Antes de prosseguir, é recomendo que você leia Mateus 6:9-15. Acompanhe esse estudo no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=nzib4-CCXjg
Dos versos 9 ao 13 é apresentado um modelo de oração que não deve ser simplesmente repetido em eventuais situações e tampouco deve ser a única e exclusiva fonte de comunicação dos cristãos com Deus – embora Jesus apresente uma oração totalmente orquestrada tanto em suas palavras, mas também da composição de uma estrutura que atende todos os pontos a serem executados em uma comunicação com o Divino.
É possível compreender que, em nossa limitada compreensão, se torna difícil não repetir tais palavras e ainda sim cumprir todos os pontos trabalhados por Cristo; ressalto a importância da prática constante e da manutenção de um coração quebrantado. Abaixo, apresento uma análise minuciosa dos componentes da oração proferida.
Tendo todo esse contexto em mente, vamos lá!
PILARES DE UMA ORAÇÃO SEGUNDO O NOVO TESTAMENTO
A oração deve ser composta de 7 pedidos (ou menções). Sendo os 3 primeiros referentes exclusivamente a Deus, desconectado de qualquer vínculo humano e os 4 últimos voltados para o homem e suas necessidades; sejam elas de qualquer tipo.
Nosso pai. Jesus a inicia sua oração de uma maneira totalmente diferente daquela vista no NT.
OS 3 PEDIDOS A DEUS – (6:9-10)
Santificado seja o vosso nome – Simplesmente pode ser entendido como "Seja reverenciado e tratado com santidade".
Venha o teu reino – Faz menção ao Reinado na Glória nos Céus – no Grande Dia. Todos os crentes em Cristo devem estar grandemente interessados na chegada do Reino de Deus.
Seja feita a tua vontade – Pode ser atrelado ao pedido anterior, mas a expressão "na terra como nos céus" dá-nos a entender que todas as suas vontades devem ser realizadas em quaisquer lugares e épocas; inclusive sobre os elementos da criação.
OS 4 PEDIDOS DO HOMEM – (6:11-13)
O pão de cada dia – Registrado o primeiro pedido pelas necessidades humanas; normalmente a expressão é compreendida como "constância diária", "recurso necessário para a existência" e até mesmo "dia seguinte".
Perdoa-nos as nossas dívidas – São os pecados oriundos de ações morais e espirituais contrários à Vontade de Deus. Logo à frente veremos a necessidade de suas confissões.
Assim como nós perdoamos – É mais fácil ter um espírito perdoador quando o cristão compreende o quanto Deus o já perdoou (Ef. 4:32). Caso esse posicionamento não seja aplicado, se torna improcedente pedir perdão a Deus enquanto guarda rancor contra outras pessoas.
E não nos deixes cair em tentação – O suplicante necessita ser acobertado por Deus quanto as tentações que o afligem diariamente (Tiago 1:13-14; Lc 22:40).
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