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- Onde estou? Onde estou?
"Seu sangue eu vou beber, sua pele vou comer... Lá lá lá lá".
- O que? Por favor diga onde estou!
" Sangue como vinho, doce como mel... Lá lá lá lá".
- Não se aproximem! NÃO SE APROXIMEM!
" Garoto bobo só sobrarão os ossos, não devia ter retornado, mais uma vez vou comer seu coração. Lá la lá lá"
- AAAHh!!! NÃO! NÃO! NÃO!
- HAHAHAHAHAHHA! HAHAHAHA!
"Vai morrer... Vai morrer... OoOooo..."
"Não se preocupe terá bastante tempo para gritar."
- Eu imploro...
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Félix acorda com batidas em sua porta, o sonho que acabara de ter o deixou suando frio e seu coração batia violentamente.
Era a segunda vez que teve este mesmo sonho. Primeiro criaturas negras o cercava, depois cantavam, Félix tentava fugir, mas as criaturas sempre comiam o seu coração.
Hlíf entra no quarto segurando uma pilha de roupas novas nós braços. A mesma rotina se repetia desde que chegara ao castelo. Faziam exatamente dois dias.
Desde que pisara no castelo Félix sentiu uma forte presença, não sabia o que, mas também não queria descobrir.
O tal príncipe Hyunjin não deu as caras nesses dias, na verdade, Félix nem saiu do quarto.
"Talvez seja alguma regra idiota, mas é melhor assim".
Ninguém sabia da origem e era melhor assim. O que fariam se descobrissem? O matariam? Perguntariam como ele fez isso? O queimariam numa fogueira com suspeita de bruxaria?
Estava em desvantagem, como voltaria para casa? E se voltasse, acabaria em um hospício. Como iria explicar essa loucura?
- Dormiu bem? - perguntou Hlíf, deixando as roupas no criado mudo.
