Capitulo 4:

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N/A: oieee!!! Mil desculpas por não postar capítulo ontem, não deu tempo de escrever :((( vou tentar deixar esse cap mais comprido pra compensar e vou continuar tentar postando todos os dias!!
Além disso, os parágrafos desse cap vão ficar zoados por umas horas depois de postado, pq eu tô no celular e preciso arrumar no computador KKKKKK
De qualquer jeito, espero que estejam gostando da Y/N e da OC!!! Aproveita a leitura xD

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"Uma... proposta?" S/N pensou, confusa. Não era a primeira vez que havia sido capturada, longe disso, eram os ócios do ofício, mas era a primeira vez que a capturavam sem a intenção de matar. No entanto, ela não sabia o que aconteceria se ela recusasse a tal proposta. Talvez a matassem, talvez a liberassem. Pareceram bem violentos quando a capturaram.
- E o que acontece se eu recusar a proposta? - S/N disse, soprando os cabelos C/C do rosto. Ainda se encontrava deitada em cima da mesa, presa.
- Você nem escutou a proposta ainda, S/N - o garoto loiro de moletom apontou - não seria muito sensato recusar sem nem ouvir, correto?
A garota parou por um instante. Realmente não havia ouvido a proposta, mas não se importava. As propostas nunca vinham a seu favor, e ela não confiava em ninguém.
Perante seu silêncio, o homem de cabelos negros que a capturou se sentou em uma das cadeiras, apoiando a cabeça em uma das mãos.
- Espero que isso seja um sim. Agora Erwin, fala logo a porra da proposta. Eu tenho mais coisa para fazer.
- Seja mais delicado, Levi - "então esse é o nome do homem" S/N pensou - de qualquer jeito, por favor escute com atenção o que tenho a dizer.
"Acho que já percebeu que fazemos parte de uma máfia, S/N. Há algum tempo ouvimos falar de você, por conexões com outras corporações. De qualquer modo, sabe a situação em que está, não sabe?" Erwin explicou.
S/N sabia. Há duas semanas, uma das máfias mais poderosas do mundo havia colocado sua cabeça, viva ou morta, valendo em torno de R$10.000.000,00 em recompensa no mercado negro. Após isso, sua vida se tornou um inferno. Fotos de seu rosto foram vazadas, por isso passou a usar máscara, e ela mal podia dormir, sempre recebendo ataques surpresa em casa. "Na honestidade", S/N pensou, "não sei nem como continuo viva a esse ponto."
- Sim, acredito estar ciente do meu... hum... problema - a garota confirmou. Percebeu que a maioria dos presentes na sala franziram a testa, confusos. Provavelmente não sabiam do que Erwin falava, mas o mesmo não pretendia informá-los. Isso acabaria causando mais confusão, e não seriam a favor da proposta.
- Entendo. E tem sido extremamente difícil, imagino. Não é o tipo de situação que alguém conseguiria passar sozinho.
S/N já tinha noção de onde isso chegaria. Agora se aceitaria ou não, dependeriam dos termos. E também se ela considerava a máfia deles forte. Se não, não haveria ninguém no mundo que a convencesse.
Com uma confirmação de cabeça, Erwin abriu um pequeno sorriso.
- E é aí, S/N, que entra a nossa proposta, já deve ter percebido que é de mão dupla. Você se junta a nossa máfia, nos ajudando, e oferecemos proteção a você. E então, o que acha?
Todos na sala arregalaram os olhos ao mesmo tempo. Juntar-se a máfia? A mulher era uma assassina que mal conheciam, e eles a receberiam assim, de braços abertos? Eram incontáveis os danos que ela causaria se por exemplo, fizesse um ataque à noite. Não, não, era impensável.
- Erwin... eu ouvi direito? - Armin perguntou, se aproximando dele - tenho certeza que pensou muito na decisão, mas...? Entende o que quero dizer, não? Não estou questionando suas habilidade, S/N, longe disso, mas sim nossa segurança.
- Sem ressentimentos - os olhos C/O da garota voltaram para Erwin - até porque concordo. Como eu saberia que não vão simplesmente me matar depois de me usarem?
- Confie em mim, se quiséssemos matá-la, além de ricos - Erwin disse cautelosamente, não queria revelar nada a mais - estaríamos em paz com organizações extremamente poderosas.
- Entendo seu ponto. Mas não vejo porque precisariam de mim, de qualquer jeito. Odeio ficar presa a ideais de organizações, eu trabalho sozinha, Erwin.
- Sei que gosta de trabalhar solo, mas isso é algo que melhoraremos com o tempo. Precisamos de você porque além de suas ótimas técnicas de luta, planejamos uma infiltração em uma localização poderosa. Não posso dar detalhes do plano, sem que aceite a proposta, infelizmente. Sei que entende.
- Tem mais algum termo que eu deva saber? Odiaria ter problemas com regras no futuro - S/N disse, levantando uma sobrancelha. Se não ofereciam ameaça para ela, não via ponto em matá-los. E as chances de ela morrer durante um ataque solo contra uma organização eram altíssimos.
- Como qualquer membro da máfia, terão dias de treinamento obrigatório. Isso serve para aperfeiçoar habilidades e melhorar o que não sabe fazer. Além disso, fora as regras básicas do tipo 'Não mate nenhum colega' - ele disse fazendo aspas com os dedos - não há mais nada de relevante, acredito.
- E o que acontece se eu discordar? - S/N questionou, mesmo já planejando concordar.
- Acho que ambos percebemos que não há nada para discordar aqui. Mas se realmente for burra e tomar a decisão por impulsividade, discordando, não podemos fazer nada a não ser deixá-la ir.
- Entendido. De qualquer maneira, me sinto inclinada a aceitar a proposta.
Com isso, Erwin abriu um sorriso, seguido por algumas sobrancelhas levantadas de alguns companheiros. O garoto de coque torceu completamente o rosto, não se incomodando de esconder seu desconforto, enquanto a garota de mechas vermelhas apenas abriu um sorriso divertido, com as sobrancelhas levantadas. Os outros mantiveram suas expressões.
- Fico lisonjeado, S/N. Por favor, os outros, voltem ao trabalho. Levi, você fica. Precisamos discutir alguns termos da estadia.
E com isso, saíram.

A Mafia (Levi x Leitora)Onde histórias criam vida. Descubra agora