6 - Louco?

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POINT Joui:

A porta da Agatha estava fechada, então eu bati.

-- ENTRA -- é a Agatha gritando, então eu entro e logo depois eu fecho a porta novamente.

-- O que você quer Joui? Não ta vendo que eu to ocupada -- ela fala mexendo no celular.

-- Você tem algum objeto para transcender? -- falo e ela olha pra mim com uma feição feliz.

-- Tem sim, tava esperando alguém vir pra transcender, porque eu nunca vi esse símbolo antes -- ela pega um medalhão com um símbolo cravado.

-- Ta eu transcedo, mas você não pode contar para ninguém, não quero deixar eles mais preocupados.

-- Ta bom, mas por que você quer transcender, eu lembro que você era o que era mais contra -- ela fala com uma cara curiosa.

-- Tenho que matar uns ocultistas aí -- falo seco, logo depois ela me entrega o medalhão -- Me deseje sorte -- pego o medalhão e entro no símbolo que está no chão, tudo vem a tona de novo, os meus arrependimentos, meus amigos morrendo na minha frente, o Gal aquele filho da puta, matando minha mãe, me sinto mais forte do que nunca, e eu volto ao normal.

-- Iae? O que aprendeu? -- Agatha diz, ela está mais curiosa ainda, está estampado em sua cara.

-- PUTA QUE PARIU -- eu não acredito o que eu consigo fazer agora -- Eu consigo parar no tempo, tipo tudo parar mas só eu conseguir mexer -- eu consigo sentir minha animação subindo pelo meu corpo, eu sei que é assim que eu vou conseguir matar o Gal -- Não se esqueça, não conte para ninguém, posso ficar com o medalhão?

-- Eu não vou falar, desde quando eu sou X9?

Eu saio da sala, mesmo ela sem falar se eu podia ou não ficar com ele, eu sabia que quando se transcende com um objeto, ele fica inútil depois. Vou  para a sala do Sr. Veríssimo preciso pegar uma missão para tirae tudo de minha cabeça, bato na porta.

-- Pode entrar -- escuto o Sr. Veríssimo falar.
Entro e não tinha ninguém na sala tirando ele -- Me passe uma missão, por favor eu preciso tirar tudo da minha cabeça, já me resolvi com o Kaiser e com o Arthur.

-- Joui -- ele pausa por um tempo para pensar -- Tem uma missão, o C.R.I.S detectou um movimento de monstros em uma casa, você só terá que ir e fazer a varredura, é trabalho para uma pessoa, você acha que consegue?

-- Sim Sr. Veríssimo -- falo e depois me retiro da sala. Não tenho mais o que fazer, vou em direção à sala do Kaiser, chego la, e ele está concentrado no computador, seus cabelos cobriam o rosto, ele estava tão lindo daquele jeito, PARA JOUI, eu não posso e não vou fazer fazer isso, que pensamentos são esses? Eu estou ficando louco, dó pode ser.

Chego do lado dele, e eu vi que ele está jogando um jogo de tiro.

-- Kaiser -- falo bem do lado da orelha dele, ele se vira para tràs bem rápido, acho que ele pensou que eu fosse outra pessoa, minha voz tá tão diferente assim?

--  PUTA QUE PARIU JOUI LEVEI UM SUSTO, CARALHO -- depois disso eu começo a rir sem parar.

-- De- desculpa Kaiser -- falo em meio à risadas -- vim aqui só pra avisar que eu estou indo pra casa, você vai dormir lá de novo? -- pergunto

-- Vou sim, se não você não come -- ele fala concentrado no Jogo.

-- Já tô indo então, ta afim de beber hoje? -- pergunto já indo em direção à saida.

-- Pode ser, mas você não pode beber muito -- ele diz.

-- Ta bom, já estou indo, eu abro a porta pra você.

