2- exposta?

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Babaca, ridículo, idiota!

Larissa xingava o namorado de todos os nomes enquanto andava para o restaurante próximo de sua casa onde encontraria suas amigas, a fralda coberta pelo seu jeans, porém dando a ela um jeito de andar estranho e fazendo um certo barulho enquanto ela andava. Mal podia acreditar que estava vestindo aquilo no meio de todas as suas amigas.

Foi só quando as localizou no estabelecimento que percebeu que poderia simplesmente ter tirado a fralda no caminho, mas agora era tarde.

Quatro colegas suas a esperavam, e ela sentia o medo correndo pelo seu corpo a cada abraço que dava, a fralda fazendo barulho pela pressão dos corpos. Porém, se alguma delas percebeu, não falou nem deu a entender nada.

Aquelas garotas eram amigas dela que vinham desde a época de ensino médio e elas se reuniam pelo menos duas vezes no ano para um encontro e botar o papo em dia. Ela as amava, mas no momento sua cabeça estava totalmente em outro lugar.

Quando elas perguntaram como estava a vida, a vontade de Larissa foi de responder "Bem, eu voluntariamente comecei a cagar na minha roupa porque eu sou uma doida e isso me excita e agora estou presa em uma fralda por ordens do meu namorado  e, adivinha só, esses três Martinis que eu bebi tão vindo direto para minha bexiga e eu poderia só fazer xixi bem aqui no meio de todos, mas mijar essa porra dessa fralda seria admitir minha derrota. E você, Marcela?"

Ao invés disso, ela respondeu apenas amenidades, deixando de lado todos os aspectos estranhos do seu relacionamento.

No fim da noite, levemente bêbada e falando besteiras com as amigas, Larissa tentou a todo custo manter seus pensamentos em ordem enquanto caminhava de volta pra casa. A pressão na sua bexiga, porém, era demais, e ela considerou se não deveria ceder e só deixar rolar. Ela estava muito próxima do prédio, mas do que adiantaria, de fato? Não é como se Hugo fosse destrancar o banheiro.

Sentindo-se vencida, a garota sentou na calçada enquanto sentia um calor agradável se espalhar pela fralda, aumentando-a e, consequentemente, tornando-se mais visível. Por um segundo, quando começou a mijar, teve medo de sentir que estava se molhando toda, mas não foi o caso: a fralda a protegia.

Resolveu caminhar um pouco mais, correndo e andando, para que não chegasse completamente bêbada em casa. Queria ter uma conversa com Hugo pra resolver que palhaçada era aquela.

Subiu os seis andares de escada, estranhando a fralda. Quando destrancou a porta de casa e correu para o quarto, porém, ela ficou em choque ao perceber o que o namorado fizera.

Um lado inteiro do guarda-roupa estava aberto, revelando fraldas e mais fraldas limpas e de diferentes marcas. Além disso, na cama havia uma daquelas roupas mais infantis, uma onesie rosa, no caso, além de uma chupeta.

-Nem a pau- Ela murmurou consigo mesma- HUGO, CADÊ VOCÊ?

O namorado apareceu na porta de casa, usando apenas um calça de moletom e um sorrisinho no rosto.

-Gostou da surpresa?

-Hugo, que merda é essa? Eu não vou me vestir assim!

-Ah, amor, calma, a roupa e a chupeta comprei só porque acho que você ficaria muito fofa. Agora sobre as fraldas... não sei nem o porquê de ainda estarmos nessa discussão. Já disse, você vai usar.

Bufei, irritada.

-E se eu não usar?

Deixei um som de surpresa escapar da minha boca quando, com rapidez impressionante, Hugo me prensara contra a parede, o seu joelho levemente pressionado entre as minhas pernas, causando uma sensação boa.

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⏰ Última atualização: May 23, 2021 ⏰

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