Dia de tensão. parte 1

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- Kate? Kate! Levante já dessa cama, vai se atrasar!
- Já vou mãe!
- Agora! Não tenho tempo para suas graças!

E assim começa meu dia, com minha mãe no meu pé às 5h da matina. Ninguém merece.
Hoje tenho alguns exames pra fazer, e além de acordar iper cedo ainda terei de ficar em jejum até sabe-se-la que horas.

-Katherine Sulivan, levante já dessa caça!
- Já levantei senhora Sulivan. - digo aos berros.

Mais fico mais 5 minutos ali, forçando meu corpo a sair do seu estado dormente, levanto, vou até o banheiro, tomo uma ducha em menos de 3 minutos e escovo os dentes, volto ao meu quarto, coloco uma saia florida um pouco acima do joelho, uma blusinha justa ao corpo na cor rosa e uma sapatilha preta com alguns detales de pedras, prendo meu cabelo jogado pro lado, pois está muito rebelde hoje, não gosto muito de maquiagem, mais passo um baton rosa e um rimel pra não ficar tão apagada, me olho no espelho e logo em seguida no celular para ver a hora, são 5h 22m, ainda tenho tempo.
Olho pra minha cama com uma certa frustração, dobro às cobertas e estico a colcha, não está perfeito mais está bom. Então minha mãe entra no quarto, ele não é muito grande, mais é agradável, tem minha cama de solteiro, um sofá para duas pessoas de baixo da janela, meu quarda-roupas de duas portas e uma cômoda, alguns livros em cima a cômoda que são meus bebês.

- Filha, já esta pronta? Temos que ir.
- Sim mãe, só preciso pegar minha bolsa com os documentos, aliás, estou com fome.
- Sinto muito. Mais agilize, não quer ser a última a ser atendida quer?
- Não. - digo num tom deprimente.
- Não esquece de passar o perfume.
- Ah, claro. Obrigada.
- Estou esperando la em baixo.
- Ok.

Pego minha bolsa dentro do guarda-roupas e passo perfume, desço às escadas, passo pela cozinha e vejo que minha mãe deixou a mesa arrumada pro meu pai, afinal, vamos demorar pra voltar, vou até a sala e ela já está com a chave do carro na mão, ela sabe que odeio fazer exames, e me olha com uma cara que não consegui decifrar, acho que era pena. Olho no celular novamente e já são 5h 37m, a clínica onde vou fazer os exames fica em outra cidade, mais a viajem não é longa, mais minha mãe gosta de chegar cedo em todos os lugares.

- Pronta senhora Sulivan?
- Só estava te esperando Kate, vamos.
- Não tenho uma segunda opção?

Ela nem se da ao trabalho de responder, me sento no banco do carona, coloco meus fones de ouvido e seleciono a pasta 'projota', então começa tocar 'chuva de novembro'. Adoro essa música, mais adormeço logo.

- Vamos la boneca, acorde. - ouço novamente minha mãe me acordando.
- Já chegamos? - digo em meio ao bocejo.
- Quase, mais se arrume.

Olho no celular que já não está mais tocando música alguma e são 6h 53m, ual, dormi mesmo.
Retoco meu baton, almento o volume do rádio do carro que está em uma rádio chamada 'T', está dando notícias sobre o clima. Mais não presto muita atenção, apenas olho para o horizonte, às grandes construções desta cidade, coisa que na minha não tem, cidadezinha pouco desenvolvida. Enfim o carro para, olho pra frente e vejo o letreiro:

CLÍNICA SAN THOMAS - LONDRINA PR

- Estou com fome. - digo.
- Calma filha, assim que tirarem sangue pro exame te levo em algum lugar pra comer.
- Ok! - e solto um suspiro.

Entramos juntas na clínica, tipo juntas mesmo, no mesmo instante, minha mãe está tão bonita, simples e bela, como sempre, está usando uma calça jeans preta, um camisão azul lindo e uma sandália, seus lindos e longos cabelos cacheados estão soltos, simplesmente linda, e percebi que graças a sua pontualidade somos às primeiras a chegar na clínica, uhuul.

- Espere ali, já volto. - ela aponta para alguns bancos num canto da clínica.
Apenas me direcciono até lá, a clínica e grande e fria, digo não só a temperatura, ela tem um aspecto frio, paredes todas brancas, sem nenhum detalhe, nada além do letreiro idêntico ao do lado de fora embora em tamanho menor, escrita vermelha e formal.
Alguns minutos depois minha mãe volta com uma enfermeira, ela parece muito simpática e está sorridente, está toda de branco, o.que é normal eu acho, e seus cabelos negros estão presos em um coque muito bem feito, não vejo nenhum fiozinho solto.

- Olá Kate, eu sou a doutora Danielle. - ela diz muito bem humorada, e vejo que não é enfermeira e sim uma médica.
- Ahn, oi, sou Kate. -risos.
- Vamos me acompanhe, vou tirar seu sangue pros exames e você poderá lanchar no andar superior.
- Opa, lanchar eu gosto - risos - já tirar sangue não é muito minha praia.
- Fica tranquila, vai ser rápido.
- Ótimo.

Doutora Danielle é muito simpática, ela me distrai o tempo todo, o que me fez lembrar meu ex namorado, quando eu estava com medo ou ansiosa pra qualquer coisa ele sempre estava do meu lado me distraindo, minha mãe fica na recepção me esperando e eu entro no laboratório, ou sei lá como essa sala se chama, mais ela é mais alegre que o resto da clínica, têm alguns quadros abstratos na parede, e eu gosto desde tipo de arte.

( olá queridos leitores, por hora é tudo, ainda hoje porém mais tarde concluo esta parte da história.
Mais antes de ir, gostaria de recomendar outra história de um amigo meu. Desde já agradeço aos que lerem e aceito críticas construtivas. Beijos de luz.
~ Jackie.
recomendo:
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