20: Inquisição

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"Então? O que estão fazendo aqui?" perguntou Louise, sua cabeça à mil. Dumbledore, contornou os familiares e sentou-se em sua cadeira, todos no recinto permaneceram em silêncio. "Primeiramente, será que posso lhes oferecer uma taça de vinho? E um suco, para você, senhorita Peverell?" começou o diretor, fazendo aparecer, com o aceno da varinha, nove taças de vinho e uma de suco. Todos aceitaram, a tia de Louise com mais empolgação do que os demais.

"Bom, depois de nossa conversa algumas semanas atrás," começou o diretor "eu comecei a pesquisar sobre magias antigas, pois o incidente com o senhor Weasley, e os incidentes posteriores, não se pareciam nem um pouco com o comportamento de Ignott enquanto estudava em Hogwarts, então presumi que só poderia ser outra coisa." Dumbledore estava calmo, e falava como se a atmosfera do local não estivesse tensa.

"No começo desta semana, no entanto, após não obter nenhuma resposta, que eu considerasse apropriada, me vi na obrigação de contactar sua família, senhorita Peverell, sabia que você havia pedido a ajuda de seu irmão, Maurice, então tentamos trabalhar juntos, mas minha teoria lhe pareceu um tanto quanto mirabolante." Dumbledore sorriu, e olhou gentilmente para Maurice, que parecia pouco à vontade "E então seus pais vieram ao meu encontro, pois você havia enviado-lhes uma carta, revelando tudo. Me perguntei por qual motivo teria feito isso, se inicialmente não queria que eles soubessem, pois estava com medo de ser mandada para outro colégio e perder seus amigos." disse, virando-se para os pais de Louise, que a miravam com preocupação.

"Deve saber, senhorita Peverell, que revelar tudo através da carta foi de extrema importância, pois assim conseguimos ligar os pontos." concluiu Dumbledore, sinalizando para que Valmir Peverell começasse a falar "Filha, nada daquilo que você fez foi culpa sua." disse o pai, com a voz trêmula, era a primeira vez que Louise o via tão preocupado "Quê!?" disse, incrédula "Como pode não ser culpa minha? Eu fiz tudo aquilo." questionou a garota.

O patriarca olhou com frieza para a extremidade da sala "Foi a sua tia." disse, olhando para a irmã com desprezo "Quê!? É impossível, nós não atacamos. a família." disse Louise, olhando para a tia, que soltou uma gargalhada "Você não pode..." começou, no entanto pareceu ter sofrido um choque, Louise percebeu que seu pai olhava para a irmã com um sorriso maligno.

"Ela entrou na sua mente." respondeu Maurice, como se a resposta fosse óbvia, todos se viraram para ele "E como é que você poderia saber disso?" perguntou Carla à Maurice, que sorriu "Eu vi tudo, quando você me deixou entrar na sua mente," disse, voltando-se para Louise "ela percebeu que você estava fraca, ainda no baile, e o sonho foi o primeiro sintoma pra te deixar completamente vulnerável, o desmaio que você teve na mesma noite ocorreu porque ela estava entrando em sua consciência, até então tudo estava confuso, pensei que deveria haver um motivo, pois nós não usamos feitiços uns contra os outros. E existe, não é?"

Louise olhou para o irmão com desapontamento, mas antes que pudesse perguntar qualquer coisa ele continuou "Fui confronta-la, pedir o que estava acontecendo, mas para minha surpresa ela não estava é claro, a elfa dela me contou tudo, e eu disse que queria ajudar." concluiu, com um sorriso indiferente. Valmir Peverell parecia ter levado uma pancada na cabeça, seus olhos estavam tão vermelhos quanto os do outro irmão de Louise: Richard "E o que foi que você fez? Garoto idiota." perguntou "Blindei o corpo da Lou para que a tia Charlotte não pudesse sair."

Carla Peverell não aguentou mais nem um segundo, caindo desmaiada nos braços do marido, que a acolheu imediatamente, junto com Richard, que conjurara um abanador.

Louise não sabia o que pensar, será que estava em estado de choque? Não conseguia nem sequer reagir ao tanto de informações que estavam sendo despejadas em cima dela.

Esteja Perto de Mim: Uma Fanfic George Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora