Meu quarto, meu mundo.

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O refúgio de um deprimido,
mundo de um desiludido.
O mais escuro e silencioso covil,
de um vilão nada vil.

Eu fujo da minha família,
fujo das reclamações por elas concedidas,
fujo da fuga das lágrimas entristecidas.

Escrevo linhas de comédia perdida,
mágoas mal resolvidas.
Mas para eles, 
não há nada além de baboseiras escritas.

As vezes o que faço é poesia,
as vezes, linhas com vida,
as vezes rabiscos sem empatia,
as vezes escrevo o retrato da vida,
mas depende do dia.

O sombrio do meu quarto é meu abraço,
os sorrisos que escrevo são cortados,
o amor que eu faço é enganado,
final feliz, é coisa de retardado
E eu sou um idiota inusitado.

Poesias LunaresOnde histórias criam vida. Descubra agora