Eight

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— Então, como foi? — Youngjae perguntou entrando no quarto do filho assim que o dia amanheceu. 

— Pai, são... — Wonwoo procurou pela cama o celular e quando desbloqueou a tela viu o horário — Sete e meia da manhã, da manhã de um d-o-m-i-n-g-o, repito DOMINGO!

— Aish menino, você as vezes é tão o JB que me assusta. — Youngjae se deitou ao lado do filho. 

— Não dava para esperar até a hora do desejum? 

— Não, você ontem chegou com um buquê lindo. 

— Que parecia a bandeira LGBT. — Seungcheol disse enquanto passava pelo corredor — E pai, dá próxima vez acorde só o Jeon, até o meu filhote não gostou de levantar cedo. 

— Está um domingo lindo lá fora e vocês querendo dormir, por favor. — Jae bufou.

— Se acostumem, porque nem eu dormi! — Jaebum gritou do corredor.

— Seu pai é um chato — Jae abraçou o filho que riu, Wonwoo amava seu pai Youngjae , o ômega de uma delicadeza e carinho que iluminava, para dizer a verdade só o sorriso do ômega animava todos, tanto é que mesmo que ele tenham acordado todos do castelo, ninguém fica realmente com raiva dele. — Me conta meu amor. 

— Fui tratado como queria ser tratado. — Wonwoo respondeu se levantando e Youngjae tentou entender o que o filho havia dito.  

— Me explica .— Jeon riu. 

— Não fui tratado como um príncipe, fui tratado como qualquer outro, pai. — Wonwoo disse enquanto separava uma das roupas — Ele me deixou andar a cavalo sozinho, me deixou falar e ficar calado sem me olhar esperando por alguma palavras, pai eu me senti tão feliz em andar por aquelas flores. 

— Flores? Aonde vocês foram mesmo? 

— Ele me levou até uma fazenda que pelo que entendi ganhou de sua mãe, mas lá é tão lindo pai, que eu acho que vou lá qualquer dia desses mesmo sem ser convidado. — Wonwoo segredou e Youngjae riu. 

— Tome seu banho e desça para o café — Youngjae disse levantando da cama e saindo do quarto do filho. 

Wonwoo olhou para o jaro com as flores e sorriu, ele não sabia o porquê de sorrir tanto por lembrar da tarde de ontem, devia ser porque ele se sentiu livre... Ou por causa de Mingyu. 

Não, foi porque eu me senti livre, isso, foi isso mesmo. O ômega afastou aqueles pensamentos e foi tomar seu banho, antes que mais alguém entrasse no seu quarto.

•~•~•~•~•

— Você está com essa cara de bobão desde ontem. — Soojin disse rindo do filho — Kim Mingyu, para de sorrir olhando para o pão.

— Ah? 

— Menino você estava sorrindo para o pão. — Soojin riu — Meu filho, acorda, desce do mundo dos sonhos. 

— Desculpe mãe, mas é que eu não consigo esquecer o sorriso do Wonwoo. — Mingyu suspirou.  

— Já ta íntimo para chamar pelo nome? — Soojin perguntou e Mingyu bufou — Meu filho, eu te dei e vou continuar lhe dando a maior força para tentar algo com o príncipe, não por dinheiro ou por fama, mas porque eu vejo aquele olhar em você. 

— Olhar?

— Quando eu olhava para seu pai, era como se só existisse ele alí, que não havia mais ninguém que pudesse me fazer feliz como ele ou que eu nunca ficaria bem se não fosse ao lado dele. — ela suspirou — Filho, você o olha com tanta admiração, eu me lembro do último desfile real onde ele passou e você o olhou com tanto carinho, me arrisco até dizer que seja amor. 

One Chance • kmg + jwwOnde histórias criam vida. Descubra agora