Braço pra tampar o sol

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Steven on

Passou um mês e eu não vi mais o Peedee, e durante esse tempo aconteceu muita coisa, eu virei um monstro e quase matei todos, não encontrei a solução que eu esperava achar na Connie, talvez eu deva achar sozinho, por isso vou ir embora por um tempo, sozinho e ver o que acontece.

O dia Chegou eu dei algumas das minhas coisa paras gems, eu tinha algo pro Peedee também mas a loja de batatas não abria dês da aquele dia, eu fui na porta da casa dele e deixei uma caixinha com um presente e uma carta pedindo desculpas, espero que ele me perdoe. Já estava ficando escuro e eu precisava ir, meu pai me deu o carro dele, como ele é rico não se importou, na verdade foi bem insistente que eu ficasse com o carro, não tive como dizer não.

Foi realmente uma noite diferente de todas as outras, as coisa já não eram como antes, nem eu era, nesse dia Connie me beijou, sempre foi o que eu quis por um bom tempo, mas no final das contas não senti nada, foi só o sentimento morno que já sentia antes, talvez o problema seja eu mesmo, depois de muito choro e despedida finalmente peguei o carro e sai sem destino no caminho pra fora da cidade vi um pessoal se despedindo e por um segundo posso jurar que vi Peedee la no meio, mas acho que ele não iria, só estava imaginando o que meu coração queria ver.

Acho que todos pensam que eu tinha um lugar em mente, mas na verdade eu sai sem destino e sozinho, eu parei depois de sair só um pouco da cidade e dormi no banco que eu acabei descobrindo que não eram nada confortáveis, e nem quentes, mesmo com uma coberta que eu levei o frio era grande, mas era um noite muito bonita e o frio tinha seu charme junto as estrelas e aquela atmosfera silenciosa, por um momento ignorei o sentimento de vazio e carência mas não foi por muito tempo, logo uma lagrima desceu meu rosto, seguida de muitas outras...... por que eu estava chorando? não era isso que eu queria? mal comecei e já estou desistindo? engraçado mamãe tinha tantos pretendentes, perola amou com tudo e meu pai também e mesmo assim ela nunca esteve satisfeita, será que era isso que ela sentia, um vazio carente, acho que ela não podia por em palavras como eu, mas a sensação de querer um abraço de alguém que você ame, não um amor de família, e sim um amor diferente, a falta desse abraço é inconfundível...... o que Peedee deve esta fazendo agora? sei que deveria pensar na Connie nesses momentos mas não consigo tirar ele da minha cabeça....

Eu estava caindo no sono até ouvir um ronco, procurei pelo carro e não achei a origem do barulho, sai do carro e o som ainda estava vindo do carro, eu assustado rodeio o carro e abro o porta mala, e tinha uma coberta se mexendo e de la saia o barulho, eu coloquei a mão em cima pra ver o que era e saiu uma voz

- na na não.... só mais 5 minutos - disse a voz misteriosa

Pera eu conheço essa voz, puxei a coberta e la estava Peedee dormindo com um dedo na boca babando tudo, eu iria acorda-lo mas ele estava tão fofo, que eu não consegui, o cobri de volta com a coberta ,as somente até os ombros, o cabelo dele estava cobrindo os olhos, eu passei a mão na testa dele pra tirar o cabelo, era tão macio o cabelo dele, eu queria passar mais a mão mas não seria certo mexer no cabelo de alguém sem permissão da pessoa, eu sai e voltei pro carro e fui dirigir até a próxima cidade, precisava arranjar algo pra ele comer no dia seguinte, eu não sinto muita fome atualmente por ser meio gem talvez, mas ele não é assim.

Por que ele se escondeu no carro? talvez ele quisesse falar comigo, mas poderia ter feito isso la na cidade, realmente não entendo, ele estava muito bravo comigo, pensei que me odiasse, sera que ele que me matar?!?!? Freio o carro bruscamente no susto, mas paro pra pensar, de quem estou falando, Peedee é tão adorável até quando esta bravo, ele nunca faria isso. Eu queria dizer muitas coisas pra ele, mas só não sei que coisas são essas ainda, não sei se estarei pronto pra encara-lo, mas ele já esta aqui, se ele fez isso ele não deve esta nada bem, afinal não é só eu que sinto as coisas e tenho problemas, será que devo voltar e levar ele? melhor não se ele veio é por que não quer ficar la, se eu o levar só vai piorar a situação.

Começa amanhecer o céu esta meio rosado esta lindo, são 5 da manha, a sensação de dirigir esse horário é muito boa, é como atravessar a linha entre o sol e a lua, ajuda por as ideias no lugar, o frio deixa de ser um incomodo, tem que use aquecedor mas esse carro é um clássico que não tem, não que eu esteja reclamando, odiaria estragar esse momento natural.

Chego numa cafeteria com uma faixa verde com dois luzes por todo canto e um copo de café se mexendo sozinho é realmente a cidade grande é bem diferente, estaciono na porta é incrível como eles já estavam abertos, entro e compro dois copos de leite com café e alguns pão de queijo, volto pro carro estacionado em frente as vidraças da cafeteria e abro o porta mala e sento nele esperando Peedee acorda. A vista esta linda, o sol nascia fraco e os raios atravessavam as nuvens enchendo o que tocava de energia, olhei pro Peedee e ele continuava dormindo como um anjo o cabelo voltou cobrir os olhos dele, e ele abrasava meu coberto com tanta vontade, era muito fofo.

Um raio de sol chega no rosto delicado dele, e ele vai abrindo os olhos de vagar, o raio de sol ilumina bem os olhos azuis dele, e eles pareciam com a luz ser tão claros quanto os da perola, é algo bem raro nos humanos comuns, mas Peedee não tinha nada de comum e ele sabia disso eu só demorei muito pra ver. Ele coloca o braço pra tampar o sol e o com a outra mão cosa o olho sonolento, e quando consegue me ver bem sentado do seu lado, ele calmamente diz:

- Steven?

Mais Que Sobras!!! Steven x PeedeeOnde histórias criam vida. Descubra agora