Suas marcas

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Harry entrou no quarto ainda de mãos dadas, fechou a porta e trouxe os dedos de Draco até os lábios

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Harry entrou no quarto ainda de mãos dadas, fechou a porta e trouxe os dedos de Draco até os lábios. Sua boca era macia e Draco arfava, ambos estavam perdidos no olhar um do outro.

— Tem certeza?

— Acha que eu teria perguntado onde seu quarto fica apenas pra ver onde você dorme? - Potter sorriu, verdadeiramente feliz por estar diante daquele ser que por muito tempo só via em sonhos – Eu quero isso a muito tempo Potter!

—Harry, só Harry... Draco – o sorriso foi instantâneo, sentia que a felicidade o abraçava, certamente não se sentia merecedor de tamanha felicidade.

— E você Harry? Me quer? Porque eu preciso de você. - soltou a mão e foi em passos lentos para perto da cama, retirou os seus sapatos e começou a tirar seu cinto.

Oh Lord! Harry não ia aguentar ficar só olhando, será que Draco, tinha noção de que cada movimento que fazia, apenas servia pra deixá-lo mais irrevogavelmente apaixonado? Ele estava brincando com fogo! - Vai ficar parado aí? Só olhando?

— Certamente que seria uma bela vista – Draco sorriu enquanto suas pálpebras pesavam – mas eu sou sano o suficiente para dizer que não – chegou perto com os chinelos e camisa deixados para trás como em uma trilha, beijou a nuca que possuía curtos cabelos platinados, abraçou o corpo esguio aspirando o cheiro que lhe inebriava, parecia que estava vivendo um sonho!

O ex comensal da morte virou dentro do abraço e beijou a boca alheia, sugando levemente os lábios, beijou a linha do maxilar até chegar na orelha, dando uma leve mordida, afastou um pouco para desabotoar sua camisa, fazia tudo de forma lenta no intento de provocar Harry, podia ver o desejo ardendo nos olhos verdes, o viu umedecer os lábios com língua.

Oh Merlim, Esse grifinório queria vê-lo perder seu controle, só podia ser. Quando ouviu de Zabine que Hermione e Harry falavam sobre como o auror ainda nutria sentimentos por ele, como nunca o esqueceu, esse foi o gatilho para que ele reunisse toda sua coragem para enviar uma carta ao grifinório, com a intenção de se declarar no tal jantar, mas ele não aguentou de ansiedade e com uma desculpa qualquer foi até a casa do seu amor de escola. Chega de pensar nessas coisas, tinha que se concentrar naquele deus grego que estava a sua frente.

O último botão foi aberto, ele pegou os punhos de Potter, incentivando-o a ajudar a se desfazer da camisa, Harry sorria, mas suas mãos travaram assim que a roupa caiu dos ombros, estava assustado, começou a tremer e Draco seguiu o olhar do outro, ah! Suas marcas, na verdade mal se lembrava que as tinha.

— Draco... - sua voz foi um sussurro – por favor, não! Não, não não! Eu... Isso, isso é, eu achei que... Snape, eu! - suas palavras eram desesperadas e profundamente sentidas.

— Harry! Tá tudo bem!

— Não, não está nada bem! - sentou pesadamente na cama – me disseram que você tinha sido curado, que o professor Snape chegou bem na hora de evitar que algo horrível acontecesse! Eu, eu sinto muito Draco, eu não queria! Eu não sabia!

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