(Narrando Bruna)
Sair da sala com um preocupação com a Lorranyne, no momento to cumprindo meu acordo, quem invadiu o morro foi a polícia já atirei em uns 3, eles tavam recuando aos poucos, mas tinha uma policial que tava focada em mim
Alemão: ABAIXAAAAAA - pulou em mim
Por pouco eu não levei um tiro da maldita policial, o Alemão ficou furioso e começou a atirar em direção dela.
Bruna: Para você vai matar gente inocente - ele não deu importância - ALEMÃO PARA - ele tava completamente diferente
Ele não parava, eu não sabia o que fazer então pulei em cima dele para tirar a atenção dele, funcionou porque ele parou de atirar.
Bruna: Alemão - ele continuou andando sem importancia - Alemão fala comigo
Ele se virou pra mim chorando e me abraçou e começou a chorar muito eu retribuir o abraço e ficarmos assim por um tempo
Alemão: Foi mal eu molhei sua blusa um pouquinho
Bruna: Me conta o que foi aquilo
Alemão: É uma história longa
Bruna: Tenho
Alemão: Quando meu pai era dono do morro teve um invasão dos policias aqui no morro e ele foi pego de surpresa, ele foi trocar tiro com um policial que tava na cola dele fazia muito tempo, aí ele tava trocando tiro com esse policial, só que a arma dele descarregou e quando ele foi recarregar o policial foi mais rápido e deu um tiro na cabeça dele ... eu, minha mãe e meu irmão viu a cena praticamente toda e não podiamos fazer nada, eu não sabia atirar na época porque cuidar de um morro não era o que eu queria mas, eu era o herdeiro e queria vingar meu pai então entrei nessa vida e prometir que ia protejer as pessoas que eu gosto - caiu uma lágrima dele - quando a policia mirou na sua cabeça eu vi a cena do meu pai morrendo
Bruna: Sinto muito - me abraçou
Bruna: Esqueci de ver como a Lorranyne tá, me leva até sua casa?
Alemão: Preguiça, vai lá sozinha você sabe o caminho
Bruna: Não quero ir a pé
Alemão : Toma - me entregou a chave da sua moto - toma cuidado com ela
Bruna: Confia em mim pra isso? Eu posso pegar sua moto e roubar sabia?
Alemão: Você não vai roubar, eu confio em você, e outra amanhã você tem que vim pra cá e eu sei aonde você mora, não vai querer que eu vá na sua casa né?
Bruna: Não
Fui para casa do Alemão e a Lorranyne tava se divertindo com o GL bastante pelo jeito.
Bruna: Existe uma coisa chamada quarto sabiam?
Lorranyne: A gente tava conversando
Bruna: com a língua dele na sua boca, claro
GL: cadê o meu irmão?
Bruna: Deixa eu ver se tá no meu bolso peraí - olhei os bolsos com deboche- Tá aqui não, ele tá na boca, emprestou a moto para eu ver como a Lorranyne tava
GL: O que você fez com meu irmão? - fez cara de espanto- ele não deixa ninguém, nem eu pegar a moto dele
Lorranyne: Ela tem o charme dela amor
Bruna: Oi? Já tão nessa intimidade toda chamando de amor?
GL: Somos amigos, não sou de namorar e ela pelo jeito também não
Bruna: Sei, bom agora que eu vi que você ta bem vou voltar para meus afazeres, beijos e usem camisinha - eles me mandaram dedo do meio
( Narrando Alemão)
Eu conheço a Bruna a pouco tempo mas confio muito nela, ela é uma ótima pessoa pelo o que parece, eu já me sinto bem intimo com ela e eu não sou de ter intimidade com uma pessoa assim tão rápido, ela me faz bem, acho que vamos virar ótimos amigos ou ate algo mais como uma amizade colorida, eu sinto uma coisa diferente com ela uma coisa entranha com aquele jeito de marrenta dela, ela não é igual as outras meninas.
Bruna: Voltei , sentiu saudades?
Alemão: Ah claro eu não vivo sem você, se eu ficar um dia sem tiver eu morro - fiz piada
Bruna: Idiota, toma a chave da sua moto, eu cuidei bem dela, seu irmão me falou que você não empresta para ninguém ficou honrada de você ter confiado em mim
Alemão: Vamos dar um rolê pelo o morro? Quero te mostrar um lugar
Bruna: Tenho umas coisa pra fazer ainda - interrompo ela
Alemão: Depois você faz, bora - puxei ela até a moto
Mostrei um pouco do morro para ela, paramos em uma sorveteria.
Alemão: Quer o que?
Bruna: Não sei, qual sua sugestão?
Alemão: O açaí daqui é muito bom a gente pode pedir uma barca, pode ser?- ela assentiu com a cabeça
Comemos toda a barca de açaí e depois mostrei mais um pouco do morro e fomos pro meu lugar favorito que poucas pessoas frequenta, era em uma pedra bem alta que tinha no topo do morro a pedra era plana e poucas pessoas subia lá por isso eu gostava de ir lá, ficamos um tempo vendo à vista que dava para ver todo o morro.
Bruna: Por que me trouxe aqui?
Alemão: Queria mostrar para alguém que não seja minha mãe ou meu irmão
Bruna: E por que eu? a gente nem se conhece direito
Alemão: Não sei, eu sinto que posso confiar em você, me sinto bem com você
Bru: Parece que nós conhecemos a muito tempo
Ficamos mais um tempo lá admirando a vista.
Bruna: Nossa, o tempo passou tão rapido preciso ir para casa
Alemão: Eu te levo
Levei ela até a sua casa neste momento estávamos parados na frente da sua porta.
Bruna: Obrigada por hoje, foi legalzinho ficar com você
Alemão: Também gostei sua chata
Bruna: Tchau até amanhã
Alemão: Não ganho nenhum abraço? - ela veio e eu roubei um selinho dela
Bruna: Idiota - me empurrou e eu ri
Depois ela entrou e eu voltei para o morro.
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A marrenta e o dono do morro [EM REVISÃO]
Teen FictionDe uma lado uma menina rica que tem uma vida quase perfeita que gosta de aproveitar a vida, do outro um menino que passou por algumas dificuldades e nasceu na periféria e se tornou o dono do morro. Duas pessoas que levam vidas diferentes, mas destin...