Tempos de Desespero!

161 5 0
                                    

Nova Iorque...

No prédio que costumava ser a antiga sede dos Vingadores, encontrava-se uma silhueta olhando em pleno horizonte, com uma expressão meio deprimida. Essa silhueta estava encarando a cidade como se tivesse acontecido alguma coisa com ele. Se virando, olhando para a torre, a silhueta se mostra como Oliver Queen, triste com alguma coisa. Pegando uma taça, ele olha para uma garrafa de vinho, porém, começa a hesitar, e com raiva, ele joga a taça no chão e volta a olhar para o horizonte. Gritando em plena raiva, ele se senta, com sua expressão mudando ainda mais, começando a cair em lágrimas. Do nada, ele é tirado desse transe quando uma voz começa a chamar por ele.

-Oliver?

Olhando pro lado, Oliver vê uma figura preocupada. Uma jovem. A garota era Marinette Dupain-Cheng, a heroína Ladybug.

(Oliver) - Marinette? O que está fazendo aqui?

(Mari) - Vim dar uma passada. Saber como você está.

-Se quer saber, eu já tive dias melhores.

A garota anda até Oliver, e se senta do lado dele, tentando entender o que se passava na cabeça de Oliver.

(Mari) - Já faz um tempo que a gente não se vê. Como você está lidando com isso?

(Oliver) - Vivendo um dia de cada vez. Muita coisa aconteceu nesse período. E você, o que andou fazendo desde o nosso ultimo encontro?

-O de sempre. Salvando as pessoas, detendo os malfeitores. Só o meu trabalho do dia a dia.

-Você andou ocupada, pelo que eu entendi.

-As coisas estão meio corridas pra mim. E você, o Arqueiro Verde está na ativa ainda?

-Mais ou menos.

-Diz isso porque?

-Bem, eu estou agindo ainda, mas ultimamente as coisas estão meio paradas. Então, consegui que eles vendessem esse prédio pra mim pra tirar um tempo livre.

-Sabe que essa era a antiga sede dos Vingadores, não sabe?

-O disfarce perfeito, Marinette. Ninguém desconfiaria. Disse que tinha comprado esse prédio pra fazer uma reforma, mas ao mesmo tempo, aproveitar o meu tempo livre.

-Ah, sei, e o seu tempo livre envolve se afundar na bebida, não é?

-É só vinho, se é isso que está perguntando.

-Se continuar assim, vai acabar virando outra coisa.

-Sabe, Marinette, você me fez lembrar um amigo que eu tinha.

-É mesmo?

-O nome dele era Tommy. Eramos a melhor dupla da minha cidade. Sempre se metendo em confusão, arranjando briga com o primeiro que aparecesse, e sempre dando as melhores festas de todas. Isso tudo foi durante minha fase de playboy festeiro.

-E o que aconteceu com ele?

-Ele morreu. O pai dele, Malcolm Merlyn, era um homem que todos desconheciam: Ele era um membro treinado da Liga dos Assassinos, perito em todas as artes marciais conhecidas pelo homem. E o pior de tudo: Meu pai trabalhava pra ele.

-Seu pai?

-Eu nunca te contei porque eu virei o Arqueiro Verde, não contei?

-Acho que não.

-Meu pai, Robert Queen, não era o homem que eu pensava ser. Ele cometeu erros, e foi parte de um plano para destruir os Glades, a parte infestada de crime de Starling City, uma espécie de empreendimento. Ele começou a ficar contra esse plano de nivelar a cidade, matando inocentes para se livrar de boa parte dos criminosos. Ele foi morto tentando sair desse esquema, morto pelo pai do meu amigo. O meu pai, ele disse que havia cometido um monte de erros, e queria que eu ajudasse a redimir o nome da minha família. Ele matou o segurança e depois se matou para que eu pudesse ter uma chance de sobreviver. Quando eu voltei pra casa, eu jurei que iria corrigir os erros da minha família e salvar a minha cidade.

UltimatoOnde histórias criam vida. Descubra agora