CADA FLASH É UM CEP

LEFUNDES 03

Quem sou eu ? 
Bom, como posso começar a me descrever, sou Mariana Maciel tenho 17 anos, até uma semana atrás eu me encontrava morando  no México com minha mãe mas como eu não vivo sem me envolver em confusão, eu me envolvi em uma confusão com uma das maiores máfias do México e fui obrigada a sumir de lá por uns tempos, antes que eles mesmo fizessem isso comigo, e cá estou eu em um país que não conheço ninguém, tenho só meu pai, que não o via há 3 anos. Minha vida no México era baseada em festas, bebidas e corridas, minha mãe nunca foi muito de me controlar , a unica exigência era que eu fosse bem na escola, e isso era moleza pra mim,  eu era a melhor aluna da turma, quando tinha 10 anos comecei a trabalhar em uma oficina, comecei fazendo coisas básicas, e foi assim que surgiu a minha paixão por carros e motos, lembro da minha primeira corrida quando tinha 12 anos, foi lindo tirando a parte que eu quase morri porque bati com o carro em um muro de contenção, enquanto fugia da polícia. Vir para Portugal não me pareceu ser uma má ideia, não ate agora, me enturmei com um pessoal legal,no meu terceiro dia fiz o teste para ser líder de torcida, e olha que eu odeio essas coisas, mas como aqui a gente precisa fazer alguma coisa para ter nota em educação física, porque não usar uma sainha nojenta com uma minúscula baby look, como eu não queria ficar sozinha nessa arrastei, Bia pra ser minha dupla, ela e um pessoa incrível. Agora nos estamos aqui no carro indo para uma festa, eu particularmente não iria, mas quero saber ate onde essas provocações da Ohana vai, de 5 em 5 minutos ela olha pra mim, ela acha que eu não estou percebendo, mal sabe ela que esse joguinho que ela esta fazendo eu sei jogar.

- Ainda falta muito? - falei entediada, fazia uns 20 minutos que nos andávamos em uma estrada que só tinha arvores dos lados.

- Não, nós já chegamos - Bia falou assim que Ohana fez ma curva em uma entrada na estrada

- Seja bem vinda a minha fortaleza Maciel, espero que seja a sua altura. - Ela falou debochando.
Quando nos descemos do carro aí sim eu pude entender o porque de uma fortaleza, o lugar era enorme, a parte da frente tinha um jardim considerável, e a casa que ela chama de fortaleza, era uma casa rustica, bom era o que parecia do lado de fora, quando adentramos no imóvel, ele era impecável, todos os moveis e tom de preto  e vermelho, me arrisco a dizer que talvez vermelho seja a cor preferida de Ohana, já que tudo dela era vermelho, chegamos na área da piscina e ela era enorme, com direito a tobogã e tudo. eu só conseguia pensar, que a família dessa garota deve ser muito rica e ela uma mimada.

- Venha Mariana, deixa eu te mostrar o resto da fortaleza.- Ela segurou minha mão e me guiou pra dentro da casa novamente, Bia ficou na parte de fora.

- Você mora aqui Lefundes ?

- Pelo amor de deus, me chama de Ohana, não eu moro na cidade,aqui e só o local que eu uso para fazer minhas festinhas. agora vem, vou te mostrar  a sala de jogos.

- Ta de putaria que tem uma sala de jogos aqui- Falei empolgada, ela me levou ate uma escada que levava ao porão da casa, e la tinha todos os tipos de jogos, sonho de todo adolescente? talvez

- Deve estar se perguntando por que eu não moro aqui né?

- Também, mas essa não é a minha dúvida predominante, estou me perguntando o que você quer de mim, porque resolveu fazer essa tour comigo? - Fui direta ao assunto e logo vi um sorrisinho sínico surgindo no rosto dela.

- Ufa, achei que demoraria pra perceber, ta esperando o que pra me beijar então? - Ela se aproximou mais de mim, e em um movimento rápido a peguei e coloquei sentada na mesa de sinuca, e ela selou nossos lábios, começamos com um beijo calmo, ela explorava cada canto da minha boca, o beijo se intensificava a cada segundo, senti Ohana envolver suas pernas em volta de minha cintura. Quando o ar não se fazia presente e ela separou nossas bocas com uma mordida que me fez soltar um gemido.  Desci os beijos pelo pescoço dela fazendo ela suspirar pesado totalmente o entregue ao momento. Peguei Ohana no colo e a levei pra o canto da sala onde havia alguns pufs e almofadas. Ela sentou com uma perna de cada lado do meu corpo e juntou nossas bocas novamente. Nossas respirações estavam ofegantes, eu estava quase explodindo de tesão e pra melhorar ou piorar minha situação ela começou a rebolar no meu colo. Ela desceu sua boca pro meu pescoço onde ela deixava inúmeros beijos molhados, algumas mordidas e chupões que com toda certeza ficariam as marcas mas eu não estava me importando com aquilo naquele momento, e como se fosse música aos meu ouvidos ela soltou um.