Passo na Ivete para deixar minhas armas, ela não estava lá, mas eu deixei no meu armário, vejo a Erin na mesa de novo, mexendo no celular, vou na direção dela, eu fui muito grosso com ela.

-- Erin -- falo indo em direção à ela.

-- Oi Joui precisa de alguma coisa?

-- Só quero pedir desculpa pelo jeito que eu fui agora a pouco, fui muito seco, não é o melhor momento pra mim sabe, depois da Liz.

-- Ta tudo bem Joui, eu te entendo

-- Obrigada Erin, qualquer dia desses eu te ensino como que se usa uma espingarda -- falo e ela começa a rir.

-- Eu vou cobrar kkkkkk -- fala em meio a risos.
Saio do QG e vou direto para um mercadinho aqui próximo, compro algumas bebidas e comidas que não tem em casa, pago e saio, vou em direção à minha casa, quando eu sinto que estou sendo seguido, olho para trás e tem um homem, não muito mais alto do que eu, quando eu me viro pra ele, ele saca uma arma e mira em minha direção, logo quando eu deixo minhas armas no QG.

-- O que você quer? -- falo num tom sério, ele está mexendo com fogo, eu não estou de brincadeira.

-- Eu vim à mando do seu pai, ele pediu para eu vir e pedir com educação para você voltar para o Japão, se você não fosse teria que ser do pior jeito -- ele fala com um sorriso no rosto, como se fosse um psicopata, coloco minhas sacolas de compras no chão.

-- Olha aqui, eu já falei pra ele que eu não vou voltar para o Japão, e eu te aconselho a ir embora, não estou com paciência hoje -- falo com o mesmo tom sério.

Ele vem em minha direção e me dá dois socos, um no rosto e outro na costela, eu me viro para ele, raiva está estampado no meu rosto, ele não é nada perto de mim, doi dois socos no rosto dele e outro no estômago, ele vira pra mim e me dá mais um socos no meu rosto e outro na minha barriga, eu já estou ficando sem paciência, já é quase duas horas da tarde eu eu tenho que ficar lutando com o capanga do meu pai, começo a dar vários socos no rosto dele, até que ele cai no chão, chuto ele algumas vezes.

-- Leve isso como aviso para o meu pai, ele e nem os capangas dele incostam mais um dedo em mim, acredite em mim se tiver uma próxima vez, vocês não vão sair com vida -- falo e cuspo um pouco de sangue no chão, volto em direção à minha casa.

Chegando lá, não tem muita coisa para fazer, arrumo a casa, lavo a louça, guardo a compra, faço algo para comer, mesmo que eu não esteje com tanta fome, eu preciso comer, já estava escurecendo, já tinha tomado o meu banho, são exatamente 19:34 da noite, escuto batidas na porta, e eu abro, eu sabia que era o Kaiser, ele entra.

-- Bora beber? Tava só te esperando -- falo animado.

-- Joui o que aconteceu com você? -- ele fala olhando para o meu rosto que estava roxo, eu tinha esquecido que eu estava machucado.

-- Nada de mais só um ladrãozinho -- digo mas eu sei que ele não acredita.

-- Ta bom então, bora beber, só que você tem que me prometer que não vai beber demais.

-- Ta ta, vem a gente vai jogar um jogo -- puxo ele e peço pra ele sentar no tapete da sala, o que o mesmo faz, vou a cozinha e pego uma garrafa de whisky e dois copos, me sento junto com ele no tapete.

-- A gente vai jogar um jogo de perguntas, cada hora é a vez de alguem fazer uma pergunta, se não quiser responder bebe, simples né.

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PELO AMOR DE RAKIN CELLBIT, SÓ ME DÊ UMA DATA, SÓ ISSO QUE TE PEÇO.

QUAIS SÃO SUAS ESPECTATIVAS PARA O PROX CAP?

VOTA AÍ PRA NOIXXXXXX 😙

Mudanças - Joui JoukiOnde histórias criam vida. Descubra agora