Uma carta

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Notas:


Essa fanfic foi a minha primeira... Quando eu escrevi, postei em outras plataformas e aqui também kkk, mas fiquei com vergonha e apaguei aqui. Vou postar de novo. 


Espero que gostem...


Kissus


 ***


O fogo queimava a lenha na lareira, a caneca com café fumegava e deixava o ar com um delicioso aroma. O vento gélido soprava contra a janela proferindo sons agradáveis e relaxantes a um ansioso auror, que recebia em seu apartamento uma bela coruja trazendo uma carta de alguém que não esperava receber nenhum tipo de correspondência.

Harry não entedia o porquê de ter recebido uma carta de ninguém mais ninguém menos do que Draco Malfoy!

Ao mesmo tempo em que ele estava curioso para saber o que o bruxo queria consigo, ele sentia um enorme peso no coração, havia ajudado no julgamento da família Malfoy, depondo a favor de Draco e sua mãe, alegando que se não fosse por eles, ele dificilmente teria vencido a grande guerra bruxa. Após o julgamento Harry não teve mais contato com a família Malfoy!

E isso era uma bênção e uma tortura para o auror! Ele não saberia como agir diante de seu grande amor platônico, Draco irresistível Lucios perfeito Malfoy, desde o colégio Harry nutria um amor proibido pelo loiro, ninguém poderia entender como Harry poderia amar o filho do braço direito do Lord das Trevas, minto, apenas Hermione entendia, a única que sabia da paixão secreta de seu estimado amigo, ela já suspeitava de que o moreno possuía um interesse bem incomum para com o sonserino, ela podia notar os olhares que eram discretamente direcionados a Malfoy durante as refeições no grande salão.

No sexto ano suas suspeitas foram completamente sanadas ao encontrar em uma sala vazia que entrou para poder ler seu livro tranquila, um Harry aos prantos balbuciando coisas como; "eu quase o matei", "Malfoy" e "nunca vou me perdoar"... Aquela noite sua amiga levou um grande susto com ele, passou a noite ouvindo sobre seu amor impossível, ela foi sua força pra seguir em frente.

Enquanto Harry se perdia em lembranças a coruja já havia ido embora e seu maravilhoso café esfriara, praguejou baixinho por perder a quentura daquela bebida que tanto amava e disse a si mesmo que precisava pegar outra caneca cheia antes de ler o conteúdo da carta!

Já sentado em sua poltrona confortavelmente com seu café em mãos, percebeu que não poderia mais adiar, as mãos trêmulas retiraram o lacre e ele soltou o ar que nem havia notado que prendeu.

Boa tarde Potter,

Imagino o seu espanto ao receber uma carta minha, e por mais que eu teria um grande fascínio em começar a zombar da sua cara embasbacada de grifinório, tenho mais coisas a fazer, dito isto, me encontre amanhã a noite no restaurante Lunar no centro da cidade às 20h, tenho negócios a tratar com você com um teor urgente.

Harry releu linha por linha umas cinco vezes e sentiu um nó no estômago, iria ver seu antigo rival, sua paixonite da escola mais uma vez, seu coração falhou uma batida e sentiu as pontas dos dedos formigarem, estava atônito, dali a algumas horas reveria seu grande amor.

Ok era só no dia seguinte, mas Harry começou a ficar ansioso com o encontro desde já. O que o Malfoy queria discutir com ele? Não se lembrava de nenhum assunto pendente nem nada que poderia pensar que justificasse esse encontro. E agora? O que o grifinório diria? O que usaria? Nunca se importou com suas vestes mas iria ver o amor de sua vida depois de cinco longos anos, não queria que o outro o visse de maneira desleixada!

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