Capitulo seis

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Acordei no dia seguinte me sentindo bem melhor, ainda não me caiu a ficha de que o Seojun esteve aqui noite passada, estou tão feliz em ver que ainda há esperança. Resolvi ir a um café que fica bem perto do parque.
Quando cheguei bem próximo do café, estava sentado à mesa da frente Seojun com uma garota da sala ao lado da nossa. O que eles estão fazendo sozinho no café, em um domingo sendo que não tem nem aula? Várias paranóias começam a serem criadas na minha cabeça e fico sem reação alguma, será que devo ir até lá atrapalhar? Não! Vou ficar na minha, eu não tenho nada com ele, então não me deve satisfação alguma com deixa ou não de sair.
Entro no café e ele olha diretamente para mim todo desconfiado, mas mesmo assim passo sem falar nada e fingindo que não o vi, eles continuam tomando café e isso me deixa perturbado, porque era para ser eu no lugar dessa garota.
Recebo uma mensagem:

Quando eu olho pra mesa, não o vejo mais lá, então ele puxa meu braço e me leva até o banheiro

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Quando eu olho pra mesa, não o vejo mais lá, então ele puxa meu braço e me leva até o banheiro.
- O QUE VOCÊ QUER DE MIM?
-Suho não é nada do que você está pensando.
- O que eu estou pensando, Seojun? Me diga!
- Eu sei que você deve achar que estou saindo com ela e não é nada disso!! Estou ajudando ela em uma situação, ela é filha da amiga da minha mãe.
- Como posso acreditar em você?
Ele me joga contra a parede e diz:
- Porque você me conhece.
Eu diretamente o beijo, o puxo para baixo de mim, baixo minha calça e o faço me pagar algo que está me devendo há dias...
Ele volta para mesa e pede para que eu o aguarde terminar para irmos juntos ao cinema. Isso me deixa cada vez mais confuso, pois existem momentos que o que ele mais quer é distância de mim e em outro o que ele mais quer é se aproximar.
Estávamos andando quando escutamos a música criada por mim e tocada pelo Seyon, eu corri rapidamente chorando e ele veio correndo atrás de mim, éramos os únicos que sabia da existência dessa música.
Enquanto eu corria não conseguia pensar em nada e nem ver absolutamente nada ao meu redor, só continuava a correr e correr cada vez mais sem parar até que...
Um carro bate em mim e no Seojun, por um certo momento achei que aquele momento seria minha morte e tudo começou a passar na minha cabeça, as memórias entre mim e o Seojun, a morte do Seyon, a nossa amizade, a morte da minha mãe, foi tanta da coisa que eu apenas apaguei.
Acordei em uma cama de quarto do hospital ao lado do Seojun, olhei pra ele e perguntei:
- O que aconteceu, você está bem?
- Apenas quebrei um braço, está tudo bem e você se sente bem?
- Sim.
Passamos vários dias no hospital, tive que fazer coisas que nunca imaginaria,  como por exemplo, ver o Seojun me pedir para abaixar suas calças para mijar, foi a coisa mais estranha que aconteceu na nossa relação, se é se eu posso chamar de relação..
Toda vez que ele tinha pesadelo, me pedia para dormir ao seu lado e contar alguma coisa, numa certa noite eu estava em cima dele quando a enfermeira entrou no quarto, imagina como foi a cena.

Voltamos os dois para casa, e decidimos enquanto passamos esse tempo todo juntos de que vamos manter tudo em segredo e de que vamos nos encontrar mais vezes, para jantar, ir ao cinema e conversar quando se sentir sozinho

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Voltamos os dois para casa, e decidimos enquanto passamos esse tempo todo juntos de que vamos manter tudo em segredo e de que vamos nos encontrar mais vezes, para jantar, ir ao cinema e conversar quando se sentir sozinho.

Uma paixão imprevistaOnde histórias criam vida. Descubra agora