My Urrea III

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Sina Deinert

_Ninguém está autorizado de subir aqui. _O policial negro de olhos escuros e cabelos cacheados explicava porém meus olhos paralisaram e eu só conseguia olhar pra Dytto que estava agarrada ao meu bebê.

_Meu bebê. Ela está com meu bebê. _Eu não conseguia acreditar no que estava vendo.

_Aquela criança é sua filha? _O policial perguntou e eu confirmei com a cabeça. _Fica tranquila que...

_Precisamos de informações médicas para provar que o bebê é dessa garota mesmo. _Um policial ruivo e sério se intrometeu na conversa. _E você levanta os braços. _Ele ordenou e o Josh que acabara de abaixar os braços levantou novamente.

_Por que eu mentiria? _Eu perguntei com a voz arrastada.

_Pelo mesmo fato de que aquela garota falou que aquela criança é dela. _Ele apontou pra Dytto.

_Eu estou com roupas de hospital, acabei de sair da cama hospitalar, do meu repouso pra observar vocês duvidarem de mim. _Eu enxuguei algumas lágrimas teimosas que caíram sobre minha bochecha. _É claro que a bebê é minha. Por favor eu preciso segurar o meu bebê.

_Eu não posso. Eu não posso até ter as devidas provas de que aquela criança é sua. _Ele foi frio. _Assim como você fala que é sua, pode ser da outra. _Ele deu de ombros.

_É claro que o bebê não é daquela vagabunda. _A Shiv se alterou.

_Olha o linguajar garota. _O mesmo policial repreendeu a Paliwal que revirou os olhos. _Vai lá embaixo Pedro, aproveita e procura algum médico que tenha Provas de quem é a mãe daquela mini criatura. _Ele falou bufando.

_Eu já estou abalada o suficiente e o senhor ainda chama a minha filha de "mini criatura"? _Eu falei tentando olhar para o policial e pra Dytto ao mesmo tempo. _Eu não permito isso.

_E a única pessoa que pode chamar a filha da Sina de "mini criatura" sou eu. _O Josh invadiu a conversa abaixando os braços mais uma vez.

_Da próxima vez que você abaixar os braços ou me desrespeitar eu coloco uma algema no seu braço e só solto quando você estiver na frente do Juiz. _O ruivo ameaçou.

_Eu vou resolver as coisas lá embaixo. _O outro policial que se chamava Pedro falou. _Se a senhora quiser pode me acompanhar e me mostrar quais médicos te ajudaram a dar a luz....

_Eu vou ficar, eu não posso abandonar a minha filha. _Eu tentei dar um passo mas o policial ruivo me impediu. _Ela é minha, eu juro que ela é minha. _Eu chorava aos prantos.

_Se a Dyaba fosse a mãe, por que diabos ela iria ameaçar a se jogar com a filha? _A Shivani falou aborrecida. _Que droga.

_Ok. Você vai com o Pedro e vai me trazer o médico que te ajudou a parir. _O Ruivo ordenou. _E pra a moça da boca porca.... _Ele se referiu a Shiv. _Já ouviu falar de parto subir pra cabeça? _Ele arqueou uma sobrancelha. _Se não, eu aconselho ler sobre.

_Por que vocês não pegam a criança da mão daquela louca? _O May perguntou com os braços ainda levantados.

_É arriscado. Se fizermos qualquer movimento inesperado ela pode se jogar.... _O Pedro explicava. _...E não é isso que queremos.

_Será que eu poderia ir com vocês? _O Morris perguntou. _A Sina está muito abalada, talvez ela não consiga se concentrar em quem estava no quarto na hora do parto. Eu não estava mas acho que lembro.

_Se ela não se lembra é porque não... _O ruivo interrompeu sua fala ao cravar os olhos na cintura do Josh. Quando ele se aproximou alguém o chamou.

365 days ☆Noart (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora