[07] - Vingança

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Desculpe qualquer erro

Boa leitura
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Na escuridão parcial do galpão, rente àquela tarde gostosa de inverno, Jungkook estava encostado na mesa ali do canto, de pernas e braços cruzados. A raiva o apossava, com seus olhos negros fitando o alfa sentado na cadeira no meio do local, amarrado. Seu rosto estava com os olhos inchados, alguns cortes no rosto e roupas sujas.

— Creio que saiba porquê está aqui — falou como não quer nada, olhando sério para Daewoo, que o olhava inacreditado e confuso.

— O quê? Não, não, não sei — olhou para todos os lados, procurando por alguém que o ajudasse, mas todos ali estavam apenas assistindo e esperando ordens do lúpus.

— Bem, então irei explicar, sim? — forçou um sorriso. Puxou uma cadeira, colocando ela ao contrário na frente do alfa, se sentando ali — Park Jimin, creio que conheça este nome — soltou.

— Ji... Jimin? Park Jimin? O quê esse ômega inútil foi fazer, que se chegou com mafiosos?! — gritou, balançando a cabeça em negação — esse ômega gordo e inútil — murmurou baixinho, sentindo em seguida, um tapa forte atingir sua bochecha.

— Não fale dele assim, seu verme — tentava ao máximo controlar seu ódio e rancor daquele homem — enfim, Kim Daewoo, sabia que Jimin está grávido? — perguntou, arqueando as sobrancelhas. O alfa olhava atento para o lúpus, sem entender, que continha uma adaga em mãos. Não tinha visto quando, mas ficou preocupado ao notar a lâmina — ah é, está sim. Está muito fofo, com sua barriguinha de 4 meses — falava com a mente nas nuvens, ao se lembrar do ômega manhosinho. Balançava a adaga entre seus dedos — o meu único problema, é de quem ele está esperando o filhote. Tem ideia de quem seja? — fez cara de confuso. Daewoo arregalou os olhos, deveria ter largado aquele ômega na primeira chance, mesmo que tivesse o marcado.

— Gráv... sim, meu ômega está esperando um filhote meu — sorriu presunçoso, diminuindo rapidamente o sorriso do rosto, com a serenidade do lúpus.

— Seu ômega, né? Sinto lhe informar, mas o vi perder a consciência ontem mesmo, em um beco qualquer — iria omitir a verdade, não contar que estava com o ômega sob sua proteção.

— Ah... ele deveria ter... eu... — não sabia o quê dizer, qual ótima desculpa dar ao lúpus, que tinha completa consciência sobre o quê tinha acontecido na noite anterior.

— Não sabe qual desculpa dar? Incrível isso vindo de alguém, que espera tudo perfeito de um ômega grávido — aproximou os lábios da orelha do alfa, que travou — que o machuca, quando algo sai errado — se afastou, levantando da cadeira, andando até Yoongi, que segurou a adaga — deveria matá-lo eu mesmo, mas apenas lhe direi o porquê irá morrer aqui e agora — girou os calcanhares, olhando novamente para o alfa — Park Jimin é meu ômega, você será apenas uma lembrança esquecida por ele, que terá uma vida longa e perfeita ao meu lado, como seu alfa — iria omitir a verdade? Bem, esse era seu objetivo inicial, mas o "meu ômega" saiu meio que, sem querer, sabe?

— Ah — riu alto — vai me matar, por um ômega como ele? Ele não vale seu tempo, ache algo melhor do que aquele ômega gordo e inútil, que se acha no direito de ser o companheiro de alfas como nós

Jungkook se segurou para não rir, ao escutar aquela grande baboseira dita por Kim Daewoo.

