capitulo 9

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Entro na sala e Léo me surpreende com um abraço-Leo...-Eu nem tinha entrado na sala ainda,o aperto em meus braços,ele sempre parece tão vulnerável quando estamos juntos,como uma criancinha,tão carente,sinto a boca fria de Léo em meu pescoço,solto um leve grunido enquanto o apertava ainda mais no meu abraço,ele desce seus beijos por todo o meu pescoço,e tão bom senti-lo,levanto minha cabeça o dando espaço,Leo...-minhas mãos vão ate seu cabelo e minha boca clama pela sua,ele sorri e vem ao meu encontro,nossa linguas se envolvem em uma dança saborosa...

-Leo...-me separo dele me recompondo do mesmo,ele volta a beijar meu pescoço me levando novamente a loucura-Não...-digo me afastando,ele parece assustado com minha mudança repentina e me olha triste

-Mais eu preciso te sentir...-Ele diz tão triste e melancólico que não posso ignora-lo,estendo minha mão para ele que a agarra e entrelaça a dele a minha

-precisamos conversar...-digo o puxando para a cadeira,ele se senta e me puxa para seu colo-Leonardo!-digo assustada

-Quero ficar perto de você...,esperei muito por esse momento,ele me envolve em seus braços apertando minha cintura,pensando bem,consigo ve-lo melhor estando assim,um sorriso maldoso brota no canto da minha boca,meus labios atacam a ponta da sua orelha,ele parece se contorcer sem jeito com meu ataque surpresa-Lili...-sua mão se move para minha perna,ele desliza seus dedos sobre ela a apertando no final,solto um pequeno gemido e subitamente sinto algo em baixo de mim-merda Lili...-Leo se levanta me colocando  do lado,ele da a volta no piano

-fique distante de mim-ele se apoia no piano enquanto me encarava distante

-Mais Leo...-digo me levantando

-Nao!-ele da um passo para trás e eu sento rendida

-Eu ainda nem conheci seus pais para fazer uma coisa dessas

-Pretende me pedir em namoro quando ver eles?-o rosto de Leo fica vermelho e ele o esconde com as mãos -Por que não vai lá em casa...-Leo abaixa a cabeça batendo ela no piano,um silencio se estende emquanto eu espero sua resposta

-certo...-diz ainda com a cabeça abaixada

-Agatha gosta de você,e Ryan gosta da Agatha,eu falei para Agatha que nos beijamos,nao queria esconder isso dela

-Você esta certa...-Leo finalmente levanta a cabeça me encarando

O sinal toca e eu me levanto caminhando ate Leo,ficamos de frente um ao outro e minhas mãos acariciam seu rosto,Leo puxa minha cintura colando nossos corpos,nos beijamos calmamente,eu posso sentir cada compremento das costas de leo,cada pedaço macio do seu rosto,minha lingua cada pedaço da sua boca,isso e tão bom,me separo de Leo mesmo ele não querendo me largar,ele inciste até o ultimo instante de tempo que temos juntos,depois seguimos para nossas salas

...

Leo está ao meu lado na mesa,meu pai faz perguntas aleatorias para ele,acho que já faz um tempo desde que minha irmã apresentou o ultimo namorado dela,agora intendo a agonia que ela sentia,meu pai e um pouco improprio digamos assim.as mãos de Leo tocam a minha por de baixo da mesa,e eu as entrelaço,eu quero puxa-lo e beija-lo,quero tocar ele,mais isso e impossivel na frente de todos,quero Léo só para mim,quero que seja só nos dois,me desligo completamente da conversa de Léo e meu pai

-Vocês estão namorando...?-minha mãe pergunta,olho para Léo que parecia um tomate

-Se vocês permitirem...-Léo parecia apreensivo agora,sua mão suava,minha mãe nos olha meio chocada

-Na verdade eu só estava brincando com essa pergunta...-todos na mesa pareciam chocados,tem apenas uma semana que estou aqui e já arranjei um namorado-chuto meu pai por de baixo da mesa,ele se toca e indireita sua postura rindo descontraido

-E claro que sim,não podemos impedir isso,você e um bom garoto e cuidara bem da nossa menina...

-Com certeza!-ele parece tirar um peso enorme de seus ombros

Após o termino da refeição todos nós nos levantamos e arrumamos a mesa em que comemos,ao terminar meu pai chama Léo para ver sua coleção de carrinhos clássicos,quero bater o pé como uma criancinha e fazer birra,Léo mais uma vez estava distante de mim,e some com meu pai no escritorio

Leo passou tanto tempo tentando alegrar minha familia que acabou esquecendo de mim,vejo o sorriso de Leo ao conversar com meu pai,e derrepende a razão me vem a cabeça,o pai de Léo era alcoólatra eo agredia,será que ele alguma vez já se sentiu acolhido dessa forma?

-Pai por que não chama Léo para pescar-os olhos de Léo brilham e viajam de mim para meu pai

-Pescar...

-Você nunca pescou Léo?-meu pai diz parecendo não acreditar

-Nao...

-Então temos que ir pescar nesse final de semana,vou te ensinar tudo!,tem muita coisa que você precisa saber para pescar- e lá se inicia outra longa conversa.Após muito tempo já está tarde,e Léo precisava ir para casa,ele estava de pé na porta se despedindo e agradecendo a todos

-Gente,vamos deixar eles se despedirem...-minha mãe diz arrastando todos para longe-Filha por que não vai até a praça acompanhando Léo,só volte logo!-puxo Léo para fora antes que meu pai ou minha irmã se pronunciassem,tranco a porta rapidamnete e assim que o fasso Léo me joga contra a porta da minha casa atacando minha boca,eu o aceito eo beijo na mesma intensidade,como eu sentia falta da sua boca,ficamos ali até o folego acabar,sorrio para Léo eo puxo rumo a praça

-Meu pai amou você-digo sorrindo-Fez um bom trabalho...

-Ele e uma pessoa legal,todos eles são,você tem muita sorte se ter uma familia assim...-seu olhar parece intristesser em direção ao chão

-Agora e sua tambem-digo o puxando mais para mim enquanto chegavamos a praça,ele parece surpreso então me sinto timida-Voce está comigo agora,então estará em contato constante com minha familia

-Falando nisso...,há algo que eu queria falar com você,sobre minha familia.-Chegamos a praça e nos sentamos em um banco-Você lembra dos tempos de escola,oque diziam sobre mim?-meus olhos não saem de seu rosto por nenhum momento,ele estava sério

-Não,na época eu não fazia ideia,mais minha mãe me contou quando lembrou de você

-entendo...-ele brinca com minha mão entrelaçada na dele,estava buscando alguma forma de dizer oque queria-Minha mãe foi embora quando eu tinha oito anos,e minha guarda foi tirada do meu pai quando eu tinha dez,fui para a minha tia e morrei com ela por seis anos,quando completei dezesseis passei a morrar sozinho...,Então não tenho ninguém para te apresentar-seu olhar intristece mais ainda,quero aperta-lo em meu abraço

-Me apresente ao seu cachorro-digo o olhando sério,ele olha para mim surpreso-Ele já sabe que tem uma mãe?-Leo passa os dedos pelo meu cabelo,com seu sorriso gentil,sua mão desce ate minha nuca e me puxa para ele,nossas bocas se tocam e meu corpo arrepia,porra Leonardo...!

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