Capítulo 4

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NOAH URREA

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NOAH URREA

Acordo sentindo bastante dor, levanto e saio do quarto, ainda meio perdido eu vou até a cozinha, vendo duas senhoras

- oi

- oi.. Meu Deus!

- eu to bem

- menino você ta muito machucado, me deixe cuidar disso

- ah não precisa, onde está o JB? Preciso falar com ele

- ah você é o novo empregado?

- é... - suspiro

- JB saiu cedo, ainda não chegou, mas são dez e meia, doze horas eles chegam pra almoçar

- eles?

- sim, os garotos e as garotas

- tem meninas?

- sim, acha que esse tráfico não tem garotas, tem sim, olhe meu filho, só trabalho aqui porque JB me paga muito bem, eu tenho dois filhos pra cuidar e não tenho outro lugar pra trabalhar, se não, nem aqui eu estava

- sou Noah

- Rosa - ela sorrir - essa aqui é Maria - aponta pra outra senhora que mexia algo no fogão

- bom eu vou subir, licença - subo pro meu quarto

Me sento na cama e olho pra câmera que tinha na frente da minha porta, fecho ela e me sento na cama

O que eu vou fazer agora?

Não tenho nada pra fazer, não posso sair daqui, acho que nem pra escola eu vou mais

Fico olhando a janela, era como se fosse um morro, era um morro

Saio do quarto e decido explorar a casa, ando por um corredor, abro uma porta e vejo que era um quarto, tinha três camas, saio e vou no outro, tinha 3 quartos assim

Vou em outro, tento abrir mas a porta estava trancada, abro outra e vejo um banheiro, outra porta trancada

Sai andando pela casa, era bem grande, cheguei a um ponto de quase me perder

Escutei vozes, voltei pra sala e vi muita gente, tinha várias garotas, três garotos e JB

- não cara, se liga, aquele cara estava querendo me enrolar dizendo que pagou mano, meti bala - uma garota loira fala

- não é pra ter pena, não pagou mata - JB fala

- e o Marco? Pagou? - uma garota de cabelo longo perguntou

- digamos que sim, ele mandou o filho dele, o novo empregado que falei hoje, acredita que o moleque tentou fugir? - todos riram

- e o que você fez?

- óbvio que peguei ele no flagra né, o engraçado foi ele andando devagar - JB ri - e depois me desafiou, mas meti a porrada

- eu tinha matado - uma garota mais baixa fala

𝐍𝐀 𝐓𝐄𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎 | 𝗻𝗼𝘀𝗵 | ᵐᵖʳᵉᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora