Where do I Sign?

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A manhã seguinte mal tinha começado quando Any informou pelo telefone que Josh queria vê-la na sala de reuniões.

Savannah suspirou cansada e de mal humor. Sua cabeça estava explodindo e ela não tinha conseguido dormir direito à noite.

- Tudo bem, já estou indo. - disse calma.

O clima com Any não estava dos melhores. Desde a conversa na manhã anterior. Ela parecia fria demais.

- Savannah? - disse com voz baixa.

- Sim, Any.

- Não quero assustá-la, mas tem um boato correndo pelos corredores que os acionistas também estão na sala de reuniões.

Savannah suspirou pesadamente.

- Tudo bem, preste atenção, assim que eu entrar, você espera cinco minutos e arranja uma desculpa para me tirar de lá, combinado?

- Tudo bem. - Gabrielly concordou.

- Ótimo. - Savannah disse antes de desligar, levantar e sair.

O que eles queriam? Teriam sido influenciados por Rodrigues? Oh, se fosse estaria perdida.

Saiu do escritório e notou que Gabrielly lhe lançou um sorriso encorajador.

Ela retribuiu, mesmo sem saber direito o por que. Só sabia que no momento a expressão havia sido extintiva.

Ao abrir a porta da sala de reuniões constatou que Any estava certa. Todos os acionistas estavam reunidos em volta da mesa, e Josh estava em pé parecendo querer lhe arrancar os órgãos.

- Senhores. - Savannah disse forçando um sorriso gentil - Não sabia que haveria uma reunião hoje.

- E não haveria. - Um dos acionistas disse ficando de pé - Até que eu e meus colegas, - ele disse sinalizando todos ao seu redor - Ficarmos sabendo que Charles Rodrigues saiu da empresa. E pior, com o nariz quebrado.

- Logo Rodrigues, que esta aqui há anos e a mais tempo do que todos nós. - outro protestou.

- E...? - Savannah perguntou colocando as mãos no bolso.

- E que nós já engolimos muito. - homem gritou - Primeiro, seu pai deixa a presidência para você uma mulher completamente irresponsável, que parece ter o prazer de estampar suas aventuras nas capas de revistas toda semana, e agora Charles sai da empresa. Talvez ele tenha razão, você não tem pulso nem maturidade para tudo isso.

- Em primeiro lugar, - Savannah começou calma - nada disso interfere em coisa alguma aqui dentro desta empresa. Digam-me quando foi que eu fiz vocês perderem dinheiro? A empresa está no azul e é isso que conta.

- Por enquanto. - um gorducho protestou - Mas e quando ela estiver no vermelho? Ou você acha que outras empresas queiram fazer negócios com o alguém que tem fama de imatura e irresponsável?

Um coro de vozes concordou em um longe "É". Savannah suspirou, enquanto Beuchamp lhe lançava um olhar de "eu te avisei".

Podia quase ouvir o que ele queria dizer com aquele olhar.
"Case-se !". Era isso que ele queria dizer com aquele olhar assustador.

- O que estão querendo dizer exatamente? - perguntou já sem paciência.

- O que estamos querendo dizer, é que se você tem que tomar juízo, criar responsabilidade. Amadurecer menina.

- E para isso eu preciso fazer o que? Casar? - perguntou irônica

- É uma boa ideia. - o gorducho concordou.

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