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☀️C a m i la ☀️

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C a m i la ☀️


— Dolorida, é como minha cabeça se sente, se quer saber. — Murmuro irritada para a loira enquanto ela se aproxima, depois de fazer a pergunta mais idiota naquele momento.

Sinto a bolsa de gelo entrar em contato com o galo gigantesco que se formou na minha testa logo após Lana Condor ter me atingido com uma bola de basquete. Eu devia ter aprendido com o último passeio que os meios de diversão de Dinah eram estritamente perigosos e violentos demais para pessoas como eu: piscianas. No entanto, dizer não para ela era quase impossível, o que sempre me resultava a quedas, ferimentos e traumas.

— Não foi minha culpa, você quem fica babando naquela garota veneno e não olha o que está na sua frente. — Ela deu de ombros.

— E é você quem me leva para lugares que eu não deveria estar. — Pontuei, desviando do assunto que começa com M. Ela sabia o quanto eu odiava esportes, e estar no meio de um não era lá o que eu esperava, ainda mais de um em que eu ao menos sabia as regras.

— Tudo bem, desculpa por ser sua amiga e querer que você interaja com a raça humana, testa de amolar machado.

— Não venha com ironia pro meu lado, endiabrada. E me chame assim de novo pra tu ver. — Arremessei uma almofada em sua direção, que não chegou nem perto de seu coque bagunçado.

Ela abriu a boca em sinal de indignação pela guerra provocada e me encolhi no sofá, pressionando a bolsa de gelo contra meu galo.

— Enfim, já que esportes não é o seu forte mesmo, que tal uma festa? — Ela entoou a última palavra e antes que eu pudesse contestar, ela continuou — Não qualquer festa, mas uma bem simbólica, TAN TAN TAN... dada por Michelle Jauregui!

Suspirei tentando engolir aquela euforia momentânea. Festas dadas pela garota mais popular e gostosa da KTG (Kappa Tau Gamma) - famosa fraternidade mista conhecida por suas quebras de regras a fio eram quase que comum por aqui, no entanto, raramente membros da GPB (Gama Phi Beta), como eu e Dinah, éramos convidados para tais. Acontece que, entre as fraternidades de Havard existiam rixas triviais que simbolizavam toda a tragetória de irmãos de campus em décadas.

Bem, mesmo que estas rixas não existissem, e o acesso a outras irmandades fosse fácil, não faria questão de frequentar tais festas. No entanto, quando se tratava de Michelle Jauregui, ah... Eu faria definitivamente qualquer coisa para admira-la em seu rebuscado altar com toda sua beleza estonteante, seus cabelos brilhantes, seus olhos verdes tão ardentes, seus lábios convidativos e suas curvas perfeitas. Eu até mataria para isso.

— Como? — Arqueei as sobrancelhas, desconfiada, falo sério quando cito as rixas de fraternidade. Já ouvi várias histórias aterrorizantes sobre brigas que quase sempre terminam em foguetes atingindo no estômago de alguém ou de vidros de carros estourados com machadinhas e tenho certeza que estas são as mais fraquinhas no quesito invadir-festas-de-rivais.

sisters to loveOnde histórias criam vida. Descubra agora