Uma carona

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Era uma tarde de sábado, quando Temari resolve ir só marcado, fazer as compras pois já estavam faltando algumas coisas.

O mercado estava mais cheio do que do costume pra aquele horário, demorou mais do que o esperado na fila que estava enorme, ela ficou quase uma hora na fila seus pé doíam e como se o destino estive a testando, começou a chover

- Droga- Temari fala irritada, seu celular estava sem área não conseguiria pedir o Uber ou ligar pra alguém, seus pés doíam e a chuva só aumentava, ela estava cansada com fome e dor, muita dor nos pés sua barriga já pesava e sua visão meio falha seus pés vacilaram e ela sente uma mão em seus ombros

- Tudo bem por aqui? - uma voz masculina, preenche os ouvidos da loira e ela se vira pra ver e seus olhos se encontram com o deles

- Eu...eu- a vertigem te atingiu

- Respira fundo- o rapaz falou e a mulher a olha- Um, dois, respira e inspira- shikamaru repetiu o processo sendo acompanhado com a loira

- Obrigado  shikamaru -Temari diz com a voz calma e ele sorri por saber que a mulher se lembrará do seu nome

- Sem problemas- o rapaz diz e analisa a loira- está sozinha?- ele a questiona

- Sim, eu vim comprar algumas coisas que estavam faltando mas acabei exagerando, começou chover e meu celular ficou sem área e meus pés estão me matando- Temari dispara a falar e ele ri da afobação da mulher, realmente ela exagerou na quantidade de coisas e as sacolas são muitas pra uma mulher grávida levar de uma vez.

-Posso te ajudar com isso, estou de carro te dou uma carona sem problemas- shikamaru diz e a loira olhou pra ele receosa

- Tem certeza, não quero te atrapalhar

-Tenho sim vamos- shikamaru se abaixou pegando as sacolas do chão, ele colocou as sacolas no porta-malas e trancou e em seguida abriu a porta, olhando pra loira e se sentou colocando o cinto

- E então aonde vc mora?- shikamaru perguntou, pegando o celular e colocando no GPS- coloca seu endereço aqui pfvr- ele diz entregando o celular pra loira

- Aqui está, eu moro aqui perto- ela fala e olho o endereço e dou uma risada por saber que ela mora na mesma rua que eu

- Do que está rindo?- Temari pergunta arqueando a sobrancelhas

- Eu tbm moro na rua suna, mas no final dela, vc pelo jeito mora no começo- shikamaru diz dando partida no carro

- Ou nossa, que conhecidencia, estranho a gente nunca ter se encontrado,além do dia da cafeteria e hoje, mas deve ser pq eu me mudei a pouco tempo

- Pode ser- ele diz entrando na rua suna- mas eu tbm não sou muito de sair.

- Te entendo, eu!!! Aii- Temari grita ao sentir uma grande pontada em sua barriga

- Temari, tudo bem o que aconteceu??- shikamaru pergunta preocupado

- Tudo bem, foi só um chute e muito forte por sinal- ela diz passando a mão na barriga e fechando os olhos.

- Entendo, vamos indo eu te ajudo com as escolas- ele fala e ela só sorri concordando, eles descem do carro e shikamaru pega metade das sacolas, leva até lá e depois busca o restante até terminar tudo.

- Prontinho aqui estão as últimas- ele diz colocando no balcão o restante das sacolas

- Muito obrigado de verdade, aceita uma água, café?- ela pergunta

- Não, obrigada mas e vc não quer ajuda pra guardar as coisas?- ele diz e Temari pensa seriamente em aceita mas seria muito abuso de sua parte.

- Não precisa, eu vejo isso depois preciso me livrar urgentemente desses sapatos ela da risada se jogando no sofá.

- Certo deixei me ajudá-la com isso então- ele diz se abaixando e tirando os sapatos dos pés da mulher- seus pés estão inchados, estão doendo?

- Eles sempre doem- a mulher confessa com um sorriso cansado

- Hm- o moreno e a olha- eu já volto- ele diz retirando e indo até seu carro pegando o que deseja e volta rapidamente e encara a mulher que confirma novamente sua entrada.

- Posso?- ele diz olhando para os pés da mulher e ela balança o ombro

- O que é isso?- ela pergunta receosa e rapaz derrama o líquido em um de seus pés massageando e ela solta um gemidinho de satisfação- é muito bom, nossa

Shikamaru da uma risada da mulher.

- Óleo de menta com extrato de Camomila, São ótimos para relaxar os pés na grávidez- ele diz massageando o pé da loira que algumas vezes gemia de satisfação.

- Não me leva a mal mas, vc poderia vir sempre aqui com esse seu oléo mágico, principalmente as quintas-feiras- Temari diz e ele da risada e ela cora

- Ou meu pai, isso deve ser estranho a gente não se conhece, vc pode ser um assassino, um assassino que sabe onde eu moro, mas se bem que vc já teria me matado se quisesse- ela disparada a fala e só para quando ouve um risada alta da parte dele

- Olha eu não sou um assassino, mas se vc quiser posso voltar aqui com meu "óleo mágico"- ele diz e dá uma risada de canto que a encanta- ou vc pode ir na minha casa, mas só se vc me garantir que não é uma assassina- ele diz fazendo uma careta e Temari ri da cena do rapaz.

- Eu não sou uma assassina, mas vc pode ser, querendo levar uma mulher grávida e indefesa até a sua casa- ela diz fazendo drama e ele só olha balançando a cabeça em negação.

- Então senhora "Grávida indefesa" o que posso fazer pra vc parar de achar que sou um assassino de grávida- ele diz trocando de pé e ela geme em satisfação.

- Hm, eu sei lá- ela diz e ele da risada e continua fazendo a massagem nos pés dela só que agora em silêncio, um silêncio confortável o rapaz termina a massagem e vê que a mulher adormeceu, ele deixou o apartamento dela mas não antes de anotar seu número em um papel e deixar na mesinha de centro.

Continua...

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