Em fragmentos de melancolia jimin se encontrava tristonho limpando o balcão da lanchonete retrô que trabalhava.
Esperava que aquela hora tardia Jeon Jungkook ja estivesse longe da cidade. Mas o que ele não esperava era a porta indicar que mais uma v...
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1 . Park Jimin, 25 anos, solitário, gay.
Trabalhava em uma lanchonete retrô afim de apenas pagar seu aluguel caro e sobreviver de comida. Seus sonhos estariam acabados e sua família estilhaçada em pedaços... e este era o motivo de estar naquela situação. Há vários anos Jimin não manteve contato desde a briga que causou por assumir-se gay. A sua companhia naquela mísera vida era o trabalho e suas músicas preferidas tocando no amplificador, a única coisa moderna que tinha ali. A movimentação na sexta feira era regular, mas já passavam das 22:00 da noite e ele precisava fechar.
Um grupo jovial de mais ou menos 20 pessoas sentados de qualquer forma nos últimos bancos da área de atendimento gargalhavam entre si. Pareciam se divertir... pareciam estudantes da faculdade que ficava ao fim da rua . Park Jimin já bufava por tomarem mais do seu tempo. Tudo que ele precisava era da sua banheira e de uma boa xícara de café, mais pelo visto sairia tarde se não fizesse algo.
Largou o pano que limpava a bancada pegou sua caderneta e dirigiu-se até a mesa. Empunhou uma caneta e foi seguido pelos olhares, todos os olhares. "A conta.." iniciou escrevendo no caderno.
"NÓS NÃO TERMINAMOS AQUI!" Jimin olhou por cima e deu de cara com um cara valentão que aparentava estar bêbado. Algumas garotas também reclamavam e o deixavam de mãos atadas. Em todos os casos... algumas vezes Park Jimin era obrigado a expulsar bêbados que insistiam, mas eram em grande quantidade. E em seu turno ele apenas tinha que resolver os problemas e assumir a responsabilidade da loja .
"Vou acertar a conta." Uma voz lhe abordava por trás e lhe chamou a atenção quando virou-se. Por ser um rapaz que não havia visto desde o início.
Jimin pasmou com a beleza daquele garoto. Moreno, mais alto que ele e com os lábios avermelhados. Os lábios... Desviou o olhar óbvio e seguiu o caminho até o caixa envergonhado. O outro ia bem atrás. Tentou se concentrar na caixa registradora para não passar troco errado. Mas era impossível uma vez que Jeong Jungkook o aguardava na sua frente.
"Deu cinquent.." não precisou completar a palavra, foi entregue uma nota de cem dólares que o grandão puxou do bolso.
"Obrigada." Park Jimin agradeceu sem olhá-lo diretamente nos olhos.
Sem que percebesse seu tédio e sua vontade de relaxar em casa havia passado. Foi retribuído como gorjeta um sorriso esvoaçante, Park se sentiu flechado. Novamente se pegou olhando para os lábios daquele.
Jungkook virou as costas e saiu em direção ao grupo. Tomou as rédeas e os levou para fora, ele era o responsável por eles ? Pouco importava.
Limpou a mesa que estava suja e fechou o estabelecimento. Mais um de seus crush's que ficariam apenas na sua memória. Por diversas vezes Jimin se apaixonou por clientes, mas aquele não era... isso significava que não o veria talvez por bastante tempo ou nunca mais.
Girou a chave e trancou a porta. Prendeu seu boné na parte de trás da calça jeans e retirou da mochila uma máscara preta. Agora sim... voltando a rotina de sempre.
Deleitou-se em sua banheira com sais relaxantes, seus músculos estavam rígidos por causa do trabalho braçal de carregar caixas e de levar bandejas.
O dia foi longo, e depois de um banho merecido Park Jimin adormeceu.
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"O senhor deseja ?" disse ao velho olhando para a tv ligada logo atrás de Jimin. "Senhor...."
Insistiu, mas o mesmo parecia idoso demais ao ponto de não o ouvir. Sua atenção então foi roubada por ninguém menos que o moreno da noite anterior. O dos lábios convidativos. Ele entrava porta a dentro e escolheu um lugar longe de todos os outros clientes, uma mesa no fundo da lanchonete. Os olhos de Jimin foram promíscuos, ele parecia exageradamente mais bonito do que se lembrava.
Sua altura era mais perceptível, ele era enorme e tinha um físico de dar inveja.
"Eu cuido aqui.. parece que estamos lotados." — Ryan era o gerente, ele atendia no caixa e o deixava cuidar das mesas quando o movimento aumentava, quase não acontecia.
Imediatamente Jimin congelou. Pegou sua caderneta, colocou diante de seu corpo e se aproximava daquela mesa. O rapaz estava de costas, então Jimin deduziu que facilmente iria completar o atendimento com sucesso. Mas isto apenas em sua mente.
Olhos grandes e escuros, cabelos médios e caídos sob uma franja mal arrumada. Brincos e piercings na orelha... lábios hidratados. Aquele era o cliente que havia enlouquecido seu coração.
"Eu quero um café amargo... por favor." A voz...
O park estava mudo. Iniciou suas palavras com uma nítida gagueira.
"Er... vou providenciar."
Ele estava lendo um livro cuja capa ainda era desconhecida, e continuou sua leitura assim que fez o pedido.
E pouco mais de cinco minutos lá estava o café, sendo trazido pelas mãos pequenas de Park Jimin. A bandeja equiparada com a força de seus braços, jimin retirou delicadamente e pôs a xícara na mesa.
"se precisar de alguma coisa... chama-me." Os olhos grandes do moreno foram de imetiato caçar os de Park Jimin, e quando os achou...
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