— Como, nós? Que presunçoso — deixou-se rir, sendo acompanhado pelos seus homens. Novamente, chegou pertinho da orelha do alfa — eu farei sexo com ele, muito melhor do que você jamais teve a chance de fazer — ultrapassou o limite estabelecido por si próprio. Yoongi balançava a cabeça, negativamente. O lúpus perdeu a paciência, com aquele papo fiado. Foi até a saída, parando olhando para trás — Yoongi, sabe o quê fazer. Avise-me quando terminar — disse, recebendo um assentir do seu amigo. Saiu do galpão, em seguida, escutando os gritos agudos do alfa. Sorriu, lembrando que logo veria Jimin novamente, entrando no seu carro, dirigindo rápido para casa.

Se ômegas e alfas são vinculados, mas o alfa termina com o ômega, ele pode ter outro companheiro e até marcá-lo, mas o ômega deixado, sofreria pela marca, até não aguentar mais, e acabar morrendo.

Nunca que Jungkook deixaria seu pequeno sofrer fisicamente por um alfa mesquinho.

Logo, estacionou o carro no terreno de sua mansão, ansioso para ver Jimin. Correu para dentro, com um buquê de flores em mãos.

Sim, tinha parado no caminho para comprar aquele pequeno agrado ao ômega gravidinho, que estava no seu quarto.

Achou que entraria e veria Taehyung comendo, dormindo ou assistindo algo na televisão. Se preocupou rapidamente, correndo escada acima, se assustando com as falas ouvidas de Taehyung.

— Calma, Jimin, Jungkook já irá chegar e lhe ajudar — falava, tentando controlar sua preocupação e exaltação. No segundo seguinte, o lúpus bateu a porta do quarto, procurando os dois com os olhos, não os encontrando, no final, indo até o banheiro, encontrando o ômega sentado e encolhido ao lado do sanitário, com Taehyung ao lado.

— Jimin?! — ele sim, se exaltou rapidamente, largando o buquê por cima da pia, para pegar o ômega do chão e levá-lo de volta até a cama — o quê aconteceu? — perguntou preocupado, olhando discretamente, a marca no pescoço dele, notando ela ainda ali, mas fraca.

— Vô-vômito — falou nervoso, evitando olhar para o rosto do lúpus — desculpe... me desculpe

— Não deve se desculpar — o abraçou fortemente, fazendo-o enterrar o rosto em seu pescoço — você está grávido do meu filhote, isso é normal que aconteça, sim? — sentiu Jimin concordar com a cabeça, acanhado. Aquilo o deixava de coração quente, relaxado. O jeitinho carinhoso do alfa consigo. Poderia dizer que o amava.

— Fico... feliz que — aquilo que diria seria vergonhoso e, eu e você, podemos concordar que é muito errado para ser dito pela vítima de algo desse tipo — que... n-não me xingue o machuque por conta disso... — Jungkook travou com aquilo, apertando Jimin contra seu peito.

"Ah, queria ter o conhecido antes de tudo isso acontecer" — pensou Jungkook.

— Nunca que eu faria isso, Jimin — separou o abraço, para olhá-lo nos olhos, acariciando sua bochecha — ah, bebê, você é tão precioso para esse mundo — suspirou. Olhou de canto, notando Taehyung ali, discretamente, mostrando o buquê, o passando rapidamente. Sorriu, olhando para baixo brevemente, para ver a reação do ômega com as flores — comprei-as para você — levantou um pouco no meio deles, o buquê florido e bem colorido.

— Oh — lacrimejou — obrigado, Ggukie — sorriu lindamente, o que ele faz naturalmente, ser lindo. Fungando na manga do seu casaco.

Jungkook o puxou, sem força alguma, pela sua nuca, depositando um beijinho nos lábios carnudos.

— Isso não é nada, perto do quê você merece, meu pequeno — sussurrou pertinho da orelha dele, o vendo arrepiar em seguida.

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Nota: está sendo muito gostosinho escrever essa história. Estou animada com isso, pelos momentos fofos e, a rapidez da escrita.

É fofa a história? Simm, eu estava muito querendo fazer algo assim, mas calma kkkkkk vai ter hot tbm, okay?

Open To Love [Jjk+Pjm]Onde histórias criam vida. Descubra agora