Capítulo 1

14 1 0
                                    

*Alice*

Acordei com o alarme do relógio. Era cinco da manhã e eu ainda no tinha dormido quase nada pois tinha passado a noite estudando e adiantando alguns trabalhos da faculdade. Eu queria tanto voltar a dormir e ter uma boa noite de sono, mais infelizmente isso tinha deixado de ser uma das minhas prioridades a quatro anos a trás. E por mais que o meu desejo fosse volta para a cama, eu não poderia me dar este luxo ao meu corpo e a minha mente. Me levantei tomei um banho para despertar e me livrar da sonolência. Coloquei a minha roupa de corrida e amarrei meu cabelo bem um rabo de cavalo. Costumo correr a esta hora porque tento colocar as minhas preocupações e tarefas em ordem em minha cabeça e em casa também. Mas uma das minha maiores preocupações e a minha mãe dona Helena pensa em uma mulher forte e batalhadora que cuido de três filhos sozinha, nos educou, nos deu bons modos e nunca para de lutar pelos nossos sonhos. Mesmo que parecesse impossíveis aos nossos olhos. Ela sempre nos motivou e isso me faz ter mais confiança nos meus sonhos . Mais a sua saúde a cada dia me deixa mais preocupada, em menos de um ano ela teve dois A.V.Cs eu e meus irmãos temiamos pelo pior. Levamos ela desacordada para o hospital e passamos horas esperando por alguma notícia dela nos oravamos para que Deus não a tirasse da gente. E por nossa grande alegria e haliveu ela ainda está conosco e como eu disse dona Helena é osso duro de roer. Assim como a minha mãe, aprendi a ser guerreira e aguentar os trancos e barrancos do meu dia a dia mas as vezes a minha valentia e só fachada na maioria das vezes sou apenas uma menininha com medo do escuro. Então eu tenho medo de não dar conta de mim e dela, medo de falhar e dezaponta-la. Eu faço mágica com o meu salário para pagar o aluguel, fazer as compras de casa, pagar a mensalidade da faculdade e os remédios da minha mãe que são caros. Aposentadoria dela ajuda a compra os alimentos que os médicos insiste em pedir. Meus irmãos me ajuda com algumas coisas e me cobram para que eu os avise eles quando precisasse de qualquer coisa, mais eu não gosto de incomodar eles.
Deixei meus pensamentos esvair quando olhei no relógio me surpreendi.
- Caramba, corri quase seis quilômetros.- falei comigo. Perco a noção quando corro e começo a pensar de mais em minha vida. Acho melhor voltar e passa na padaria, minha mãe vai acordar logo. Adoro apreciar o nascer do sol quando estou voltando para casa. Gosto de ver o sol saindo por de trás das casas e prédios o único problema e só quando ele não perdoa os nossos olhos. Assim que entro na padaria dou uma olhada para ver se estava muito cheia, a maioria das pessoas parecem não dormir como eu já outras meia indisposta do que as outras. Normal para quem acorda cedo .- Olá, bom dia? Em que posso ser vir?- perguntou-me a balconista.- Bom dia! Eu gostaria de quatro pães de queijo e dois pães integrais, por favor.- minha voz saiu em um tom agudo e meigo. Estranho Não sei porque a minha voz saí estranha quando eu falo com as pessoas.- Aqui senhora, mais alguma coisa? - Não apenas isso, obrigada! Dei um sorriso simpático e fui para o caixa passei as minhas compras e voltei pra a minha caminhada direto para a casa. O dia estava agradável apesar do sol estar um pouco quente o vento estava gostoso O dia será bom hoje, eu podia sentir o clima. Assim que eu estava me aproximando do prédio vi Senhor Antônio de longe regando as plantinhas que enfeitam a entrega do prédio.- Bom dia senhor Antônio? - cumprimentei - Bom dia doce Alice! Como foi a corrida?-Senhor Antônio achava impressionante eu correr todas as manhãs independente do dia se tava frio ou quente lá estava eu correndo só não corro quando a chuva está muito forte eu espero ele dá uma baixada daí eu corro.- Foi ótima! Corri quase seis quilômetros- falei toda animada quase dando pulinhos.- Então você estava muito animada hoje.- Sim, eu estava! - Alice, eu queria que os meu netos tivesse esse espírito atleta os jovens de hoje se prende muito nessa tecnologia e esquece da saúde.
Ri do comentário do senhor Antônio mas por um lado ele tinha razão.
- Acredito que vai de cada um senhor Antônio.- É deve ser isso mesmo .- Senhor Antônio eu vou indo lá, minha mãe já deve ter acordado.- Ah sim, vai lá ela já deve estar com fome.- Sem dúvida senho Antônio.
Senhor Antônio acenou pra mim e eu fui direto para o elevador, eu iria de escada mais as minhas pernas não iria aguentar a subir até lá em cima. Entrei no elevador e me escorei na parede agora que eu vim sentir o efeito da corrida acho que era porque o meu sangue tinha esfriado não vejo a hora de tomar um banho e descansar um pouquinho antes de ir trabalhar. Quando entrei no apartamento minha mãe ainda não tinha acordado, então coloquei as coisas na cozinha e coloquei a água na cafeteria para dar tempo de eu ir tomar um banho e termina de fazer as coisas do café da manhã. -Ah você chegou, imaginei que tivesse saído para correr.- Disse minha mãe com um sorriso doce. Dei um beijo no roto dela e coloquei cobre a mesa as sacolas com algumas coisas para tomar cafe percebo que ela já estava preparando o café da manhã e Lara minha surpresa ela também estava assando pães de queijo.

- Nada melhor do que uma boa corrida e uma péssima noite de sono.

Sorrio para ela Minha mãe acaricia meu rosto molhado pelo suor e da um beijo no topo da minha cabeça. -Mãe eu estou toda suada.- falou com a voz cansada. - Não me importo!- exclamou ela. Na sala de estar podia se ouvir o som da cafeteira passando o cafe. Dona Helena sabia mesmo como me animar. Fazer faculdade e trabalhar estava me deixando extremamente exaltas minha mãe sempre me pergunta porque eu nao pego mais leve comigo mesma? E eu sempre dou a desculpa de que eu quero manter a forma mais na verdade eu corro pra alivia os meus pensamentos e desestressar abri mão de muita coisa para não perder o foco nos estudos e por mais que eu esteja no ultimo semestre pare se que a tensão é maior por ter TCC, pesquisa atrás de pesquisa, estagio atrás de estagio um emprego pra sustenta eu e minha mãe todos os dias da minha vida desde que entrei na faculdade tudo que eu considerava tranquilo passou a ser extinto, então optei a dormir menos e passei a correr como que fosse a  minha terapia. Levantei tomei um banho e sentou com a minha mãe para tomar o cafe da manha juntas antes de sair para trabalhar.

Novo RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora