25 maratona p.02

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- Ainda acho que não é uma boa ideia isso - falo olhando para o volante que meu pai estava dirigindo

- Josh, filho você fala de um jeito como se algo grave irá acontecer! - falou prestando atenção na rua - é como se alguém irá nós assaltar ou algo até pior.

- Eu não disse isso pai - falo cruzando meus braços

- Ainda, mais tá demostrando! Filhão tenta relaxar, nada de ruim vai acontecer, ok ?! - perguntou me fazendo ficar calado - ok ?

- Ok - falo não muito convencido com a minha resposta, eu sinto de verdade que algo horrível vai acontecer

Chegando no pop's meu pai estaciona o carro e entra dentro do local junto comigo.

- Bom dia Pop - falou meu pai cumprimentando gentilmente o senhor que estava do lado de dentro do balcão

- Bom dia Fred, bom dia Josh, o que vão querer de comer ? - perguntou o senhor

- Eu só quero um café - falo

- Eu quero um sanduíche bem caprichoso - falou meu pai sorrindo indo em direção a mesa - você não vem filho ?

- Eu vou ao banheiro rapidinho, já volto - falo saindo

Assim eu fiz, fui em direção ao banheiro, quando entrei no mesmo escutei o sininho da porta do pop's ser aberta, escuto um barulho de discussão e vejo na brecha da porta de que algo de comum não está normal. Apenas a visto um homem com o rosto coberto com um gorro negro e com uma arma que estava apontando para meu pai, entro em desespero pensando em alguma coisa, mais nada entrava em minha cabeça! Minha covardia e meu medo era bem mais bem maior.

- Anda Josh, faz alguma coisa! - falo para mim mesmo batendo em minha cabeça

Saio de dentro do banheiro, mais antes de eu dar um passo se quer o filho da puta atira em meu pai

- NÃO - grito sentindo as lágrimas cair do meu rosto

Fico ali paralisado olhando meu pai cair de joelhos no chão, até que saio do meu trans e corro até ele me ajoelhando pegando sua cabeça e colocando em cima do meu colo.

- POP LIGA PRA UMA AMBULÂNCIA - grito entre o choro desesperado - PAI ACORDA POR FAVOR, POR FAVOR NÃO ME DEIXA.

Ficamos ali a mais de 10 minutos e nada da ambulância chegar, então resolvo eu mesmo levar meu pai pro hospital, carrego ele até o carro é coloco no banco da frente em seguida entro no carro ligando o mesmo.

Acelero, eu não fazia ideia de como se dirigia um carro! Aliás eu tenho apenas 17 anos. Mexo em qualquer lugar do carro fazendo o mesmo correr o mais rápido possível. Não demorou muito tempo para chegar no hospital, tiro o meu pai de dentro do carro o carregando fortemente para dentro do hospital.

- POR FAVOR ME AJUDEM!! MEU PAI ESTÁ MORRENDO - grito chorando

- Por favor coloquei ele aqui - falou uma enfermeira me mostrando uma maca

Assim eu fiz, vejo os enfermeiros levando meu pai diretamente para a emergência.

- Você e o que do senhor ? - perguntou um doutor se aproximando de mim

- Você é burro ou o que ? Eu acabei de falar que meu pai está morrendo e você me pergunta o que eu sou dele! - falo num tom super grosso

Vejo o doutor um pouco sem graça com minha resposta, em seguida envolvo minhas mãos entre meus cabelos pensando no jeito que eu falei com doutor.

- Olha me desculpa - falo colocando minha mão em seu ombro - eu sou filho do senhor que está na emergência

- Está tudo sobe controle, quantos anos você tem rapaz? - perguntou-me

- 17 - respondo

- Então eu não vou poder passar as informações do que está acontecendo com o estado do seu pai! - falou - você teria que ser de maior, teria como chamar sua mãe?

- Sim, vou fazer isso agora mesmo! - falo - mas por favor salva meu pai

- Vou fazer o possível - falou saindo

continua....

[...]

ʀɪᴠᴇʀᴅᴀʟᴇ • ⁿᵒʷ ᵘⁿⁱᵗᵉᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora