9

128 8 0
                                    

Como você conheceu Hermione Granger, com detalhes

____________________///________________

   Nunca tinha pensado no quão importante era estudar, decorava o que tinha que escrever em uma prova, tirava nota boa e então seguia sua vida.

   Nem mesmo acreditava em bruxaria e contos de fadas se não fossem escritos em livros de fantasia, achava bobagem que outros acreditassem, ou loucos por imaginar tal ideia. Porém, a coisa que mais temia era estar enganada.

   Morava em uma cidade do Brasil, gosta de leitura.

   Esses pensamentos de magia e bruxaria ficaram mais frequentes quando acontecimentos estranhos aconteciam com você, objetos voando, pratos se quebrando ou televisões explodindo. Mal sabia que seu pai era bruxo. Achava que era normal assim como todos a sua volta.

   Nunca conhecerá a família de seu pai pois lhe contaram que eles moravam muito longe, não desconfiava já que não chama o seu interesse coisas de família.

   Em um dia qualquer chegou uma carta, achando que era conta entregou a seus pais despreocupadamente, sua mãe abriu ela com seu pai curioso ao lado. Estava andando em direção á seu quarto quando seu pai a chamou na cozinha, pensou no que teria feito errado. E então ele colocou a mão em seu ombro e perguntou:"Você acredita em magia?". Seu rosto estava mais claro do que de costume, lhe entregaram a carta e leu rápido e atentamente sem deixar o mínimo detalhe passar. "Você foi aceita na escola de magia de Hogwarts", era o que estava escrito. Os dois estavam muito orgulhosos de você, mas estava tão apavorada que desmaiou na cozinha.

   Faria em poucos minutos 1 hora que estava no trem, lhe explicaram que ele passava no mundo todo para buscar as crianças para a escola e pouquíssimas são aceitas. Estava ali com sua mala pesada, roupa gigante com alunos. Estava sendo transferida para Hogwarts no seu 2° ano de estudo.

   Não era tão ruim quanto imaginava, as paisagens eram bonitas, o trem se locomove rapidamente, olhava túneis incríveis e pessoas de diferentes lugares.

   Quando chegou a plataforma Nove e Meia em Londres estava dormindo sendo acordada pelo barulho do trem parando. A sua mala estava ao seu lado para ninguém sentar, até uma pessoa falar para tirá-la e que estava ocupando espaço.

- Pode tirar a sua mala? Está ocupando espaço

- Senta em outra cadeira... Tem outras - olhou em volta vendo que elas estavam sendo ocupadas rapidamente  - Ou em outro vagão

- Mas eu quero sentar nesse - resmungou ele ainda esperando você tirar a sua mala, atrapalhando todos passando para os outros vagões

- Vai ficar querendo! - provocou

   Ignorou totalmente o menino, se ele tocasse na sua mala ele levava um soco, simples assim.

- O que está ocorrendo aqui? - perguntou uma menina de cabelos castanhos que estava com sua mala de rodinha

- Ela não deixa eu sentar ao lado dela

- Posso por favor sentar do seu lado? - a menina perguntou educadamente

- Claro! - tirou a mala da cadeira e ela sentou

- Quê?! Eu queria sentar aí! - o menino se manifestou

- Ela pediu educadamente ao contrário de você - provocou

   O menino saiu com muita raiva enquanto a menina olhava a janela que estava ao seu lado, mantinha um rosto calmo, ao contrário de todos em volta que estavam muito agitados. Ela se manifestou quando o silêncio entre nós estava começando a ficar desconfortável.

- Qual seu nome? - perguntou

- [nome completo]. E qual seu nome?

- Hermione Granger, vim da Inglaterra.

- Brasil.

- Sério? Sempre quis ir pra lá. Tem um livro que fala da magia o que aconteceu lá em 1818...

   E assim nós ficando falando sobre magia até um menino chamado Neville Longbottom pedir ajuda para procurar seu rato e Hermione aceitou.
Fiquei ali olhando as árvores passarem até ela voltar; demorou um pouco mas ela voltou e me puxou pelo pulso levando minha mala na outra.

   O seus cabelos voavam enquanto corria fazendo-a ficar muito bonita. A minha mala balançava sutilmente em sua mão enquanto a outra segurava fraquinho o meu pulso. Ela parecia focada em uma cabine.

- Chegamos! - ela abriu a porta com um espaço vazio, uma janela imensa. Ela viu a expressão de desentendida no rosto - Poderemos conversar melhor aqui...

- Nossa é bem bonito! - disse para não ficar em um silêncio constrangedor.

- Sim é bem bonito! - ela me olhou e logo desviou para a janela - É a única cabine vazia, então aqui será melhor do que o vagão principal.

- Verdade, vai ser bem melhor - olhei para ela - Mas então! Você também foi transferida?

- Não, não. Não encontrei meus amigos nos vagões, até eu encontrar você quase socando um menino por uma cadeira - ela deu uma risada abafada, entramos e nos sentamos nas cadeiras.

- Em minha defesa ele estava pedindo pra apanhar, no meu país se alguém te irrita tu já manda o foda-se! - falei e ela continuou rindo.

   E assim começou a nossa amizade, em um dia qualquer em um vagão para a escola de bruxaria, um menino irritante e a educação dela em querer sentar ao meu lado - mesmo eu não querendo.

Harry Pottah - Imagines(Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora