DIA SEGUINTE
Sinto como se eu tivesse levado uma porrada na cabeça, ao ponto de me nocautear de imediato e me deixar inconsciente por dias. Eu sabia que não deveria ter bebido aquele conteúdo rosado. Apesar de parecer extremamente gostoso, eu sabia que seria bombardeada por uma dor de cabeça dos infernos.
Mas, fui cair na lábia de Junghwa, que sempre me envolve em furadas e cá estou eu.
Tento abrir meus olhos, mas não consigo. A dor é ainda mais intensa. Contudo, o que me chama atenção não é nem mesmo a dor de cabeça, mas sim, estar presa dentro de braços quentes e firmes. Posso sentir a textura da pele quente encostar em meus seios desnudos e o hálito suave bater contra minha testa.
Meus olhos se arregalam e eu fico com medo. Pela primeira vez em toda minha vida, eu fico com medo de abrir os meus olhos. A dor de cabeça fodida, foi substituída por um medo fodido de olhar o ser humano que me tinha em seus braços.
Mas, depois de tomar a devida coragem, os abro. Minha cabeça se ergue e eu olho para o rosto do indivíduo. Tomando um susto suficiente para me afastar dele.
— Junghwa! — Meu questionamento é assustado. Bato em seus braços com força comedida. Ele ainda dorme, profundamente. Mas, ao sentir meus tapas em seus braços, ele abre os olhos e se senta na cama assustado.
Para depois gemer e colocar as mãos contra a cabeça, apertando com calma e gemendo pela dor.
— Não se bate nos outros assim, Hyun! — Suas mãos bagunçam seus cabelos e ele geme baixo pela dor em sua cabeça. Me sento na cama, cobrindo meu corpo com o lençol e respiro fundo.
— Por que a gente tá pelado? — Junghwa para de massagear a cabeça e volta seu olhar em minha direção, ele parece tão chocado quanto eu.
— A gente tá? — Ele questiona baixo e eu assinto devagarzinho.
— Sim, nós estamos. — Mordo meus lábios e olho ao redor, vendo que nossas roupas estão jogadas em qualquer canto daquele quarto e que elas estão rasgadas.
Pelos céus, o que eu fiz?
— Eu não me lembro de nada, Hyun. — Junghwa pisca seus olhos descontroladamente, olhando ao redor assim como eu.
— Pelo amor de Deus, tem garrafas de bebidas no canto do quarto e camisinha. Junghwa, que porra aconteceu aqui? — Mesmo que eu já saiba a resposta, ainda me permito questionar.
— Não acho que a gente fez o que parece que a gente fez. — Ele diz, a voz toda tremida e engasgada.
— Então, porque diabos estamos pelados? Pelo amor de Deus, eu sabia. — Minha cabeça queima pela dor, mas, as presas eu me levanto da cama. Puxando comigo outro cobertor para cobrir minha nudez.
Eu estou quebrada, magoada e completamente fodida sentimentalmente. Mas, não é possível que eu tenha cedido aos encantos do meu melhor amigo. Nós não faríamos uma coisa dessas, eu não faria uma coisa dessas.
Principalmente por saber dos sentimentos de Junghwa por mim. O vejo apenas como um grande amigo. Um amigo que me ajudou nos melhores momentos, que secou as minhas lágrimas e que me colocou para cima quando eu mais precisei de si.
Pensar na possibilidade de meu inconsciente ter se aproveitado disso, utilizando da bebida, me faz entrar em pane. Não consigo parar de pensar e tentar me lembrar o que aconteceu ontem ao ponto de virmos parar numa cama.
Olho todas as minhas peças de roupas, todas rasgadas. Aos fiapos. O tipo de coisa que alfas fariam. Na pura derrota, solto um suspiro que mais se assemelha com um rosnado. Me viro para Junghwa e o encontro encolhido na cama, sem entender absolutamente nada.
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐀𝐍𝐃 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐈𝐕𝐄𝐍𝐄𝐒𝐒, 𝐩𝐣𝐦.
RomanceX [NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES DESSA OBRA] X [CONCLUÍDA] [EM REVISÃO] Traições, partem corações. Amores, movem o mundo. Perdão, reintegra o que há de bom em si. ▪︎Todos os direitos reservados para @areuphoriamage ▪︎Plágio é crime. Não copie, crie. ▪︎PAR...