pequena

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Noah Urrea
Los Angeles
10:30hrs a.m

Ele está aqui...

Essa frase não sai da minha cabeça
desde que eu vi ele na sala.

Não estou bravo com Josh,
até porque ele não quis matar
aquele-que-não-deve-ser-nomeado
por mim.

Suspiro profundamente e tomo
coragem para abrira porta do
sótão.

Seja forte.

Fiz mais um minuto de meditação
para ter total paciência possível e
abri a porta.

-Sandro?

Perguntei entrando devagar no
lugar incrivelmente arrumado pela
Any

-Noah? Filho!

Ele disse alegremente e correu para
me abraçar. Mas não retribui.

-Como você cresceu! Está um
homem agora! E...você não estava
morto?

Ele disse, me fazendo revirar os
olhos.

-Onde está Heyoon?

Fui direto e grosso. Ele me
olhou com uma especie de raiva
Sobrenatural.

-Deve está se metendo em
encrenca. Aquela vagabunda... Já
deve ter perdido a virgindade a
tempos e...

-Não tem o direito de falar assim
dela.

Falei curto e grosso. Ele me olha
espantado mas logo tomando a
postura.

-Não quando ela é filha de uma
prostituta que você assumiu a
guarda e mente para a Bruna até
hoje. Sendo que ela perdeu o bebê
na mesma época que heyoon nasceu.

Cuspi as palavras em sua cara, o
que fez com que ele me olhasse
com mais raiva ainda.

-Não tem o direito de falar assim
comigo.

Ri da capacidade infeliz que ele
tem de ser escroto.

-Tenho desdo dia que você deixou
de ser meu pai!

Falei, tentando controlar a raiva
que só faz crescer dentro de mim.

-Olha para você. Não era desse
jeito, está mudado. Isso só pode
ser influência do filho da puta do
Beauchamp.

-NÃO FALE ASSIM DELE!

Gritei me segurando para não
mergulhar minha mão na cara
dele.

-Abaixe o tom comigo mocinho. SO
ESTOU FALANDO A VERDADE. ELE
TE PUXOU PARA ESSA VIDA.

-NÃO, ELE NÃO ME PUXOU. EU
QUIS ENTRAR NELA! SE NÃO
FOSSE ELE ESTARIA NA RUA
CATANDO LIXO AGORA!

Ele me olhou assustado e pude ver
ele engolindo em seco.

-Além disso uma pessoa como você,
que nem tem dinheiro para pagar a
droga, não pode falar de mim.

Esfreguei minhas ultimas palavras
na cara dele e sai batendo a porta
com força.

Como eu odeio ele.

Segui para a ala oeste e fui
diretamente para meu quarto.

Sem paciência no momento.

Entrei no meu quarto e bati a porta
com força.

-QUEBRAAAAA!

Ouvi a voz de any do lado de
fora. De onde foi que ela saiu?

Sentei em minha cama e suspirei
pesadamente.

-Minha vida está perfeita demais,
é claro que alguma coisa tinha que
acontecer comigo!

Revirei meus olhos e peguei meu
celular.

Abri a galeria e fui a procura de
minha foto com a heyoon.

Tão pequena e já sofreu tanto...
Alisei o rosto dela na foto e sorri.
Ela tinha 16 anos nessa foto. E eu
18.

Eu tinha buscado ela na escola e
decidimos passar no starbucks com
os amigos dela antes voltarmos
para o inferno que chamamos de
casa.

Levei o celular para minha boca e
beijei a tela.

Quase que instantaneamente Sina
entrou no quarto, parando assim
que me viu.

-Fazendo?

Ela me olhou confusa e se
aproximou.

-Estava vendo uma foto minha e da
minha irmā.

Falei sorrindo para ela e olhando a
foto novamente.

-AAAA sim! Minha cunhadinha! Ela
é bonita?

Ela perguntou animada e se sentou
ao meu lado.

-Muito...

Falei sorrindo para a foto
novamente.

-Posso ver ela?

Assenti e mostrei a foto. Sina
parece ter entrado em um transe
de fofura ao vizualizar a foto.

-Ela é linda. Vocês se amavam
muito né?

Ela perguntou e eu assenti
suspirando.

-Só de pensar que ela pode estar
sofrendo com minha suposta
morte.

Sina me olhou em compreensão e
me abraçou.

No inicio eu realmente pretendia
me matar. Mas algo aconteceu. Mas
precisamente, heyoon aconteceu.

Quando ela me tirou do carro, eu
estava acordado, mas não estava
com forças para falar ou abrir os
olhos e em seguida apaguei por
completo.

Depois acordei no hospital e a
médica me relembrou tudo o
que aconteceu. Entāo, para eu
não sofrer mais (porque tenho
certeza que era isso que meus pais
queriam), arranquei todas as coisas
que me prendiam na maca e fui
atrás de algum corpo morto.

Depois de muito esforço para
levar o corpo até o quarto onde eu
estava, o prendi aos esquipamentos
e fugi.

Caminhei por horas até chegar
na porta da mansão, onde fui
acolhido.

-Tudo bem Sina! Já passei por coisa
pior...

Falei dando de ombros e
retribuindo o abraço que ela me
dava.

-Só espero poder algum dia abraçar
ela denovo.

Suspirei sentindo as lágrimas
escorrendo por meu rosto.

-Você vai!

Ela pegou meu rosto e me beijou.
Um beijo com ternura, amor e
compreensão. Tudo o que preciso
no momento.

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Talvez nosso encontro de irmãos esteja chegando perto!

Espero que tenham gostado

Xoxo Bibi e dudis 💋

Protegida || Adaptation HeyoshOnde histórias criam vida. Descubra agora