Olho aberto

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— Tu nem mexeu no pastel ?.

Olhei Dulce , mulher tava estranha , sei não mais meu sinal de alerta ligou , só não sei o que .

— Sem fome , vim mesmo trazer o Téo .

Sem fome eu ,nunkinha , mais iria arriscar comer e bota tudo pra fora na frente dele , mais nunca né .

—Papai dormi comigo hoje .

— Téo cê já dormiu no seu pai ontem filho .

— Papai dormi lá em casa mamãe .

— Tá louco menino - respirei fundo .

— Queria que papai morasse com a gente igual família de televisão .

Olhei pra Dul , porra fiquei sem palavra pro meu filho .

— Quem sabe um dia né grandão - sorri .

Virei os olhos pro Ucker , sabe um dia o caramba hoje tava falando de fiel pra quela rapariga e agora dando esperança de família feliz pro menino , Ucker nem vai saber desse filho isso se for verdade , vai que tô e com doença grave no estômago .

— Tá pensativa ?.

—Pensando em como aumentar o bronze - soltei logo essa vai né que ele muda de ideia .

— Sabe o que eu quero - pisquei .

— Baby esse corpinho aqui tu não tem tá , cadê aquela água de salsicha que tu chamou de fiel .

— Tá me esperando na cama .

Aí que ódio eu por mim tacava esse vidro de ketchup na cara dele ,mais Téo tá perto .

— Vai logo, vai que o teu amigo não sobe na hora que ver uns buraco sem fundo .

—Tu sabe que aqui sobe só de olhar , igual tô olhando pra tu agora - cheguei perto do ouvido da Dul - Tá já babando por tu - sorri .

— Mamãe tô com sono .

Ucker nós levou em casa , colocou Téo pra dormi , eu aproveitei tomei um banho rapidinho , vesti meu pijaminha e fui fazer um chá pra mim , comi nada acho que chá não vou vomitar .

— Téo dormiu .

— Vai logo embora gosto de homem comprometido em casa não , tô afim de ver mulher batendo na minha porta não .

— Dul papo reto aqui de verdade .

Olhei pra ele e cruzei os braços .

— Na moral , tu e eu vamos desenrolar não ?.

— Não .

Falei um não mais por dentro me gritava que sim sim .

— E isso mermo ?.

— Ucker eu e você só temos um filho e pronto , tu já teve de mim o que queria sentei pra tu várias vezes , e na primeira oportunidade tu fez o que arrumou um qualquer aí .

— To ligado , te passando papo , mais já que tu quer fica assim , eu não vou te obrigar não , eu sou bandido mas sou certo com minhas paradas , tu não quer tem quem queira .

— Vai lá , bate nela, tem um creche de filhos com ela - falei irônica .

— Tu e uma vadia na moral .

— Tu me respeita , eu sou mãe do teus filhos  — gaguejei — E na verdade teu filho , até porque tu só tem um .

Olhei Dul e franzi o cenho , mulher tá me dando filho a mais a onde posso saber .

— Vou respeitar sim - fui chegando perto dela , fiquei por trás e a segurei pelo cabelo encostando seu peito na mesa , deixando sua bunda a mostra com aquele vestidinho de dormi.

— Ucker me solta - falei quase como um gemido .

— Vagabunda , falta gemer aí ainda me nega - dei um tapa na sua bunda e alisei — Fala pra mim agora que não me quer fala ,mas diz bem convincente .

— Eu .. e .. eu quero que me solta .

— Não falou — Afastei sua calcinha pro lado e soquei dois dedinhos .

— Ah Ucker assim não - gemi .

— Você quer assim - dei um tapa de cada lado da sua bunda , peguei meu pau e passei na entra da sua buceta molhada .

— Ucker para ,não vamos resolver as coisas assim .

— Tem certeza que não quer - fui passando meu pau esfregando na sua buceta .

— Não quero - respirei fundo .

Soltei Dul e coloquei meu amigo pra dentro da cueca .

— Vou insistir não ,mas vou te da um aviso não quero tu com mentira pra mim , e nem tenta afasta Téo de mim se não tu vai conhecer meu pior lado .

Sair da casa dela , já que ela não me quer vou fica correndo atrás de vadia não , mulher pra mim nunca falto , mas tô de olho aberto com ela .

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