Let him go.

Único; Well, you let him go.

k k k k k noremma angst, gostaro?

Eu me inspirei na música, "Let Her Go" porque a letra me lembra MUITO os sentimentos da Emma depois do envio do Norman.

Se possível, ouçam enquanto lêem, é uma experiência maravilhosa ✌️😔💞

Uma boa leitura e me desculpem por qualquer erro!

━━─━─━─━ ※ ·❆· ※ ━━─━─━─━

Emma sempre soube. Ela sempre soube que sentia algo diferente por Norman.

Não a entenda mal, ela ama e sempre amou seus irmãos, mas com Norman era diferente. Quando se tratava de Norman era sempre diferente.

Não era o tipo de amor que ela nutria por Ray, por exemplo. Para Emma, Ray era como seu irmão - insuportável - mais velho, que sempre lhe repreendia por tudo, mas no fundo se importava.

Mas com Norman não era bem assim. Não era o mesmo sentimento, aquela descrição não se encaixava. Era algo mais, algo mais intenso, algo que ela não entendia na época e nunca se importou em entender.

Infelizmente, ela percebeu que amava Norman tarde demais.

Ela havia o deixado ir. Por causa de seu desejo egoísta, Norman foi enviado aos demônios e não estava mais com ela.

No dia após a remessa de Norman, as crianças mais novas tentaram animá-la, mostrando uma versão dos antigos telefones de copo que uma vez ela usara para se comunicar com o menino quando ele adoeceu.

Não deu certo. Mas seus irmãos não precisavam saber.

Olhando para o fundo do copo de plástico, lembrando de como o rosto gentil de Norman sempre aparecia em seus sonhos, ela esperava - oh céus, como ela esperava. - que um dia ela pudesse fazer aqueles sonhos durarem.

Mas sonhos vêm devagar e se vão muito rápido.

Às vezes, Emma jura que pode vê-lo quando fecha os olhos. Ela consegue ver o mesmo sorriso tranquilo que Norman lhe ofereceu quando ambos descobriram o segredo da casa, ela consegue ouvir o barulho de sua risada enchendo seus ouvidos, e ela consegue ouvir seu nome sendo chamado por ele.

Talvez, ela pensa em algum momento do dia, enquanto caminhava pelos corredores da casa com a ajuda das muletas, um dia ela entenda o porquê de tudo que ela toca certamente morre.

Olhando para o teto escuro do quarto, o barulho do relógio sendo sua única companhia, ela não pode deixar de reconhecer o velho sentimento de vazio em seu coração.

Porque o amor que ela nutriu por Norman veio devagar, mas se foi muito rápido.

Emma o vê quando adormece. A culpa de ter o deixado ir, sucumbindo seu interior, a fazendo ter diversos sonhos com ele.

Ela o via quando adormecia. Mas nunca para tocar ou mantê-lo.

Porque céus, ela o amava muito e acabou mergulhando muito fundo.

Mas Emma só percebeu que precisava da luz quando começou a escurecer.

Só sentiu falta do sol quando começou a nevar.

Só soube que estava bem quando se sentiu mal.

Só odiou a estrada quando sentiu saudades de casa.

Só soube que o amava quando o deixou ir.

Em outras palavras:

Emma só percebeu que precisava do sorriso de Norman quando não o viu mais ali.

Só sentiu falta da risada de Norman quando não a ouviu mais.

Só soube que estava perfeitamente bem - mesmo tendo descoberto que aquilo que ela chamava de lar era uma fazenda. - quando sentiu suas pernas desabarem com a ida de Norman.

Só odiou realmente A Casa quando não viu mais Norman ali.

Emma só soube que amava Norman quando o deixou ir.

Mas bem, não havia como voltar atrás, porque afinal, ela o deixou ir.

━━─━─━─━ ※ ·❆· ※ ━━─━─━─━

Chore se você chorou 👁️💦👄💦👁️

O que acharam? Compartilhe sua opinião comigo e não esqueça de votar!

Obrigada por ler até aqui, nos vemos na próxima fanfic!