CAPÍTULO 3: PESADELO

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EU NEM CONSIGO ACREDITAR QUE JÁ NAMOREI UM cretino desses

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EU NEM CONSIGO ACREDITAR QUE JÁ NAMOREI UM cretino desses. Meu corpo continua eufórico com o ocorrido. Foram cinco meses de namoro e não sinto nenhum remorso por ter terminado. Se apaixonar me parecia algo bonito e verdadeiro, mas agora sinto desprezo e decepção pelo sentimento.

Procuro por minhas amigas entre as pessoas. Parece que o número havia duplicado ali dentro.

A festa já havia alcançado outro nível. A música estava alta demais, meus ouvidos já não sentiam tanto prazer em escutar nada. Queria sumir dali. Meu corpo queria evaporar levando a casa e o Josh junto.

Seria maravilhoso se eu pudesse. Sorrio com a hipótese.

Avisto Lucy e Diana dançando com dois rapazes, estavam rindo de alegria. Pelo visto, as duas estavam se divertindo muito. Pensei em me juntar as duas e ignorar tudo. Mas quando penso no que saíram contando de mim, sinto uma raiva incontrolável.

Droga. Sinto os meus olhos ardendo.

Quero chorar.

Eu odeio isso.

Odeio. Odeio. Odeio. Odeio.

Sou sentimental ao extremo quando se trata do meu nome envolvido em mentiras. Sinto a raiva misturada com choro se embolando na minha garganta.

Decido ir embora para casa. No entanto, não posso deixar as duas sem carona para volta, então decido ir a ter elas e me despedir.

– Denzel, onde você estava? Ficamos te procurando pela festa toda. – Lucy é a primeira a falar.

– Acabei tendo uma conversinha nada agradável com o dono da festa.

– O que o Josh fez dessa fez? – Irritada, Diana logo pergunta.

– Ele existe. – Respondo com desprezo.

Respiro e olho para os rostos preocupados das minhas amigas. Não queria acabar com a noite delas, já que a minha se tornou um completo fiasco. Abro a boca uma ou duas vezes pensando no que ia dizer. Acabo contando a elas sobre a mentira que o Josh saiu espalhando.

– ELE O QUE? – Diana e Lucy gritam enfurecidas.

– Exatamente isso que vocês ouviram. O ego frágil dele o permitiu que saísse falando que estávamos transando.

– Mas que filho da mãe. – Diana diz tentando o procurar com os olhos.

– Você fez bem em terminar com ele. – A voz de Lucy sai mais irritada que o normal.

– Eu acho que já vou indo, minha cama parece mais tentadora que essa festa. – Falo com um sorriso no rosto. Queria que as duas não se sentissem culpadas. Eu estava bem, só queria distância daquele lugar.

– Não quer que a gente vá junto com você? – Diana pergunta preocupada.

– Não precisa mesmo, aliás amanhã vou ter que estar cedo no restaurante com o papai. – Dou um abraço e um beijo nas duas.

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