13 - Estereotipia, manias e Cacoetes

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Os dias passaram rápido depois disso

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Os dias passaram rápido depois disso.

Para variar meus pais estavam ocupados de mais para se importar com o que eu fazia da minha vida, então conseguia ir trabalhar tranquilamente.

Aprendi muito bem a gerenciar meu dinheiro e o deixava em uma conta para que rendesse, fazendo uso apenas da metade da minha mesada para economizar mais ainda. Entretanto algo me incomodava muito...

Mesmo com o nosso acordo de namoro eu mal via Dd, a não ser pelos horários de aula em comum, era como se ele só existisse dentro da escola; então logicamente todos ainda achavam que eu namorada Adrien incluindo os meus amigos. E de certa forma isso me fazia sentir muito estranha.

Lembra que lá no começo da obra eu falei que achava mega nojento a mania do Rodrigo de morder o lápis enquanto a Reader achava um charme? Então... paguei a língua.

De tanto ficar olhando de longe acabei decorando cada mania dele e adorava cada uma delas:

Quando ele estava estressado punha os fones e ficava a tamborilar nas pernas mesmo quando sentado na carteira, mas quando estava tranquilo ele se perdia na música e imitava uma guitarra ou bateria; era engraçado de ver e ficar tentando adivinhar que tipo de música ele gostava.

Quando tinha vergonha ou se sentia inseguro com algo passava as mãos nos cabelos de uma forma muito fofa, mas por outro lado quando se sentia seguro mordia os lábios de um jeito sexy demais.

Sempre que estava pensativo, girava um lápis entre os dedos, e quando estava descontraído sentava em algum lugar que não devia e ficava a balançar as pernas.

― Ta apaixonada viada? ― Ela pergunta na cara lavada, afinal eu estava fazendo as mesmas caras e bocas que Reader.

― Não vou negar que esse jeitinho dele me cativou.

― Não te julgo. Ele é gostoso. E ainda é Brazileiro igual o da Reader. ― Comenta em um tom maldoso enquanto fingia fazer a lição. ― Quero um BR pra mim também. Dizem que são ótimos de cama e tem uma ginga incrível.

― Só pensa putaria é? ― Questiono segurando o riso.

― Claro. Tem outra coisa pra pensar quando se fala de pegar um macho? Em? Quer cafuné e bom papo tenha amigos. Quer um namorado, tem que pensar na foda.

Nem vou debater.

Como sempre, as aulas transcorreram normais e nem tenho o que comentar, e eu me focava ao máximo preocupada com meus planos para o futuro e já marcando alguns simulados de faculdade para treinar e testar.

Por sorte eu não era a única focada em ter um bom futuro do grupo, tinha Dylan o tempo todo comigo como companhia de estudos. Na real quando ele me chamou para fazer estudos extras em casa ou na casa dele eu jurava que era uma cantada, mas não; ele sempre foi muito sério e focado. O fato de ele ser meu vizinho de frente facilitava em muito minha vida, mas depois que os pais dele se divorciaram e ele foi morar com ela isso ficou mais complicado; mas mantivemos os encontros na minha casa e na do pai dele.

Hedonismo de plástico (Editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora