O Fardo

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Saudade de um passado isordino ao qual teria o prazer de mudá-lo.

Assim eu não passaria noites em claros culpando a mim mesmo de ações que eu possui o controle, mas não fui astuto demais para notar.

Quem sabe Deus, eu seria um ser mais alegre e extrovertido ou poderia continuar sendo um inútil vagante do meu próprio subconsciente.

Hoje carrego marcas e feridas abertas que parecem não sararem.

São fardos que carrego do meu passado no qual só eu posso carregar.

Julga-me senhor e verás que eu tenho culpa do meu presente, não sabia da
existência do futuro, só apenas observava o viver do presente.

Agora, sinto-me assim, uma mula ao qual carregar os pesos do senhorio. E eu atuo nos dois papéis dessa história infeliz.

AUTORA: NATALIA BIANCA
INSTA: Natalia_byanca

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