EU ESCREVI ISSO AO INVÉS DO BÔNUS DE VOVÔ YUUGO, DOR E SOFRIMENTO.
Por um lado estou feliz, porque amo interações entre noremma e Carol.
VAMO LOGO PRO CAPÍTULO PORQUE EU TENHO QUE DORMIR
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As crianças mais velhas estavam todas reunidas na enorme mansão que Mike Ratri havia cedido aos filhos de gado, ao fundo era possível ouvir a melodia suave de um piano, Nat tocando o instrumento calmamente, exercitando sua prática.
Emma e Ray pareciam conversar entre si, enquanto um Norman muito concentrado observava alguns papéis, de vez em quando teclando no notebook que estava em seu colo. A ruiva fez uma careta para isso, vendo que o garoto estava novamente fazendo tudo sozinho.
O silêncio, entretanto, se cortou assim que os adolescentes ouviram passos do lado de fora do cômodo, todos ficando em alerta, embora suas mentes tentasssem advertir que não havia nenhum demônio ali. Nat parou de tocar, Ray e Emma de conversar, Anna fechou o livro que estava lendo e até Norman desviou o olhar do notebook.
Mesmo vivendo há anos no mundo humano, eles ainda estavam acostumados com a dinâmica de suas antigas vidas, sendo difícil baixar a guarda.
Eles soltaram um suspiro de alívio quando apenas viram Carol ali, sua mãozinha na maçaneta.
— Oi! — a menina saudou, fechando a porta atrás de si e se aproximando a passinhos rápidos dos outros.
— Olá, Carol. Você precisa de alguma coisa? — Emma prontamente perguntou, relaxando quando o som do piano encheu seus ouvidos novamente.
A ruiva menor negou com a cabeça, algumas mechas do cabelo rebelde caindo em seus olhos. Ela fez uma careta.
— Na verdade... — ela hesitou, mexendo na barra da saia amarela. — Eu tenho uma dúvida no dever de casa.
— O que é? — Ray perguntou, bebericando um pouco de seu café.
Carol mordeu o lábio inferior, parecendo realmente nervosa em falar. Emma estreitou os olhos para aquilo, se perguntando se algo preocupava a garota mais nova.
A verdade é que depois de reencontrar sua família, ela começou a fazer novos laços com seus irmãos, embora suas memórias não estivessem mais lá, Emma sentia no fundo de sua alma que todas aquelas crianças eram sua família, e ela queria recuperar o tempo perdido.
A ruiva se viu muito apegada a Carol, que estranhamente lhe lembrava a si mesma, principalmente por causa do cabelo e do jeito espontâneo de ser. Ray contou que as duas não eram tão íntimas em Grace Field, então Emma estava feliz em começar um novo laço com sua irmãzinha menor.
Norman pareceu ter percebido a angústia de Carol, - e talvez a de Emma também. - porque ele desviou o olhar dos papéis e do computador e lançou um sorriso encorajador para a menina.
— Vá em frente, Carol. Nós vamos te ajudar no que for possível. — ele declarou, seu tom gentil de sempre.
A menina respirou fundo, seu olhar caindo entre Emma e Norman.
— Você vê... — ela não hesitou em torcer as mãozinhas de forma nervosa. — a Emma e o Norman, eles são meus pais?
O que aconteceu a seguir foi o início de um pandemônio.
Nat, que estava tocando o piano calmamente, errou uma nota de forma desesperada, Don começou a gargalhar, se inclinando para trás e quase caindo da cadeira. Gilda, que estava desenhando uma de suas peças, deixou o lápis cair, engasgando fortemente. Anna, que até então estava concentrada em um livro de medicina, fechou o livro com grande força, parecendo horrorizada. Ray cuspiu o café que bebia, começando a rir em seguida.
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Vocês são meus papais?
HumorCarol, no auge de seus cinco anos, havia se deparado com uma questão um tanto quanto complicada enquanto fazia o dever de casa. Sua única escolha então, foi ir até Emma e Norman e revelar sobre sua grande dúvida, na esperança de que os dois pudessem...