Dream { Niragi x Chishiya }

1 - Um belo sonho.

Se você é meu leitor das outras fics, não me mata! Kkkkkkk

Tô começando esse projeto mais rápido, porque tô bem travada, e preciso concluir algo, para rever um pouco da minha confiança que tá BEM BEMMMM em falta.

Aos leitores novos, espero que gostem!

Agradecimento a quem panfletou a série todo santo dia nos status, até que eu criei coragem kkkkk triste_e_boiola

Gente eu não sei fazer capa não kkkkk, se algum xuxuzinho puder me ajudar...

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O sorriso se alargava cada vez mais em seu rosto, ele sentia o corpo inteiro formigar de excitação, mal podia conter a animação, a partir de amanhã a Praia pertenceria a Milícia, o corpo esquelético do chapeleiro foi o melhor presente que Niragi recebeu em sua vida, e daqui a algumas horas ele teria a vida que sempre quis. Apenas sendo guiado por seus instintos, sem ninguém para lhe dizer o que era moralmente certo ou errado, ele iria queimar aquela porra de lugar apenas pela diversão ao ver os rostinhos tão belos derreterem.

Entre uma risada de antecipação e um suspiro de êxtase, ele sente as pálpebras pesarem, se aninhando nos lençóis de seda negros ainda segurando sua melhor companheira entre os braços, também conhecida como sua fiel arma. Ainda era capaz de sentir o frio do metal ao lado de seu rosto quando adormeceu, e foi justamente essa sensação que sentiu falta antes mesmo de abrir os olhos.

Todo o ambiente parecia passar uma energia diferente, ele não sentia a maresia irritante e constante, e sim o sol diretamente em seu rosto, o que o fez prolongar seu momento com os olhos fechados ainda em estado de sonolência, quando finalmente os abriu, ainda em fendas, teve um veslumbre do ambiente.

Niragi não pode deixar de engolir em seco, e tatear em busca da sua fonte de conforto, mas a arma não estava ali, e sem o frio dela em sua pele, ele se sentia superaquecido, a respiração presa, o deixava a ponto da asfixia, mas ele não iria se render a esse mundo! Com esse pensamento os olhos foram fechados fortemente, a respiração agora saía entrecortada, ficando cada vez mais ofegante, principalmente quando ele percebeu que não era só o metal da arma que ele sentia falta, o piercing em sua língua que servia como seu passa tempo no tédio, costumando o arranhar contra os dentes, apenas porque gostava da sensação, entretanto agora não o sentia.

Ele balançou a cabeça em negação, e a bateu contra o colchão não tão macio quanto o que foi dormir. Ele não iria abrir os olhos, não até está em sua casa, não até está na porcaria da praia.

- Filho? Estou saindo. - A voz cansada vem acompanhada de leves batidas na porta o fazendo saltar alerta da cama, instintivamente procurando a arma, e grunhindo quando se lembra da falta dessa. Assustada com os barulhos, a mulher já de idade, entreabre a porta e coloca apenas sua cabeça ali. - Tudo bem?

O rosto triste e repleto de rugas, o remete a realidade, realmente essa era a realidade? Niragi é inundado por pensamentos controversos até perceber que ainda devia uma resposta.

- Estou bem mamãe. - A voz doce que saiu de sua boca o fez querer franzi os celhos, mas esperou a mulher fechar a porta para correr até o espelho quebrado que conhecia bem e se vê ali.

Entretanto... Esse realmente era ele? Conhecia aquele pijama, aquela mancha roxa logo abaixo do seu olho, teve a visão do mesmo quadro que agora via refletido pelo espelho desde a infância, ele conhecia a pessoa refletida ali, mas era possível que realmente fosse ele?