Refém VI • O confronto final. (VERSÃO FANFIC)

Fim

2 meses depois
──────⊱Niklaus Mikaelson⊰──────

Elijah chega ao meu escritório acompanhado de uma mulher.

"Boa tarde?"- Ergo uma sobrancelha para entender o que está acontecendo.
"Está é Celine, nossa nova atiradora do elite."- Elijah sorrir me mostrando uma jovem negra alta de olhos grandes.

"Da onde vem essa tal Celine?"

"Sou do Brooklin, servi o exercício americano."- Celine se impõe para se apresentar.

"O que faz aqui então?"
"Atrás de novas experiências."- Celine
"Novas experiências? A única coisa que vai encontrar aqui é dor, morte, perca, sofrimento."
"Eu não me importo."-Celine
"Então eu vou te chamar de número 6, já que agora não vamos mais usar nomes."
"Ótimo, pode se retirar 6." - Elijah abre a porta para que Celine saia.

Ela se retira sem questionar mais nada.

"Vamos mesmo fazer isso?"
"Claro que vamos irmão! Sua ideia de chama-los de número foi tão boa que parece que veio de mim."
"Vi isso em um filme da Netflix."
"Ótimo. Antes que me pergunte, eu já investiguei Celine ela não tem muito o que perder, mas tem um alguém que se importe, então ela não vai nos trair."
"Veremos. Bom, agora eu vou pegar meu vôo para New Orleans."
"New Orleans?"
"Sim, tenho uma missão."
"Irmão?"
"Sim Elijah."
"Eu não vou deixar você virar Mikael."
"Eu sei que não vai."- Falo inseguro, sei que Elijah está mais próximo de ser tornar um Mikael do que eu mesmo, agora sou eu que vou ter que cuidar dele para não surtar.

──────⊱Hayley Marshall⊰──────

Meus nervos estavam à flor da pele, não sei porque Klaus queria me obrigar à ir nessa viagem estúpida até New Orleans sendo que eu tinha um bilhão de coisas para resolver sobre meus negócios.

Chego em casa bufando, Hope e Nik estão sentados no sofá jogando vídeo game.
"As malas estão prontas?"- grito com a governanta que deve está em algum quarto pela casa.
"Estão sim senhora."- Rochele desce as escadas de pressas.

Ótimo. Acendo um cigarro e vou até a cozinha, eu preciso de açúcar. Encontro uma barra de chocolate, vai servir bastante.

Klaus falou para eu não me atrasar, e olhe só quem está atrasado. Caralho! Eu tô muito nervosa.

"Cheguei crianças!"- escuto a voz de Klaus vindo.
Reviro meus olhos.
"Finalmente!"- Grito
"Vamos!"- Ele grita de volta.
Pego meu celular e saio ao rumo da sala.

"Fumando e comendo chocolate?"
"Eu tô estressada!"- Reviro meus olhos.

...Em New Orleans...

Chegamos na casa dos Mikaelsons, o lugar ainda é sombrio. Graças a Deus Nik não vai conhecer o adorável do seu avô.
Esther vem nos receber com toda sua gentileza.
Cumprimento-a rápido e vou até o quarto de Klaus.
Se passaram tantos anos e ainda continua intacto, lembro da primeira noite em que estive aqui, Rebekah entrou no quarto questionando o porquê de eu estar lá, já que Klaus não levava suas peguetes para dormir na sua casa.
Klaus nunca me deu trabalho com ex peguetes, só Camille que tentou fazer uma gracinha mas desapareceu, não tenho mais notícias, talvez porque ela quase morreu e está do outro lado do mundo.

"O que tanto pensa?"
Me viro para Klaus e me sento na sua cama.
" Estava me lembrando da primeira noite que dormir aqui, Rebekah veio me questionando o porque de eu está aqui, eu perguntei a você o espanto dela e você disse..."
"Que eu não deixava mulheres dormir aqui."- Klaus me Interrompe falando exatamente o que eu ia dizer.
"É, isso."
Klaus caminha até a mim e se senta ao meu lado.
"Não gosto das lembranças que tenho daqui."
"Seu pai?"
"É, ele já me proporcionou vários shows de horrores, mas o que mais doeu foi quando estávamos separados, você veio até aqui e ele me manteve preso no escritório, escutar seu choro e seu desespero tentando abrir a porta, eu com uma arma mirada na minha cabeça, eu não podia nem escolher morrer, pois sei como você reagiria a isso. Foi tão angustiante vivenciar aquilo, que dói em mim até hoje, por isso eu não me arrependo de ter matado aquele capeta."
Observo os olhos do Klaus cheios de lágrimas. Eu também sinto essa dor até hoje, será inesquecível. "O que importa é que estamos aqui e ele está ardendo no fogo do inferno."- Passo os dedos nos seus olhos enxugando suas lágrimas.
"Eu te amo demais Hayley, eu nunca mais quero derramar sangue, mas qualquer um que ousar atravessar na nossa frente, vai morrer."
Sorrio do seu amor fascinado.
"Eu também te amo meu amor e também sou capaz de tudo isso por você, somos dois psicopatas obcecados um no outro."
"É somos!"- Klaus sorrir e me puxa para seus braços.