E se você e seu marido resolvessem ter filhos depois de 4 anos de casados e 9 juntos,só que uma tragédia acontece e vocês se afastam pensando em até acabar com o casamento que era o mais sonhado de todos,o casamento perfeito,como alguns pensavam
Dua...
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Any Gabrielly: Duas semanas depois
Novamente algum tempo havia se passado eu e Josh estávamos cada vez mais distantes, isso era só um mês desde que tudo aconteceu, sem beijos, sem carinho, sem nos falar, ele só entra no quarto pra entregar a comida para mim, já que agora meu apetite voltou e eu voltei a comer sozinha, só que não saio daqui de dentro do quarto, ainda não me sinto bem, ou pelo menos não me sentia bem.
Porém, sinto saudades do carinho e beijos do meu marido e talvez só talvez eu tenha parado de pensar que a culpa foi minha de ter perdido meu filho e também talvez eu esteja pronta pra voltar a conversar com Josh e encarar que eu não destruí seu sonho, resolvi que vou descer por aquelas escadas e ir até ele, realmente estou decidida a isso.
Sento na ponta da cama colocando meus pés no chão gelado, fico em pé caminhando em direção a porta do quarto, êxito um pouco antes de relar na maçaneta e realmente abrir a porta, ando de vagar pelo corredor dos quartos até chegar em frente da escada olho para baixo durante alguns segundos respiro fundo e então coloco minha mão no corrimão e desço de vagar as escadas sentindo um cheiro bom vindo desse andar, cheirava as panquecas de Josh e disso tenho certeza, andei pela nossa casa para chegar até o cômodo de onde vinha o cheiro.
Ao chegar me apoio na ilha que tem na cozinha e fico olhando ele sem saber o que dizer, o mesmo cozinhava sem a parte de cima da roupa o que fazia os músculos das costas se destacarem, ele sempre vai a academia quando dá tempo, durante as primeiras duas semanas ele não estava indo porém voltou a ir e eu amo seus músculos definidos, suas pernas torneadas e sua barriga tanquinho, fico admirando tal cena que eu amo, vê-lo cozinhar, Josh sempre se arrisca na cozinha aos fins de semana que Eliza não está aqui para cozinhar por nós.
Nossas noites de cozinha são sempre as melhores, fazemos uma massa, o que gera muita bagunça, tomamos um vinho e por fim acabamos na cama, ou em qualquer lugar fazendo amor, antes que eu possa me pronunciar de qualquer coisa ele se vira com dois pratos na mão e da um pulo para trás assim que me vê ali.
-Oi.-ele fala um tanto quanto feliz, eu diria.-Está tudo bem? Me chamou e eu não ouvi?-pergunta deixando os pratos com suas panquecas no balcão, as suas famosas panquecas como eu imaginei que seria, e então ele se aproxima de mim tocando meus braços.
-Não te chamei fica tranquilo, eu só quis vir aqui, está tudo bem com você?-pergunto tentando ser o mais calma possível e iniciar um assunto, estou com a mesma sensação do primeiro encontro que eu tive com ele, não sabia o que dizer, o que fazer, se eu ao menos deveria comer em sua frente.
-Está tudo bem comigo e melhor agora que você saiu do quarto finalmente, fico feliz que tenha tomado essa decisão por você mesma de vir até aqui.-ele retira uma das suas mãos do balcão e leva até meu rosto, aproveitando o carinho que era feito ali inclino minha cabeça para o lado deitando em sua mão macia.
