Miraculous: Mémories

Capítulo Um;

Uma brisa frienta percorria nesta manhã de fevereiro em París, poucos pássaros, folhas de árvores para todo lado e uma Marinette parcialmente atrasada para seu primeiro dia de aula.

E ela não estava tão animada, era seu último ano letivo no Colégio Françoise Dupont, uma das melhores instituições de ensino que tinha por lá, e assustava o fato de provavelmente se separar de suas amizades no ano seguinte.

Mas era coisa para se pensar depois.

Apressada para pegar a última condução, ela se arruma na velocidade da luz e sai de casa sem comer ou se despedir de seus pais que ja estavam trabalhando, apenas deixa um bilhete avisando.

Correndo pelas ruas de París, ela disca um número em seu celular, ligando logo em seguida.

— Alya por favor me diz que você ainda não está no colégio e que pode salvar minha alma. Eu acabei de perder o ultimo ônibus!! – diz a azulada eufórica em cogitar andar 4km até lá.

— Por sua sorte, compartilhamos o mesmo atraso de primeiro dia.– Ela ouve uma voz vinda de seu lado, Alya. — Guarda o celular e sobe na moto, vamos!.

Marinette passa o caminho inteiro elogiando a melhor amiga e dizendo o quanto a ama por salvar sua pele naquele momento, óbvio que o universo seria bom com ela nesse ano.

Nada poderia dar errado.

( ... )

Andando rapidamente pelos largos corredores a fim de achar sua sala, a mestiça e sua amiga logo encontram e dão duas batidinhas na porta, ouvindo um "pode entrar", e assim é feito.

— Atrasadas moças, justo no primeiro dia?– diz a Srta. Bustier– Andem, sentem logo.

— Obrigada professora.– Diz Alya.

As duas então se viram para a classe buscando uma carteira vazia, Marinette sorri aos seus amigos antigos caminhando até uma mesa vazia, e logo tem o sorriso desmanchado e uma cara de espando se forma ao ver a pessoa sentada a frente de sua mesa.

Seu ex-melhor amigo, ou podemos dizer, Adrian Agreste.

Ela fica parada encarando o loiro, que a olha de maneira confusa e incomodada. Por quê? depois de seis longos anos? Marinette pensa confusa com aquela situação que nem se deu conta de estar parada por uns vinte segundos.

— Não vai se sentar?– a voz do garoto a desperta, uma voz rouca e um pouco grossa. Bem diferente da ultima vez que ela ouvi-ra.

A azulada apenas concorda com a cabeça e se apressa para se acomodar em sua carteira arrumando suas coisas na mesa e olhando para o garoto em sua frente.

( ... )

A aula passa lenta, um turbilhão de perguntas sem respostas se formam em sua cabeça, Marinette busca entender o que está acontecendo mas sem sucesso nenhum.

Ela conheceu Adrian quando tinha apenas sete anos de idade, ele havia a ajudadona encontrar seu brinquedo perdido pela praia, e desde então, viraram melhores amigos.

Eles saiam juntos, um ia na casa do outro, brincavam e contavam quantas estrelas tinham no céu.

Aos dez anos, Marinette começou a gostar de seu melhor amigo, de uma maneira inocente e pura, mas ela não conhecia esse tipo de sentimento, afinal, era uma criança. Aos doze, se "declarou" para o loiro, e um dia depois ele e sua família sumiram do mapa.

Adrian havia ido embora de París, levando consigo uma resposta, um tchau e um coração partido.

Marinette conseguiu superar essa paixão por ele aos quinze anos, cercada de amizades, outros sentimentos foram a tomando.