HP&TVD Imagine

Tom Riddle?

A próxima vítima do terrível mistério que se propagava em Hogwarts foi Hermione Granger e depois disso as coisas para os amigos da menina começaram a ficar mais sérias.

Harry decidiu se livrar do diário que o tinha deixado com uma pulga atrás da orelha, como ninguém mais sabia que ele possuía o artefato do tal Tom Riddle, foi fácil se desfazer dele.

Porém, foi somente Harry se livrar do diário que sua "irmã" o encontrou. Anne ficou feliz ao achar um caderno em branco, estava mesmo precisando de outro lugar para seus desenhos visto que seu portfólio já estava cheio.

Em uma noite, sentada no sofá da sala comunal da grifinória, Anneliese rabiscava a cena que acontecia a poucos metros dela. Os gêmeos Weasley estavam jogando xadrez bruxo contra Rony, ambos fazendo o papel de um só e mesmo assim sendo derrotados.

De repente, quando a loira pensou estar satisfeita com o resultado, letras começaram aparecer na ponta da página, uma das únicas partes em branco. 

"Você é talentosa." 

Anne estranhou, mas decidiu ficar quieta e tentar responder. Virando a página escreveu o que queria como se já tivesse feito isso antes.

"Obrigada."

"Sou Tom Riddle, dono do diário."

"Não sabia que era um diário, desculpa desenhar nele."

"Como se chama?"

Anneliese Potter ou Mikaelson? Pensou qual último nome deveria assinar as coisas agora, mas não conseguiu decidir.

"Anneliese P. M."

Depois do ocorrido as conversas com o diário só ficaram mais frequentes, Tom pedia para que ela desenhasse e como aquilo era o que Anne mais gostava de fazer, não negava. 

Tudo acabou quando Tom pediu para ver a garota no banheiro da Murta que Geme. Naquele instante ela estava conversando com Ginny Weasley e então pediu para que ela fosse junto. 

Anneliese não achou que seria um problema e quando Ginny notou que o diário que a amiga tinha em mãos era o diário que encontrou pelo castelo e a obrigou fazer coisas horríveis já era tarde demais. 

Ambas foram pegas e levadas para a câmara secreta. A notícia não demorou para se espalhar, Murta fez questão de ser rápida. 

Audrey foi correndo para Harry e Rony quando soube que sua irmã provavelmente estava na câmara secreta prestes a ser morta.

– Eu sei que vocês sabem mais do que vão me falar que sabem, mas precisamos dar um jeito de tirar Anne – Olhou para Rony – E a irmã do Rony de lá.

– Por que você sempre aparece bem nas piores horas? – O ruivo fazia uma careta e foi respondido com uma pior.

– Mione tentou nos avisar, o bicho que tem lá embaixo é um basilisco.

Rony e Audrey não entenderam, mas estavam com adrenalina demais no corpo para se importarem. Harry começou a andar.

– E acho que sei onde a entrada da câmara fica.

Potter correu e os dois que sobraram o seguiram, estavam quase lá quando o professor Gilderoy os impediu. Não viram outra saída a não ser contar ao homem o que haviam descoberto, sem mais o professor resolveu acompanhá-los com um plano "brilhante" em mente.

A entrada da câmara estava exatamente onde Harry achava que estava. Os quatro entraram e só não avançaram todos pois Gilderoy foi tentar passar para a outra parte de seu plano, apagar a memória dos alunos e sair dali dizendo que foi tarde demais para as meninas sequestradas.

Felizmente a única memória que foi apagada foi a do próprio professor, mas devido a um quase desabamento do lugar, só Harry e Audrey conseguiram prosseguir. 

No lugar final eles encontraram Ginny e Anne caídas no chão junto com um homem. Homem que descobriram ser o próprio Tom Riddle. 

Após uma conversa bem esquisita sobre o que Tom queria e quem ele realmente era, o basilisco foi solto fazendo Harry e Audrey ficarem atentos. 

Mikaelson tentou pegar sua irmã e correr, mas quem estava mais próximo a ela era Ginny, fora que Tom havia dito que tinha tirado quase toda a energia que precisava da ruiva.

A morena então arrastou a menina para longe na tentativa de atrasar Riddle, enquanto a cobra gigante focava no Potter. 

Ginny estava desacordada, mas com um girar de sua varinha Audrey conseguiu fazer com que ela a acompanhasse mais rápido. 

– Droga, crianças idiotas – Tom encarou Anne esticada no chão – Vamos ver se você é útil mesmo…

Tom concentrou o poder nela e sentiu que começava a funcionar, ele só precisava ficar focado por alguns minutos e o basilisco facilitaria as coisas.

Com o basilisco finalmente morto graças a ajuda de Fawkes, a Fênix de Dumbledore, Audrey, Harry e Ginny (ainda desacordada) voltaram para onde Anneliese estava a encontrando sem mais ninguém. 

– Voldemort conseguiu.

– Ela tem que estar viva! – Mikaelson correu até a irmã se agachado ao lado dela – Nelie, acorda agora! – Checou os batimentos, estavam em ordem, fracos, mas em ordem – Tá respirando.

– A gente tem que sair daqui, vamos. 

Harry ajudou Ginny e Audrey a irmã gêmea. Todos foram em bora com a assistência de Fawkes, da câmara direto para a enfermaria.

Mais uma vez Harry salvou o ano, mas Voldemort tinha escapado outra vez. 

– Ele sabe que nós três estamos vivos – Anne conta já acordada em uma das camas da enfermaria. 

– Agora não tem mais jeito – Harry mostra decepção.

– Como ele sabe do que você está falando, Anneliese? – Audrey estava furiosa.

– Eu tive que contar para ele, Rony e Mione… 

– Impressionante – Revirou os olhos.

– Vocês estão bem? – É a primeira coisa que Hermione pergunta ao ser acordada da petrificação.

– Hermione! – Harry, Anne e Rony comemoram sorrindo. 

Conversaram por um tempo atualizando Granger, mas a todo momento uma das pessoas ali pareceu muito aflita. 

– Não vamos contar para ninguém, Audrey – Ronald tenta.

– Não importa mais, quem não deveria saber já sabe.

– Mas ele não me matou, ele teve a chance…

– Vai mesmo tentar entender a mente de um psicopata? – A gêmea pergunta e então a outra dá de ombros – Acho que está na hora de você conhecer a mamãe e o papai. 

– Só se Harry for junto – Anne aperta a mão do garoto e todos encaram Mikaelson.

Audrey concordou com a cabeça e logo Mione mudou de assunto. O ano letivo estava quase ao fim, mas as novidades longe de terminar.