Anseios de Sobrevivência || Jikook || Taeyoonseok

Chegada

Olá, espero que estejam gostando, esse capítulo é um pouco mais sentimental, mas eu gosto dele.
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Dia 4 depois de estarmos presos em casa:

Meu nome é Kim Taehyung tenho 24 anos e atualmente moro com meu "amigo" Hoseok de 26. Eu ainda estou/estava fazendo faculdade, Jung ja terminou a dele e está entrando no mercado de trabalho, como ele não gosta de estar sozinho e eu precisava de um lugar na cidade pra morar —também somos bem amigos (e ótimos ficantes)— decidimos morar juntos pelo menos até eu terminar a minha faculdade. Para sanar duvidas, meu curso é fotografia, já estou no 2° semestre, gosto bastante de fotografar a natureza morta, acho estranhamente especial.

Quando toda essa loucura começou os noticiários avisaram a todos o que estava acacontecendo e o que deveríamos fazer, foi bem emergencial mesmo, a reporter avisou tudo o mais rápido possível, começaram a passar imagens do lado de fora e tinha gente comendo gente e o caos rolando solto... Resumindo, o Hoseok teve uma crise de asma enquanto assistia a TV e quase morreu, desde então não saímos do apartamento, o síndico falou que o prédio esta trancado e seguro, também que qualquer necessidade nós podiamos chama-lo, então faz 4 dias que estamos contando com ele.

Esses ultimos 4 dias foram bem difíceis, a minha vó morreu ano passado então eu tenho a tranquilidade de saber que meus parentes estão onde estão, ja o hobi... A Sra. Jung liga 2 vezes por dia, não sei até que ponto isso é bom ou ruim, só sei que durante esse tempo o hoseok teve 5 crises de asma e agora as Bombas (que possui um remédio para que ele consiga respirar durante crises de pânico) estão acabando e eu tenho medo de não conseguirmos conter as crises dele. Outro problema está sendo a comida que está acabando (sabia que deveríamos ter ido no mercado aquele dia), isso significa que precisamos falar com o síndico antes que as coisas compliquem. Sinceramente, não conheço muito o dono do prédio, mas tomara que ele nos ajude.

—Hoseok —entro no quarto dele, hobi está deitado na cama com o celular na cabeceira, cada dia que passa menos a internet funciona, eu não sei se a mãe dele ja ligou hoje.

—Aconteceu algo? —pergunta olhando para mim.

—Não, só queria te ver —sento na cama tranquilamente.

—Hm... —deito ao lado dele enquanto admiro a beleza desse belo homem— Não to no clima —ele fala virando o rosto para o outro lado.

—O que? Eu não vim pra transar! —coloco a mão no peito fingindo estar ofendido

—Sei... —Jung olha para mim e ri da minha expressão de ofendido— se não é isso o que você quer?

—Eu não venho pro seu quarto só pra transar —cruzo os braços e faço biquinho... Se bem que... Ah, mas não são todas as vezes.

—Se você diz... —Hoseok sorri, mas logo olha sério para o teto e suspira.

—Hobi... Nós precisamos ir falar com o síndico —falo olhando para o outro.

—Comida e remédio, né? —confirmo com a cabeça e ele respira fundo— Quer ir agora?

—Quando você achar melhor —respondo e vejo Hobi se sentar na cama.

—Vou vestir algo descente e a gente saí depois —ele se levanta e abre o guarda roupa, agora que percebi que ele está com um shortinho, essa bunda é tão redondinha e grande que o short fica até apertado.

—Olha só, que delícia de bunda! Ah!! Jung Hoseok você me mata! —comento tampando os olhos e fazendo o outro sorrir.

Saio do quarto (deixando um tapa na bunda alheia) e vou até a cozinha pegar um copo de água... Enquanto estava bebendo ouço o meu celular tocar, é o Seung Joo! Somos muito amigos e eu estava preocupado, liguei pra ele várias vezes, atendo imediatamente a ligaçã... Só ouço um chiado, "Seung Joo?" pergunto tentando ouvir qualquer coisa, qualquer sinal de vida, mas logo ouço grunhidos estranhos, continuo ouvindo porém o chiado está muito ruim, desligo. Me sento no sofá pra tentar entender o ocorrido, respiro fundo... O que foi isso? Bom, de qualquer jeito ele não parece mais estar com o celular... Não quero mais pensar sobre isso... Hobi chega na sala vestindo uma calça, "quem ligou?" pergunta, "ninguém" respondo, ele me olha desconfiado, mas não faz mais perguntas, obrigado. Levanto do sofá para irmos até o síndico.