Capítulo #6

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(Narrando Bruna)

Sair da sala com um preocupação com a Lorranyne, no momento to cumprindo meu acordo, quem invadiu o morro foi a polícia já atirei em uns 3, eles tavam recuando aos poucos, mas tinha uma policial que tava focada em mim

Alemão: ABAIXAAAAAA - pulou em mim

Por pouco eu não levei um tiro da maldita policial, o Alemão ficou furioso e começou a atirar em direção dela.

Bruna: Para você vai matar gente inocente - ele não deu importância - ALEMÃO PARA - ele tava completamente diferente

Ele não parava, eu não sabia o que fazer então pulei em cima dele para tirar a atenção dele, funcionou porque ele parou de atirar.

Bruna: Alemão - ele continuou andando sem importancia - Alemão fala comigo

Ele se virou pra mim  chorando e me abraçou e começou a chorar muito eu retribuir o abraço e ficarmos assim por um tempo

Alemão: Foi mal eu molhei sua blusa um pouquinho 

Bruna: Me conta o que foi aquilo

Alemão: É uma história longa

Bruna: Tenho

Alemão: Quando meu pai era dono do morro teve um invasão dos policias aqui no morro e ele foi pego de surpresa, ele foi trocar tiro com um policial que tava na cola dele fazia muito tempo, aí ele tava trocando tiro com esse policial, só que a arma dele descarregou e quando ele foi recarregar o policial foi mais rápido e deu um tiro na cabeça dele ... eu, minha mãe e meu irmão viu a cena praticamente toda e não podiamos fazer nada, eu não sabia atirar na época porque cuidar de um morro não era o que eu queria mas, eu era o herdeiro e queria vingar meu pai então entrei nessa vida e prometir que ia protejer as pessoas que eu gosto - caiu uma lágrima dele - quando a policia mirou na sua cabeça eu vi a cena do meu pai morrendo

Bruna: Sinto muito  - me abraçou

Bruna: Esqueci de ver como a Lorranyne tá, me leva até sua casa?

Alemão: Preguiça, vai lá sozinha você sabe o caminho

Bruna: Não quero ir a pé

Alemão : Toma - me entregou a chave da sua moto - toma cuidado com ela

Bruna: Confia em mim pra isso? Eu posso pegar sua moto e roubar sabia?

Alemão: Você não vai roubar, eu confio em você, e outra amanhã você tem que vim pra cá e eu sei aonde você mora, não vai querer que eu vá na sua casa né?

Bruna: Não

Fui para casa do Alemão e a Lorranyne tava se divertindo com o GL bastante pelo jeito.

Bruna: Existe uma coisa chamada quarto sabiam?

Lorranyne: A gente tava conversando

Bruna: com a língua dele na sua boca, claro

GL: cadê o meu irmão?

Bruna: Deixa eu ver se tá no meu bolso peraí - olhei os bolsos com deboche- Tá aqui não, ele tá na boca, emprestou a moto para eu ver como a Lorranyne tava

GL: O que você fez com meu irmão? - fez cara de espanto- ele não deixa ninguém, nem eu pegar a moto dele

Lorranyne: Ela tem o charme dela amor

Bruna: Oi? Já tão nessa intimidade toda chamando de amor?

GL: Somos amigos, não sou de namorar e ela pelo jeito também não

Bruna: Sei, bom agora que eu vi que você ta bem vou voltar para meus afazeres, beijos e usem camisinha - eles me mandaram dedo do meio

( Narrando Alemão)

Eu conheço a Bruna a pouco tempo mas confio muito nela, ela é uma ótima pessoa pelo o que parece, eu já me sinto bem intimo com ela e eu não sou de ter intimidade com uma pessoa assim tão rápido, ela me faz bem, acho que vamos virar ótimos amigos ou ate algo mais como uma amizade colorida, eu sinto uma coisa diferente com ela uma coisa entranha com aquele jeito de marrenta dela, ela não é igual as outras meninas.

Bruna: Voltei , sentiu saudades?

Alemão: Ah claro eu não vivo sem você, se eu ficar um dia sem tiver eu morro - fiz piada

Bruna: Idiota, toma a chave da sua moto,  eu cuidei bem dela, seu irmão me falou que você não empresta para ninguém ficou honrada de você ter confiado em mim

Alemão: Vamos dar um rolê pelo o morro? Quero te mostrar um lugar

Bruna: Tenho umas coisa pra fazer ainda - interrompo ela

Alemão: Depois você faz, bora - puxei ela até a moto

Mostrei um pouco do morro para ela, paramos em uma sorveteria.

Alemão: Quer o que?

Bruna: Não sei, qual sua sugestão?

Alemão: O açaí daqui é muito bom a gente pode pedir uma barca, pode ser?- ela assentiu com a cabeça

Comemos toda a barca de açaí e depois mostrei mais um pouco do morro e fomos pro meu lugar favorito que poucas pessoas frequenta, era em uma  pedra bem alta que tinha no topo do morro a pedra era plana e poucas pessoas subia lá por isso eu gostava de ir lá, ficamos um tempo vendo à vista que dava para ver todo o morro.

Bruna: Por que me trouxe aqui?

Alemão: Queria mostrar para alguém que não seja minha mãe ou meu irmão

Bruna: E por que eu? a gente nem se conhece direito

Alemão: Não sei, eu sinto que posso confiar em você, me sinto bem com você

Bru: Parece que nós conhecemos a muito tempo

Ficamos mais um tempo lá admirando a vista.

Bruna: Nossa, o tempo passou tão rapido preciso ir para casa

Alemão: Eu te levo

Levei ela até a sua casa neste momento estávamos parados na frente da sua porta.

Bruna: Obrigada por hoje, foi legalzinho ficar com você

Alemão: Também gostei sua chata

Bruna: Tchau até amanhã

Alemão: Não ganho nenhum abraço? - ela veio e eu roubei um selinho dela

Bruna: Idiota - me empurrou e eu ri

Depois ela entrou e eu voltei para o morro.

A marrenta e o dono do morro [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora