Capítulo 13 - Manhã de Natal

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Treze.

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OUTUBRO E NOVEMBRO PASSARAM VOANDO, especialmente quando Rhea tinha a cabeça tão cheia com suas próprias ideias e tramas.

Encontrara-se com Snape furtivamente todas as semanas. Nas primeiras aulas, Rhea permitiu que Snape invadisse memórias infantis — o pai e mãe ausentes, Tessa, a elfa doméstica, tomando conta e criando Rhea, as aulas em casa sobre supremacia bruxa, o desprezo aos não-majs ensinado a ela desde pequena. Não foi tão ruim quanto ela pensou que seria, pelo contrário. De fato, Snape era excepcionalmente bom em Legilimência, mas Rhea era boa no que fazia, também, e eram páreos um para o outro. Aparentemente, não eram rivais pela excelência apenas em poções.

Rhea fingiu tentar ocultar partes em que a mãe contava como Voldemort os considerava importantes. A sagrada família di Salles e o braço direito do Lorde das Trevas. Ela não tentou nenhuma abordagem, pois pensou que plantar a ideia seria o suficiente para o primeiro mês — e estava certa. Sentiu que Snape passara a admira-la, e não mais despreza-la como costumava fazer. Mais do que isso, passou a teme-la. A filha da Comensal preferida de Lorde Voldemort e de um dos bruxos mais poderosos de sua época. Deixou que Snape sentisse por si mesmo como Rhea poderia ser uma grande aliada na qual ele podia confiar.

Pelo menos por enquanto.

Os amigos de Snape também pararam de despreza-la. Avery e Mulciber agora a cumprimentavam quando a viam pelos corredores. Rhea sabia que a confiança de Bellatrix e de Narcisa daria mais trabalho para conquistar, mas acreditava que conquistar a confiança de poucos aspirantes a comensais seria suficiente para atingir seu objetivo: obter uma lista de todos os Comensais da Morte em Hogwarts e passa-la para Dumbledore.

Conforme o Natal se aproximava, Rhea ficava ainda mais apreensiva. Será que seus avós iriam chama-la para passar o Natal com eles? Rhea esperava que não. E mesmo que convocassem, Rhea se recusaria. Ainda precisava conversar com Dumbledore sobre passar as férias de verão no Castelo. Arrumaria um jeito.

Por sorte, seus avós nem pareceram lembrar que ela existia.

Todas as suas amigas voltaram para casa, com exceção de Lily e Angie. Ambas eram nascidas trouxas e sabiam dos perigos de encontrar os pais com a ascensão de Voldemort. Com os pais escondidos o máximo possível, a volta das filhas bruxas não era a melhor opção. Aparentemente não foram as únicas: muitos nascidos trouxas permaneceram em Hogwarts durante o Natal. Não seria um Natal feliz, Rhea logo notou.

Sirius também não voltou para casa. Lily fofocara que ouviu que James até convidara Sirius a passar o Natal na casa dos Potter, mas Sirius não queria arranjar oportunidades para a família ir busca-lo. Além do mais, Remo também ficaria em Hogwarts, o que provavelmente animara Sirius com a ideia. Ainda assim, Rhea não conseguiu não se sentir um pouco culpada por ser tão grosseira com ele o tempo todo. Talvez os Black realmente fossem tão difíceis quanto os di Salles.

ilvermorny girl | sirius blackOnde histórias criam vida. Descubra agora