Yagi entrou no quarto do seu pupilo animado, Aizawa finalmente aceitou ajudar Izuku no treinamento de agilidade - o loiro estava aposentado, e não tinha forças para ajudar nessa tarefa - depois de muita insistência dos dois.
– Ah! All Might! Você chegou –, Izuku sorriu grande, igualmente animado com o treino de hoje. – Espere aqui, vou pegar suco para a gente tomar enquanto conversamos.
Toshinori assentiu sem seu aluno ver, avisou e logo saiu sem esperar uma resposta do tutor.
O esqueleto vivo olhou pra decoração de Izuku, e não se surpreendeu que era de si; Sabia que ele era seu fã n°1 a anos.
Seus olhos passaram para a estante de livros com alguns bonecos como enfeites, não tinha tanto então sabia que o resto estava na casa de sua mãe.
Seu coração errou uma batida ao ver um único boneco em específico, suas mãos tremeram um pouco, e seu olhar de choque era visível para qualquer um.
Se aproximou com cautela, a pegando e analisando melhor:
Era Yagi em sua forma casual com roupas casuais. A sua forma de esqueleto, a que estava.Virou ele com cuidado, e viu algo atrás dele, meio que o chão que o mini Yagi estava.
Um endereço da fábrica, e a data que tinha sido criada.
Arregalou ainda mais os olhos ao ver quando foi que tinha sido criada.
Foi logo depois de criarem o dormitório, quando isso não era público.
Como nunca tinha visto isso antes? Sempre aparecia no quarto de Izuku para irem no treino e trazer depois de terminarem.
Nunca reparou naquilo.
– Voltei, Toshinori-san! Aqui, é sabor manga –, Midoriya falou, colocando os dois copos de vidro na sua escrivaninha, perto da cama. – Quer conversar sobre o One for All?
Sua pergunta foi um sussurro.
– Eu consigo ir até o 100% sem quebrar nada, mas acho que preciso melhorar a minha velocidade, sabe, os raios –, Izuku fez alguns movimentos, tentando explicar melhor o que dizia. – All Might?
– Jovem Midoriya, o.. o que é isso? – o loiro mostrou o boneco em suas mãos, Deku ergueu uma sombrancelha.
– Um boneco que eu encomendei.
– Por que comprou isso?
– Eu pedi para fazerem, o primeiro boneco feito com essa forma –, o esverdeado suspirou excitado, imaginando o momento que finalmente tinha chegado. – Mas não se preocupem, eu falei que era o meu tio, e era um presente de aniversário.
All Might não sabia como reagir a isso, seu maior fã o dava medo. Ficou em silêncio, assustado com a motivação de Deku.
Midoriya levou seu silêncio como uma questão silencioso e tinha ganhado autorização para fazer, assim começou a explicar:
– Eu pedi para você no primeiro dia de aula, você parecia concentrado em algo, deve ser por isso que não me ouviu –, Izuku riu baixo da reação de Yagi. – Mas você respondeu! Você disse 'aham, sem problemas'.
– E-Eu... – Toshinori não sabia o que dizer com isso, não se lembrava de nada disso.
Pensar que seu sucessor ficava perto de si sem saber era assustador, imaginou Izuku fazendo dezenas de perguntas e respondendo na maior honestidade.
Congelou. E se falou alguma segredo...?
– Eu tenho uma emergência, vamos cancelar o treino de hoje.
– M-Mas Aizawa-sensei nunca mais vai aceitar t-treinar com a gente!
– Minha filha está no hospital.
– Você não tem uma filha.
– Por que você acha isso?
– Eu perguntei pra você quando estava mexendo nas provas dos calouros.
Surto, All Might, o simbola da paz, estava surtando por dentro, assustado com um garoto de 18 anos.
– Eu adotei recentemente.
– Eu perguntei ontem.
– OH, MEU DEUS! AIZAWA ESTÁ NO HOSPITAL, EU PRECISO IR.
– E o suco de manga? É o seu favorito, não?
– Fica pra próxima!
Yagi saiu do quarto rapidamente, assustado demais para continuar com Deku, esse que deu de ombros, e começou a fazer alguma lição de casa.
– ESPERA! O PROFESSOR ESTÁ NO HOSPITAL?! SEM AULAS! EBAAAA.
– EBAAAAA.
Gritos animados se juntaram, felizes em poder maratonas filmes da Disney.
No final, apenas Deku, Todoroki e Iida foram para a aula, sem acreditar que Aizawa estava no hospital de verdade. Era um dia de prova, e todos os outros tiraram 0 por faltar e ficar assistindo filmes de animação.
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Aleatoriamente Morango
MizahCoisas muito sem sentido, então não me culpem se não entenderem por que provavelmente nem eu vou estar entendendo