bônus¹

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sim, o Yuta está de long hair vermelho nessa porra.
recomendações de músicas:
2nd thots - Jay Park
All the time - Jeremih
To the beat - ATEEZ
são ótimas músicas pra ouvir lendo esse capítulo, boa leitura e tals

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- ai meu filho, conta pra mamãe como é! - a mulher diz afobada, estava bem curiosa sobre como seriam relações amorosas e sexuais entre dois ômegas, afinal, quem não ficaria curioso?

esclarecendo tudo: a família de Mark convidou o casal para um pequeno almoço em família, não recusaram o convite mas desde que chegou o Lee virou alvo da mãe, que lhe fazia perguntas constrangedoras sobre a intimidade deles. não era incômodo porque sempre contou tudo aos seus pais e Yuta sabia disso, mas não deixava de ser extremamente vergonhoso.

- mãe! por favor, isso é extremamente vergonhoso. - estava quase se fundindo ao sofá macio, dando graças a algum deus desconhecido quando o japonês apareceu na porta da sala, vindo em sua direção.

sorriu grande quando o mais velho selou sua testa e bochechas, perguntando se estava com fome. negou e então Nakamoto fez patpat na mulher, se sentando ao lado do amado.

- hm, sobre o que conversavam? - Mark mais que depressa disparou um alto "nada" que foi suspeito na visão de Yuta. este que apenas olhou pra sogra esperando a resposta correta, se resolveria com Mark em casa.

- Yuta, Mark está sendo malvado com a mãe dele! ele não quer me contar nadinha sobre as coisinhas que vocês fazem, deixando essa pobre senhora curiosa. - exclamou indignada por não saber muita coisa.

- meu doce, sempre contou tudo para sua mãe, o que houve agora, hm? - foi gentil mesmo que quisesse estapear o rabinho macio até fazê-lo chorar.

- estou com vergonha.

- então você pode simplesmente me difamar, sabe que não tem problema. conta só um pouquinho, sabe que não é muito comum ver um casal de ômegas por aí, poxa. - sorriu angelical e abraçou os ombros delicados.

- eu disse para o Dave que Yuta é um anjo! - mal sabia que era a cria do Tinhoso bem ali. - mas me conte, como o meu bebê age quando estão sozinhos?

- Minhyung é tão manhosinho, parece um bebê. - o estudante resmungou escondendo o rosto no ombro do japonês, que continuou. - as vezes eu trabalho demais e não percebo, então ele me tira do escritório de vários jeitos peculiares. normalmente ele chega por debaixo da mesa se esfregando nas minhas pernas feito um gatinho fofo pedindo atenção. e quem sou eu pra negar, não é?

Mark sentia que sua cabeça iria explodir, feito um zumbi tecnológico de sua série favorita tamanha era a vergonha que sentia.

- eu não faço isso, okay? é só que você dá muita atenção para aquele laptop, meu lobo fica triste com isso porque era pra você ser só meu. mas nããããão, tenho que dividir você com aquele computador idiota.

- Lee Minhyung, não seja assim! seu namorado precisa trabalhar, sabe como é difícil pra ômegas conseguirem manter um cargo alto em qualquer coisa nesse mundo de alfas idiotas. - repreendeu e por mais que ela estivesse certa, ainda sentia raiva daquele aparelho eletrônico que tomava tempo de seu namorado, tempo esse que poderiam usar pra transar lento do jeito que sempre gostou.

- eu nunca achei que fosse possível alguém sentir ciúmes de um laptop... - foi cortado pela fala da única mulher presente no cômodo.

- se recompensar com sexo... eu se fosse o Mark nem reclamaria. - levantou as mãos em uma falsa rendição, Yuta gargalhou corado.

- ah seu safado! agora você sente vergonha? pois eu vou te difamar até essa sua cara branca explodir. - vingativo? jamais. - mãe, Yuta tem uma mania horrível de me fazer implorar. esse desgraçado ri, ele ri!

e lá estava Yuta rindo mesmo, já que sua amada sogrinha respondeu um belo "vai me dizer que você não gosta de implorar? te conheço feito a palma da minha mão" e ela estava certa porque para Mark, não havia nada melhor do que chorar e pedir por favor até seu namorado fazê-lo se sentir bem pela terceira ou quarta vez na noite, ou dia.

a viagem de volta pra casa estava sendo silenciosa. isso não era algo incomum, longe disso, Yuta era realmente muito quieto. acontece que o ruivo jamais, em hipótese alguma ignorava Mark e ele estava fazendo isso nesse momento.

não que ele estivesse ignorando de forma rude o namorado, Yuta estava apenas iniciando o castigo psicológico de Mark ali mesmo. o ruivinho pretendia deixar Lee sem sobremesa durante dois dias inteiros e com toda certeza sem carinhos.

você deve estar confuso agora, talvez ache que apenas tapas, chicotadas, algemas e mordaças fazem parte de uma punição ou castigo, quando na verdade tudo que o submisso ou brat "não gosta" pode ser usado.

no caso de Minhyung, ele é um ômega extremamente carente e necessitado da atenção de seu homem, gosta muito de ficar agarradinho e comer docinhos o tempo todo, ama quando Yuta mima seu neném com cafunezinho e cheiros no cangote, adorável eu diria. por isso, Yuta não dá um mínimo toque que seja em Mark como castigo pela mentira.

está certo que foi uma pequena mentirinha mas nada passava batido pelo olhar felino e ouvido absoluto de Nakamoto. sempre ensinou seu garoto de que mentiras não levam ninguém a lugar nenhum e sempre foi sincero com ele mesmo que algumas coisas doessem em si mesmo. uma pequena mentira leva a outra pequena mentirinha e quando o mentiroso nota, se tornou uma rede enorme de mentiras. não adianta negar, é isso que acontece, então para que Mark não se torne um mentiroso Yuta não permite nem mesmo mentiras pequenas. eles já conversaram sobre isso várias vezes, por quê Lee tinha que desobedecer uma pequena coisa? eles moram juntos, dividem a cama, transam e tomam banho juntos, não há necessidade de mentir por algo apenas por vergonha, Mark nem ao menos é tímido, nunca no Canadá e na Coréia do Sul houve alguém tão descarado quanto esse jovem.

- nos divertimos tanto, não é amor? eu estou até mesmo sentindo sono, podemos tomar banho e chá pra dormir? - Yuta nem mesmo o olhou.

era óbvio que precisava prestar atenção na estrada, mas sempre tirava no mínimo um milésimo de segundo para olhar em seus olhos e sorrir antes de responder.

- amor, desde que saímos você nem olha pra mim, o que está acontecendo?

- você sabe. apenas não se lembra, faça um esforço. - o portão automático abria enquanto Yuta aguardava, queria tomar um bom banho de banheira e ir dormir, estava muito cansado.

Mark com certeza insistiu em saber o que era, mas o japonês estava um pouco esgotado - por ter que cuidar do ômega, trabalhar e lidar com a família agitada dele na mesma semana -, pra variar se lembrou de que não podia dormir assim que chegasse porque tinha que trabalhar novamente. não queria estragar o dia com os sogros e o namorado então pediu que seu secretário enviasse tudo por e-mail, optando por um home office improvisado após um dia de lazer. Yuta com certeza não gosta de lazer.

estacionou na vaga correspondente e saiu do carro, pegando suas coisas e esperando que Mark saísse tambem, afinal o cansaço estava quase o vencendo. já dentro do elevador, o mais novo tentava convencer yuta a conversar ou pelo menos dizer o que ele havia feito de errado para se desculpar logo e não receber o castigo. ele sabia que já estava sendo castigado.

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um pequeno castigo aí só pra vocês verem como o tayu lida com o markos

bye.

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