Capítulo 49

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Zayn

Eu não sei quem aquele homem é mas pela reação da Gigi de certeza que é alguém que já lhe fez mal.

- Vejam só a minha sorte. Anos á tua procura e encontrei-te quando finalmente já tinha desistido. Quão irónico é isso? - disse num tom de voz irritado.

- O que é que estás aqui a fazer Sam? Eu pensei que estavas preso. - perguntou vendo o homem sorrir.

Em seguida os olhos esbugalhados do homem viraram-se para mim sorrindo de forma maliciosa e em seguida desviando os olhos de novo para ela. O seu olhar percorrru o corpo da loira como se a pudesse ver despida.

- Este é que é o teu dono agora? Se bem que ele soube escolher. Estás mais velha mas ainda deves render muito dinheiro. - disse cruzando os braços no peito.

Aí eu entendi. Ele é um cafetão. E o pior de tudo, a Gigi já trabalhou para ele.

- Já disseste olá, agora podes seguir viagem. - disse já incomodado com a sua presença.

- Eu sou o Sam. Qual é o teu nome puto? - perguntou estendendo a mão na minha direção.

- O meu nome não te interessa, agora sai de perto dela. - disse irritado.

- Arranjaste um chefe possessivo Gigi? Se bem que sempre precisaste de apanhar um bocadinho para aprenderes que não és tu que mandas. -disse tentando tocar nela.

- TIRA AS MÃOS DE CIMA DA MINHA GIGI PORRA! - gritei furioso.

- Ela já foi a minha puta antes de existires na vida dela. Desaparece daqui, ela é minha e sempre foi. - disse tentando agarra-la de novo.

No momento seguinte perdi o controlo. Antes que eu pudesse perceber já o tinha atirado ao chão e estava posteriormente em cima dele enquanto esmurrava a sua cara gordurosa com raiva e fúria. Só a ideia daquele homem a tocar na minha Gigi tira-me do sério.

Só parei quando o barman me tirou de cima daquele nojento. Olhei para o bar e não encontrei a Gigi. Virei costas e sai dali em busca dela. Ao chegar cá fora encontrei-a com o telemóvel na mão.

- Precisas de boleia? - perguntei vendo-a olhar para mim.

- Não. Eu chamo um táxi. - disse num tom agressivo.

- Não é seguro a esta hora da noite. Eu levo-te a casa e assim garanto que chegas a casa segura. - disse fazendo-a olhar para mim.

- Só vou aceitar porque não quero gastar dinheiro no táxi. - disse o que me fez rir.

- Está bem, mas primeiro vamos comer qualquer coisa e depois levo-te a casa. - disse abrindo a porta do meu carro para ela.

Quando ela passou por mim consegui sentir, por apenas um segundo, o seu perfume. era doce como ela, ao menos vou poder apreciar a companhia dela por mais algumas horas.

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