CAPÍTULO 50 - Nosso Momento.

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Olha quem apareceu. Kkk
Olá meus amores... Vamos de mais um capítulo. Espero que vocês gostem. ❤

Depois de ficar um bom tempo escondido, vendo-as rirem, eu resolvo sair do corredor

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Depois de ficar um bom tempo escondido, vendo-as rirem, eu resolvo sair do corredor. Ao entrar na sala vejo que Mel e Charlie olham pra mim com um sorriso de ponta a ponta, resolvo perguntar o motivo.

- O que houve? - As encaro.

- Nada demais, só estava contando pra Mel as coisas que fazíamos quando criança. -Charli dá um sorriso.

- As coisas que fazíamos ou as coisas que você aprontava? – Pego uma cadeira e me sento de frente para elas.

- Os dois. – Ela começa a rir.

- Eu nunca vou esquecer quando você e o George deixaram a duquesa sem sua peruca em frente a toda mídia britânica. Aquele dia entrou pra história. – Balanço a cabeça relembrando da imagem. 
 
- Então, isso quer dizer que você estava presente nesse dia? – Mel me olha atenciosa.

- Sim, mas eu estava no meio do público, estava junto com a Molly. Ninguém naquele lugar imagina que eu era o herdeiro do trono real. Pra eles eu era só mais uma criança no meio da multidão! – Coço minha nuca.

- A Molly é a tia dos meninos, certo? Ela sempre trabalhou pros pais de vocês? – Mel pergunta olhando somente pra Charli.

- Sim, és a tia do Malik e Mika. Ela era a babá do Chris, no castelo cada um tinha uma babá. Mas a Molly foi a única que mesmo depois do Chris está grande, permaneceu no castelo. Meus pais gostaram tanto do serviço dela que a colocaram como a governanta da casa. Molly trabalha pros meus pais a trinta anos, eles confiam nela de olhos fechados. – Charli fala orgulhosa.

- Foi por isso que eles permitiram eu vim pra cá, porque o Jackson era de confiança da Molly. Meus pais acreditam muito nela. Sempre serei grato a Molly por tudo. Ela era a única amiga que eu tinha no castelo. A gente conversava e ela sempre brincava comigo, mesmo isso sendo proibido pelos meus pais. – Dou um sorriso bobo.

- Proibido? Como assim? Porque eles proibiam de ter contato com a pessoa que cuidava de vocês? – Mel parece assustada.

- Por que a rainha diz que o trabalho dos empregados és dar conforto, cumprir as ordens do castelo e não ficar se ocupando com coisas desnecessárias. Nós não podemos os cumprimentar e nem mesmo saber os nomes deles. Ela diz que desse jeito não criamos afetos por eles e não os desconcentramos dos trabalhos que eles são ordenados a fazer. – Charli a responde.

- Molly se colocava muito em risco, por apenas conversar ou brincar comigo. A gente fazia tudo escondido. Ela nunca me disse o nome dela com medo deu a chamar pelo nome, mas eu nunca precisei que ela me dissesse. Eu sabia o nome dela e sabia que eu não poderia deixar o afeto que eu tinha a mostra, porque botaria a carreira dela em jogo. – Falo com uma tristeza em meu peito. – Por isso no dia que eu ia sair de casa, eu fiz questão de chamar todos pelo nome, quis deixar claro que eu sabia o nome de todos a minha vida inteira, assim como eles, eu também estava apenas cumprindo ordens. Graças a Deus não preciso mais dessas leis sem sentido, dessas ordens. Agora sou livre pra tratar as pessoas como elas realmente merecem. – Respiro aliviado.

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