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felix poderia apenas  ignorar jisung  depois das mensagens e o bloquear mas seu coração  e cérebro  concordavam pela  primeira vez o quão  errado seria de sua  parte  e logo  o celular do mesmo  apitou com a notificação da localização  do menino o que chamou sua atenção. felix olhou e olhou a mensagem, e ficou refletindo, jisung estava chapado além  da conta poderia se  meter  em problemas . com tais pensamento subiu uma preocupação  meia incomum. ele deveria? deveria mesmo?
e com esse pensamento pesando a consciência o menino levantou e colocou um casaco por cima da roupa que ia dormir e já estava.

pegou a chave do carro da mãe na mesa de centro e saiu . checando  mais uma vez a localização  atual de jisung. não  era sempre que dava uma de próximo  e ia buscar um bêbado mas felix sentia  que aquilo era necessário e tinha  o dom de se imaginar  nas situações e ele se tivesse bêbado  também  não  iria querer ficar sozinho largado  em um bar depois de mandar mensagem pra alguém;

ainda mais alguém  que já foi tão  próximo em uma data agora distante.

o rapaz estacionou o carro não  muito perto do bar que aparentemente  jisung estava e caminhou  um pouco logo vendo o menino  sentado  na calçada, segurando o cone com uma mão e uma pequena  garrafa com a outra. felix não  sabia se suspirava ou ria diante  a imagem.  o menino  vestia uma calça  jeans claro, uma blusa  escura tinha o cabelo bagunçado e cara de cachorro abandonado.

o lee não  fazia ideia do que passava  na cabeça de jisung  ou  que situação  estressante ele andava tendo para acabar nesse estado.

– jisung..? – chamou incerto colocando as mãos  no bolso do casaco e se aproximando  da onde o menino  estava que pareceu surpreso ao ver felix, mesmo  depois de mandar as mensagens – vem, vamos  embora chega por  hoje

– uau um anjo  veio me buscar – jisung disse embolado entre  riso e um soluço no final

– não  to pra brincadeira, vamos  logo...e solta essa garrafa – felix diz se segurando muito para manter a pose séria e o mesmo  faz isso

– ok – o menino levanta deixando a garrafa no chão  mesmo e pega o cone

– deixe esse cone também, levar  isso embora  é crime  – felix diz incrédulo  que o menino realmente  carregava aquilo, jisung relamente  não  estava fazendo hora com sua cara, ele realmente  estava chapado e o cheiro de bebida que vinha dele como se alguém tivesse esbarrado nele e derrubado alcool em si chegava incomodar o lee levemente.

felix suspira  fazendo careta e puxa o amigo. tinha certeza  que se jisung chegasse perto do fogo  iria ser como  se  ele tacasse uma garrafa de alcool 70 no fogo e mais uns carvão.   era um pouco de exagero do lee na verdade.

– mas.... é meu – o garoto abraça  o cone como se fosse um urso de pelúcia

– não, não  é – felix ri e segura o braço  do menino - anda solta isso para irmos  – o australiano faz menção  de sair mas jisung faz mais força  pra ficar

– não  posso eu prometi – jisung  fala arrastado e felix o olha – prometi  que o levaria de enfeite  pro quarto

o curto silêncio  se preencheu com o suspiro alto de felix

– ai puta  que pariu..... isso não  combina com sua parede, e você  não  combina  em uma delegacia essa hora por roubar um cone de trânsito – felix fala o olhando e o menino  desvia o olhar pro cone e o tira do "abraço" mas não  solta, continua segurando com uma mão  e cerrando os olhos  olhando o cone

– certeza? – jisung pergunta e felix  afirma – mas...

– jisung... – felix  diz colocando  a mão na tempora contando  mentalmente  até três  e o outro faz bico – deixa essa merda na rua e vamos logo

drunk ~ jilixOnde histórias criam vida. Descubra agora