- Os sonhos podem realmente se realizar?.
Dizia sempre o Charles, meu professor de filosofia, nunca entendi ao certo o porquê de termos essa aula, pessoas adultas colocam adolescentes esperançosos em salas para que sejam capazes de correrem atrás dos "sonhos", como se eles realmente estivessem concretizados em uma linha de chegada, idiotas.
Enquanto refletia sobre o quanto aquilo era extremamente brega, recebi uma mensagem de um número desconhecido.
- "a sirene logo se acercará com luzes vermelhas e azuis trazendo o pior de cada um".
Como qualquer pessoa normal eu apenas ignorei a mensagem e continuei refletindo sobre coisas banais.
- TRIIIM
A sirene tocou, mas não se assuste, dessa vez o barulho veio da caixa de som da classe, finalmente estávamos liberados, esperei o meu motorista chegar, mas ele demorava, então como uma bela dama que tinha necessidades, descidi ir ao banheiro, arg o banheiro.
É ridículo o pequeno número de banheiros de uma escola tão cara, chega a ser realmente desperdiço pagar um preço tão alto, mas não vem ao caso, já que entrei correndo na cabine, e logo ouvi algo:
- DROGA VOCÊS QUEBRARAM A MINHA UNHA!
Reconheci a voz quase que automáticamente, era a Leila Clark, A pessoa mais insuportável que eu já vi, imagine uma Regina George, o problema é que ela é pobre e se faz de patricinha.
olhei pela fechadura da porta, estavam 4 meninas contando com a mesma:
- perdão, eu estava apenas tentando falar com você Leila.
Disse uma das meninas.
Leila ficou quieta, parecia estar se contorcendo para não acertar a mão na cara dela, como eu disse ela era pobre, mas o pose de meninas malvadas era grande.
Enquanto olhava acabei percebendo que existia uma menina loira com elas, que eu nunca havia visto, alguém me parecia estranha.
Derrepente a pobre metida a rica faz um movimento brusco e se vira para traz, em direção a aluna estranha, iniciando uma conversa.
- Então, Você, *diz apontando o dedo*, faz tanto tempo que não entra ninguém novo em nossa turma, qual é seu nome?
- meu nome é-
Derrepente as meninas começaram a metralhar a garota nova de perguntas, interrompendo a fala anterior da nova aluna.
- você namora?, Qual era sua escola antiga?, Quem são seus país? De onde você vem?
A menina estava claramente desconfortável com toda aquela entrevista, e apenas disse:
- eu prefiro ficar sozinha, não me envolvo bem com pessoas.
as meninas se olharam e começaram a rir.
- cuidadoKKKK, você quer mesmo virar uma esquisitona? Hanna Lee vai amar ter uma companhia.
Quando ouvi meu nome me remuí de raiva, mas sabia que se saísse dali eu teria que falar com pessoas, odeio falar com pessoas.
- quem é Hanna Lee?
perguntou a novata.
Mas derrepente a Leila pareceu estar preucupada com algo e saiu correndo junto com suas soldadas de Chernobyl do banheiro, eu finalmente pude sair de lá, logo que saí a novata veio para cima de mim.
- oi!!, Tudo bem?
Apenas fingi não ter escutado, mas a bendita escorregou na própria água que tinha derrubado no chão, deixou todos os livros caírem e simplesmente começou a rir.
Dei um sorriso irônico e joguei o papel que eu havia usado para limpar minhas mãos no chão, ela claramente não gostou, mas continuou:
- meu nome é Clary
- não gosto de apresentações - eu disse e apenas saí do banheiro.
Apenas estava rindo mentalmente do que tinha acabado de acontecer, e do quanto essa tal de "Clary" é histérica e louca.
Graças que o meu motorista já havia chegado, fui para casa.
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Cidade de Vilee
Teen FictionQuando o magnata local é assassinado misteriosamente, Hanna tenta descobrir quem o matou, enquanto vive seus dilemas e delírios de uma adolescente no mundo moderno.