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Noah: JOSH! Corre para a emergência, está chegando um caso grave, preciso de você neste caso—Meu melhor amigo, e chefe pede

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Noah: JOSH! Corre para a emergência, está chegando um caso grave, preciso de você neste caso—Meu melhor amigo, e chefe pede.

—Já estou indo, qual é o caso?—questiono  enquanto coloco minhas luvas.

Noah: Não sei, os paramédicos só disseram que é grave e que só dariam com detalhes, quando chegassem—fala colocando suas luvas.

—A ambulância!—falo avistando-a chegar.

Lamar: Garota, 18 anos tentativa de suicídio—diz um dos paramédicos abrindo a porta da ambulância.

Sabina: A garota aparentemente quebrou o pé, seu braço está torcido, sem dados no corpo, exceto na cabeça, tem um corte em linha reta na nuca, então provavelmente não foi acidente, o corte—diz a segundo paramédica, nos entregando a maca.

—Isso vai ser tenso—suspiro fundamente, encarando a menina.

Ela era delicada, cabelos cacheados, sua boca é rosada e seu rosto tem um semblante relaxado, oque aconteceu para algo tão grave ser a decisão dela?

Uma pergunta que sempre me questiono quando chegam pessoas assim, mas nem sempre trato deles, pois acho os casos meio impactantes de mais para o meu emocional, então procuro evitar casos assim.

Noah e eu levamos a garota até uma das salas disponíveis para trauma, e verificamos se tem algo a mais nela. Achamos roxos que aparentemente não foram feitos sozinhos, e nem por ela, talvez vítima de estupro ou em sua própria casa é espancada.

—Noah, você sabe que eu não trato de casos assim, porque me chamou?—Faço a tal pergunta que tanto me rondava.

Noah: Ela é irmã de Hina, a anestesista conhece?—afirmo—Hina não sabe oque a irmã passa, inclusive já falei com a garota algumas vezes, quando as duas estavam em ligação, imagino que a paciente estava sofrendo abuso domiciliar—ao dizer isto, arregalo meus olhos, olhando para a garota.

—Os batimentos estão diminuindo. CARRINHO DE PARA, AGORA!—grito e logo Savannah aparece—Carrega em 200–uma vez...—De novo—nada, suspiro fazendo massagem cardíaca, vamos princesa faça um esforço, peça pro seu coração bater.

Savannah: UM BATIMENTO! EU VI, CONTINUA BEAUCHAMP—em menos de 50 segundos a garota volta a ter batimentos.

—Urrea, o caso é mais grave do que o esperado—digo vendo o corte na nuca da garota—Precisamos levá-la para cirurgia.

Noah: Savannah, diga a Hina para esperar na recepção em 1 hora—fala enquanto andamos pelos corredores até a sala de cirurgia—A Heyoong deixou nós usarmos a sala dela, já está tudo preparado, então vamos nos limpar e entrar pra operar—diz enquanto entrega a maca com a garota para Nour, a enfermeira.

Hina: ANY?—grita de dentro da sala.

Noah: Droga—murmura enquanto seca sua mão—Vou falar com ela—avisa entrando na sala.

Término de limpar minha mão e entro na sala, Hina está com os olhos marejados enquanto Noah diz para ela se retirar.

—Hina, vá para a recepção, tome um chá, durma um pouco e relaxe porque sua irmã está com os melhores médicos de Washington!—a mesma tenta me dar um sorriso mas suas lágrimas são mais fortes.

Logo ela sai, chorando, abraçada com Savannah.

Noah: Vamos começar—liberamos o tempo e lá vamos nós...

|...|

—E...—faço o ponto final—Fim!

Noah: Eu achava que seria mais fácil, porém foi bem mais difícil do que aparentava ser—diz respirando fundo.

—Urrea, relaxa! A garota vai ficar bem, salvamos a vida dela—todos em minha volta concordam.

Noah: Quer ir lá dar a notícia para Hina ou eu dou?—pergunta lavando as mãos.

—Eu dou, vá comer alguma coisa, pois está pálido! Não como a quantos dias, Noah?

Noah: Uma refeição boa?—afirmo que sim—A uma semana—arregalo meus olhos.

—Hoje vamos jantar no La'Don, e não pode negar, se não irá desmaiar—digo saindo da sala.

Ao chegar na recepção, Hina está sentada já melhor, seu rosto não tem mais traços e caminhos de lágrimas e seus olhos estão mais iluminados.

—Hina, sua irmã já está bem, a cirurgia ocorreu muito bem, e só temos que esperar ela acordar e liberamos ela—A mesma me olha com um grande sorriso e então me abraça.

Microfone: Senhor Beauchamp, o Chefe Urrea está lhe chamando, é uma emergência com a paciente 16–era a irmã de Hina.

Hina: É ela não é?—Se afasta com os olhos marejados.

—Sim...—suspiro sem palavras, eu deveria correr?

Hina: Se você não salvar minha irmã, ela vai te assombrar, loiro—diz se sentando novamente.

—Pode ter certeza que irei salvá-la—após dizer isto saí correndo, em direção ao quarto da garota.

-O toque-Beauany [sʜᴏʀᴛғɪᴄ]Onde histórias criam vida. Descubra agora