Único;

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- E se tivéssemos um filho? Ou uma filha? – Oikawa perguntou inocente enquanto recebia os carinhos de Iwaizumi pelo seu corpo.

Fazia um ano desde que Tooru havia retornado de vez para o Japão, entretanto ainda havia um contrato com a Argentina, portanto viajava para lá a cada três meses, para passar entorno de um mês e meio e após isso, retornava para o Japão.

Seu relacionamento com Iwaizumi, que por mais de cinco anos havia sido a distância, se encontrando ao menos duas vezes por ano, finalmente estava estável. Moravam em uma casa próximo ao centro de Tokyo, escolhida especificamente por Tooru, já que Hajime não se importava muito. Oikawa estava extremamente feliz com aquilo e mais ainda por todo amor que sentia pelo companheiro tenha sobrevivido mesmo após tantos obstáculos.

No momento, os dois se encontravam deitados em sua cama, agarrados um ao outro, vestindo seus moletons.

A pergunta de Oikawa o pegou de surpresa. Iwaizumi nunca havia parado para pensar sobre construir uma família com Oikawa, certo que tinham o Hope consigo (o querido pastor alemão de Tooru), mas uma criança jamais havia passado por sua mente.

Hajime olhou para o teto e depois para o namorado que o olhava com certo receio, como se temesse a própria pergunta. Iwaizumi sorriu e beijou a ponta do nariz do acastanhado, vendo suas bochechas corarem um pouco pelo toque inesperado.

- Não vejo problema. – Hajime respondeu – Mas por que o assunto? – o moreno retrucou.

Oikawa apenas deu de ombros e aconchegou-se mais nos braços do companheiro.

- Ah, nada demais. – ele disse – Foi uma vontade que me surgiu do nada, então fiquei me perguntando "E se eu e o Iwa-chan tivéssemos um filho?". – Tooru se interpretou, fazendo com que Iwaizumi sorrisse.

- Eu vou amar ter uma família com você, Tooru. – o moreno afirmou antes que Oikawa viesse a se sentir mal pela pergunta, pois com certeza temeria uma reação negativa vindo de Hajime.

Os olhos do acastanhado brilharam e distribuiu diversos beijos pela face de Iwaizumi. Oikawa o abraçou com força, sentindo o moreno o retribuir. Hajime sabia que aquela vontade não havia surgido do nada no namorado, Tooru sempre gostou de crianças, principalmente de seu sobrinho Takeru, e ele achava que seu momento havia chegado, então o mínimo que Iwaizumi podia fazer, era estar com ele para que isso se realizasse.

E Iwaizumi Hajime estaria.

E se tivéssemos um filho?Onde histórias criam vida. Descubra agora